Saiba quem foi Anas al-Sharif, mártir da liberdade de expressão, assassinado por Israel
Regime sionista assassinou jornalistas que denunciam o genocídio na Palestina
247 – O jornalista palestino Anas al-Sharif, de 28 anos, correspondente da emissora Al Jazeera na Faixa de Gaza, foi morto no domingo (10) em um ataque aéreo israelense direcionado contra a tenda onde trabalhava, em Gaza. A informação foi divulgada pela própria emissora, sediada no Catar.
Segundo a Al Jazeera, o ataque ocorreu poucos minutos após o repórter publicar, em sua conta no X (antigo Twitter), um vídeo e uma mensagem sobre a intensificação dos bombardeios na região. Sua última postagem dizia: "Bombardeamento incessante. Por duas horas, a agressão israelense sobre Gaza se intensificou".
Morte em ataque direcionado
O diretor do Hospital Al-Shifa, em Gaza City, confirmou que al-Sharif foi morto junto a outros quatro profissionais da emissora: o colega Muhammad Karika e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa. A emissora classificou o caso como um ataque israelense direcionado, evidenciando a escalada de violência contra jornalistas que cobrem o genocídio na Palestina.
A morte do repórter provocou reação do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), que denunciou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) vinham conduzindo uma "campanha difamatória" contra o profissional antes de sua execução.
Acusação sem provas
O Exército israelense divulgou um comunicado acusando al-Sharif de ser “um terrorista que se passava por jornalista da emissora qatariota Al Jazeera” e de liderar uma célula do Hamas. No entanto, Israel não apresentou qualquer evidência verificável para sustentar a acusação, reforçando a percepção de que a morte foi parte de uma política sistemática de silenciamento de vozes críticas e de intimidação à imprensa que denuncia crimes de guerra. O genocídio perpetrado pelo regime sionista de Israel já assassinou impunemente mais de 60 mil palestinos, sem qualquer reação efetiva da comunidade internacional.
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