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Regime sionista toca o terror contra população palestina com ordem de evacuação em Gaza

Israel ameaça realizar ataque devastador e exige expulsão da população de Gaza

Israel promove destruição em Gaza (Foto: Dawoud Abu Alkas/Reuters)

247 - O exército israelense ordenou nesta terça-feira (9) que moradores da Cidade de Gaza abandonem suas casas, enquanto prepara uma nova ofensiva militar, informa a Reuters. O anúncio aumentou o clima de pânico no maior centro urbano da Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 1 milhão de palestinos.

Segundo a Reuters, a medida acontece após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alertar que, se o Hamas não libertar os últimos prisioneiros sob seu controle, Israel lançará um “furacão poderoso” de ataques. A ordem de retirada orienta os habitantes a se dirigirem para Al-Mawasi, em Khan Younis. 

Pânico e resistência da população

A evacuação provocou pânico e confusão entre os moradores, muitos dos quais já haviam sido deslocados várias vezes desde o início da guerra em outubro de 2023. Parte da população considera deixar o norte, mas a maioria afirma que não há destino seguro.

 “Apesar do bombardeio da semana passada, resisti em partir, mas agora irei ficar com minha filha”, relatou Um Mohammad, de 55 anos, mãe de seis filhos.

Pressão internacional e negociações de cessar-fogo

A ofensiva ocorre em meio a tentativas de mediação. O Catar pressiona líderes do Hamas a aceitarem a proposta de cessar-fogo formulada pelos Estados Unidos, apresentada em reuniões em Doha. Representantes do movimento de resistência afirmaram ter recebido ideias americanas para um possível acordo e disseram estar discutindo alternativas com mediadores.

O chanceler israelense Gideon Saar confirmou que Israel aceitou a proposta feita pelo atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entretanto, a intensificação das operações em Gaza pode dificultar a concretização do acordo.

Crescente isolamento diplomático de Israel

Enquanto isso, cresce a pressão internacional contra o regime sionista. Vários países europeus anunciaram que irão reconhecer oficialmente a Palestina durante a Assembleia Geral da ONU, marcada para este mês. O governo israelense rejeita a medida e insiste no desarmamento do Hamas. 

Netanyahu reafirmou que Israel não tem alternativa a não ser derrotar o Hamas, acusando o movimento de recusar a rendição e a deposição de armas. Já o Hamas declara que não se desarmará sem a criação de um Estado palestino independente.

Balanço da guerra e impacto humanitário

Desde o início da atual fase do genocídio em 7 de outubro de 2023, as Forças Armadas israelenses assumiram o controle de 75% da Faixa de Gaza. Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 64 mil palestinos já perderam a vida e quase toda a população foi deslocada, vivendo em meio à destruição e à fome.

Com a escalada das tensões e a iminência de uma nova operação terrestre, cresce a apreensão da comunidade internacional sobre o futuro de Gaza e os riscos de agravamento da crise humanitária.

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