Palestina pede proteção ao Conselho de Segurança da ONU em meio a agravamento da crise em Gaza
Ministério das Relações Exteriores palestino denuncia crimes de guerra e cobra ação urgente da comunidade internacional
247 - O Ministério das Relações Exteriores e dos Expatriados da Palestina apelou nesta segunda-feira (25) ao Conselho de Segurança da ONU por mecanismos eficazes que garantam a entrada irrestrita de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pela agência Prensa Latina, que destacou o alerta sobre a gravidade da crise após mais de 22 meses de genocídio.
Na declaração oficial, a chancelaria palestina responsabilizou diretamente o governo de Benjamin Netanyahu “pelos crimes de genocídio, deslocamento, fome e anexação”. O texto ainda criticou a comunidade internacional pela “incapacidade de impedir tais crimes” e pelo atraso na aplicação da Carta da ONU, do direito internacional e das resoluções aprovadas pelo próprio Conselho de Segurança.
Denúncia contra violações em Gaza e Cisjordânia
Segundo o comunicado, o exército israelense “viola sistematicamente os direitos humanos, impõe um cerco sufocante e assassina a população civil em Gaza”. Na Cisjordânia, o governo israelense é acusado de dar sinal verde para a escalada de violência de “gangues extremistas de colonos judeus”, ampliando a insegurança na região ocupada.
Na semana anterior, o Ministério das Relações Exteriores palestino já havia pedido medidas imediatas da comunidade internacional para interromper a ofensiva israelense e alertado sobre os riscos de uma possível reocupação da Faixa de Gaza. Além disso, condenou os planos de anexação promovidos pelo governo Netanyahu, que incluem a apropriação de terras e a expansão de assentamentos judaicos na Cisjordânia.
Chamado à comunidade internacional
O comunicado reforça que “todas as medidas de ocupação unilateral são ilegais e não conferem legitimidade perante as Nações Unidas”. Em outro trecho, a chancelaria insistiu na necessidade de mobilização global:
“Reiteramos nosso apelo por uma ação global decisiva para proteger a oportunidade de implementar a solução de dois Estados e acabar com os crimes de genocídio, deslocamento forçado, fome e anexação contra nosso povo”, destacou o texto.
O pedido palestino ao Conselho de Segurança chega em um momento de crescente tensão e deterioração humanitária em Gaza, cenário que amplia a pressão sobre a ONU e sobre governos que defendem uma solução política para o conflito.
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