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Flotilha internacional parte de Barcelona em protesto contra o genocídio em Gaza

Ativistas como Greta Thunberg e Thiago Ávila desafiam bloqueio naval de Israel e denunciam massacre contra o povo palestino

Flotilha humanitária, incluindo Greta Thunberg, parte da Espanha para Gaza 31/08/2025 REUTERS/Nacho Doce (Foto: Nacho Doce)

247 – Uma flotilha de dezenas de barcos carregados com ajuda humanitária para Gaza partiu do porto de Barcelona na noite desta segunda-feira (1º), após ter sido obrigada a retornar mais cedo devido ao mau tempo. As informações foram divulgadas pela agência Reuters.

A ação integra a Missão Global Sumud Flotilla, que não apenas busca romper o bloqueio naval imposto por Israel desde 2007, mas também se consolida como um grande protesto internacional contra o genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino. Ao deixarem o porto, alguns barcos soaram suas buzinas, enquanto ativistas presentes gritavam: "Palestina livre, livre".

Uma mobilização global pela Palestina

Entre os participantes estão a sueca Greta Thunberg, referência mundial na luta contra a crise climática, e o ator Liam Cunningham, de Game of Thrones. A presença de figuras de alcance internacional amplia a repercussão da iniciativa, cujo objetivo é denunciar ao mundo o massacre contínuo em Gaza e pressionar pela responsabilização de Israel.

Tel Aviv justifica o bloqueio naval como uma medida para impedir o contrabando de armas ao Hamas. Porém, organizações internacionais de direitos humanos denunciam que tal bloqueio serve, na prática, para estrangular a população civil palestina. Israel classificou missões semelhantes — incluindo uma com Thunberg em junho — como supostas operações de “propaganda” em apoio ao Hamas.

Uma tragédia humanitária sem precedentes

Com quase dois anos de guerra e mais de uma década de isolamento, Gaza vive sob uma crise humanitária devastadora: falta de alimentos, medicamentos e insumos básicos. A comunidade internacional vem alertando que as condições impostas configuram crimes de guerra e agravam ainda mais a tragédia humanitária.

A saída da flotilha de Barcelona é, portanto, mais do que uma tentativa de entrega de suprimentos: trata-se de um ato de resistência e denúncia contra o genocídio, que busca ecoar globalmente a necessidade de uma solução política justa para a Palestina.

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