Ataques contra Israel continuam sem trégua, afirma comandante da Guarda Revolucionária do Irã, após bombardeio de Trump
Major-general iraniano destaca intensificação das ofensivas contra o regime sionista mesmo após bombardeios dos Estados Unidos ao Irã
247 – Em um momento de elevada tensão no Oriente Médio, o comandante das Forças Aeroespaciais da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC), major-general Mohammad Pakpour, declarou neste domingo (22) que os ataques contra Israel não serão interrompidos, a despeito dos ataques dos Estados Unidos ao Irã nesta madrugada. A declaração foi feita durante uma reunião com altos oficiais da IRGC. A reportagem é da agência iraniana Tasnim News.
“Estamos em uma encruzilhada crítica”, afirmou Pakpour. Ele destacou que as unidades da Força Aeroespacial da IRGC vêm realizando operações contínuas contra o que chamou de “regime sionista”, interferindo diretamente na sensação de segurança entre os israelenses. “As ofensivas perturbam a calma entre os sionistas”, declarou o comandante, que também exaltou a crescente solidariedade entre o povo iraniano diante da agressão israelense.
Segundo a Tasnim News, o conflito atual teve início no dia 13 de junho, quando Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos nucleares, militares e residenciais no Irã. Os bombardeios provocaram a morte de mais de 400 iranianos — entre eles, destacados comandantes militares, cientistas nucleares e civis. O governo iraniano classificou a ofensiva como uma “guerra de agressão não provocada”.
Em resposta, o Irã deu início à chamada Operação Verdadeira Promessa III, conduzida pelas forças aeroespaciais da IRGC. Até o dia 22 de junho, segundo o comandante Pakpour, já haviam sido realizadas vinte ondas de ataques com mísseis contra território israelense como parte da retaliação militar.
Além do aspecto militar, Pakpour também ressaltou o impacto interno das ações israelenses. “Há uma união crescente entre os iranianos frente à agressão do inimigo”, afirmou o comandante, ao destacar o papel da resistência nacional como fator de coesão social.
A escalada entre os dois países aumenta o temor de um conflito regional ainda mais amplo, em um cenário que já conta com múltiplos atores e tensões latentes. A ofensiva israelense, ao atingir áreas sensíveis do Irã, gerou reações imediatas do governo e das forças armadas, que agora afirmam estar em plena mobilização.
O governo do Irã tem sustentado que os ataques fazem parte de uma política de dissuasão e defesa de sua soberania, enquanto Israel alega estar atuando para conter ameaças existenciais. A situação segue em rápida evolução, e novos desdobramentos são aguardados nos próximos dias.
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