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Além de assassinar pela fome, Netanyahu também corta a água de Gaza em seu holocausto

Mais de 75% dos poços de água da Faixa de Gaza estão fora de serviço após bombardeios israelenses, segundo a Al Jazeera

Protesto contra Netanyahu (Foto: Sputnik)

247 – A escalada da ofensiva israelense contra a população da Faixa de Gaza atinge novos patamares de crueldade, no genocídio e no holocausto promovido por Benjamin Netanyahu. Além da destruição de áreas residenciais, hospitais e da limitação ao acesso a alimentos, o governo de Benjamin Netanyahu também corta a água, aprofundando o sofrimento humanitário no enclave palestino. As informações foram divulgadas pela emissora Al Jazeera, com sede no Catar, e reproduzidas pela agência TASS.

Segundo o canal, os ataques israelenses já destruíram quilômetros de redes de abastecimento, o que resultou na paralisação de mais de 75% dos poços centrais de Gaza. Um porta-voz da prefeitura afirmou: “As pessoas em Gaza estão realmente sofrendo agora com a escassez de água. Estão recebendo menos de um quarto das suas necessidades diárias”.

Contexto do holocausto e do genocídio

A crise se agrava em um cenário de violência que se intensificou em 7 de outubro de 2023, quando o movimento palestino Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, matando moradores de comunidades na fronteira e fazendo reféns. Em resposta, Netanyahu iniciou um processo de genocídio e holocausto, sob o argumento de eliminar as estruturas políticas e militares do Hamas.

No entanto, a dimensão dos ataques contra a população civil transformou Gaza em palco de um verdadeiro massacre. Organizações internacionais e especialistas em direitos humanos apontam que o bloqueio de alimentos, energia e agora de água configura um crime contra a humanidade.

Propostas internacionais ignoradas

Diante do agravamento da crise, a Casa Branca chegou a divulgar um plano que previa cessar-fogo imediato, libertação de reféns e a administração temporária da Faixa de Gaza sob tutela externa. Embora Netanyahu tenha declarado apoio inicial ao plano do presidente dos Estados Unidos, reforçou de forma agressiva que Israel “vai terminar o trabalho” caso o Hamas rejeite a proposta.

A combinação entre bombardeios incessantes, bloqueio de suprimentos e corte de água coloca milhões de palestinos em risco extremo, expondo o caráter genocida da ofensiva israelense.

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