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      Sonda de perfuração da Petrobras chega ao Amapá para simulado ambiental na Margem Equatorial

      Embarcação participará de exercício que avalia capacidade de resposta a emergências

      Sonda de perfuração NS-42 (Foto: Divulgação Foresea/Agência Petrobras)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - A sonda de perfuração NS-42, afretada pela Petrobras, chegou na noite da desta segunda-feira (18) ao bloco FZA-M-59, em águas profundas do Amapá. A embarcação será utilizada no simulado da Avaliação Pré-Operacional (APO), etapa final exigida pelo Ibama para concessão da licença ambiental que permitirá a perfuração de um poço na região.

      Localizado a 175 quilômetros da costa do Amapá, o bloco FZA-M-59 integra a chamada Margem Equatorial, considerada uma nova fronteira exploratória de petróleo no país. O exercício, que começa no domingo (24), mobilizará mais de 400 profissionais e recursos logísticos como helicópteros, embarcações de grande porte e a própria sonda NS-42.

      Durante a simulação, o Ibama avaliará a capacidade da Petrobras em cumprir os protocolos previstos nos Planos de Proteção e Atendimento à Fauna e no Plano de Emergência. A inspeção verificará a eficiência dos equipamentos, a agilidade das equipes, o cumprimento dos prazos de atendimento à fauna marinha e a comunicação com autoridades e demais partes envolvidas.

      Experiência semelhante foi realizada em 2023, no litoral do Rio Grande do Norte, antes da liberação para perfuração dos poços Pitu Oeste e Anhangá. A expectativa é de que, caso os resultados sejam satisfatórios, a Petrobras receba autorização para iniciar a perfuração no Amapá.

      A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou a robustez do aparato mobilizado para a operação.  “Atuaremos neste simulado com os rigorosos protocolos de segurança e prontidão que praticamos em todas as atividades da Petrobras. Estamos levando para o Amapá a maior estrutura de resposta a ocorrências já mobilizada pela companhia”, afirmou.

      Ainda segundo Chambriard,  “a confirmação da existência de petróleo poderá abrir uma importante fronteira energética para o país, que se desenvolverá de forma integrada com outras fontes de energia e contribuirá para que o processo de transição energética ocorra de forma justa, segura e sustentável”, disse.

      A Petrobras frisa que sua atuação na Margem Equatorial segue rígidos protocolos de responsabilidade socioambiental. A estatal lembra ainda sua experiência acumulada em operações offshore no Brasil, que lhe garantiu reconhecimento mundial na exploração e produção em águas profundas.

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