Silveira aposta em agilidade do Ibama após leilão bilionário de blocos da Margem Equatorial
Ministro de Minas e Energia diz ter “certeza” de que licenças ambientais sairão com rapidez após arremate de 19 blocos na Margem Equatorial
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que está convicto de que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) agirá com celeridade para liberar os licenciamentos ambientais para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. A afirmação foi feita nesta terça-feira (17) após o leilão promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que arrecadou R$ 989,26 milhões em bônus de assinatura.
“Não podemos continuar a perder oportunidades. Interesse das norte-americanas, Chevron e Exxon, que já operam na Guiana, demonstra que nosso potencial é gigantesco. Tenho certeza de que o Ibama vai agilizar os licenciamentos lá a partir da autorização da Petrobras”, disse o ministro, de acordo com o jornal O Globo.
O leilão colocou à disposição 172 blocos de exploração e resultou na venda de 34 deles, incluindo 19 localizados na cobiçada Margem Equatorial.O certame contou com a participação de nove empresas, com a Petrobras se destacando como protagonista. A estatal arrematou diversos blocos, em muitos casos em consórcio com a ExxonMobil. A atuação conjunta reafirma a estratégia da petroleira brasileira de expandir sua presença na Margem Equatorial, uma fronteira considerada promissora para novas descobertas de petróleo.
Em maio, o Ibama aprovou o plano de proteção à fauna apresentado pela Petrobras, como parte do Plano de Emergência Individual (PEI), necessário para atividades de pesquisa sísmica em blocos localizados na Margem Equatorial. Com essa aprovação, a empresa deu início a vistorias e simulados na área, etapa preparatória para as campanhas de exploração.
Silveira também destacou a importância da arrecadação obtida com o leilão para as finanças públicas em um momento de aperto fiscal. Segundo ele, os quase R$ 1 bilhão arrecadados representam um reforço de caixa relevante.“O resultado vai nos ajudar na arrecadação, ajudando na melhoria das contas públicas. Quase 1 bilhão que não estava previsto para este ano. Isso auxilia o governo a evitar cortes maiores no orçamento, que trariam impacto para saúde e educação”, afirmou.
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