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      “Israel deu vida ao nazijudaísmo”, diz Breno Altman

      Editor do Opera Mundi diz que o sionismo já se equipara ao nazismo em barbárie

      Breno Altman | Gaza (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Em meio a mais um ato de genocídio promovido por Israel na Faixa de Gaza, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, fez duras críticas ao governo de Tel Aviv, associando diretamente o regime sionista ao nazismo. A declaração foi publicada em sua conta na rede social X (antigo Twitter), após a confirmação de mais uma chacina contra civis palestinos. “Os fatos vão demonstrando que a comparação entre sionismo e nazismo é pertinente. Suas práticas são semelhantes às do regime hitlerista: submeter os palestinos à fome, atraí-los com ajuda humanitária para metralhá-los, matar crianças de inanição. Israel deu vida ao nazijudaísmo”, escreveu Altman.

      O contexto da manifestação foi um ataque brutal registrado neste sábado (20), que resultou na morte de pelo menos 73 palestinos, próximo a centros de distribuição de alimentos em Gaza. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde do enclave palestino.

      De acordo com o jornal israelense Haaretz, as Forças de Defesa de Israel (IDF) reconheceram que civis foram mortos durante a ação militar, mas alegaram que os disparos tinham como objetivo “remover uma ameaça imediata às forças”. 

      Ainda segundo o Ministério da Saúde de Gaza, a maior parte das vítimas estava no norte do território, onde pelo menos 67 civis perderam a vida. Mais cedo, a Defesa Civil local já havia alertado sobre o agravamento da crise alimentar, diante do cerco militar imposto pelo governo israelense e da impossibilidade de acesso seguro a alimentos e água potável.

      O massacre repercutiu mundialmente e reacendeu as críticas ao genocídio praticado contra o povo palestino. Movimentos internacionais de direitos humanos vêm denunciando há meses o bloqueio total imposto por Israel à Faixa de Gaza, que, além de bombardeios incessantes, submete a população palestina a condições subumanas de fome, sede e doenças.

      Especialistas em direito internacional afirmam que o extermínio deliberado de civis em situação de vulnerabilidade extrema, como crianças e famílias em busca de comida, configura crime de guerra e crime contra a humanidade. Ainda assim, o governo israelense segue ignorando as resoluções das Nações Unidas e ampliando as operações militares contra áreas civis.

      A declaração de Breno Altman, comparando o regime sionista ao nazismo, provocou reações nas redes sociais. Defensor histórico da causa palestina, o jornalista tem criticado com frequência a cumplicidade das potências ocidentais, que, segundo ele, “alimentam e financiam o apartheid e a limpeza étnica contra o povo palestino”.

      A brutalidade mais recente reforça o alerta de organizações internacionais que denunciam um colapso humanitário em Gaza. Com centros médicos bombardeados, crianças morrendo de fome e distribuição de alimentos sendo atacada por forças israelenses, o episódio deste sábado se soma a uma longa lista de atrocidades que expõem, cada vez mais, o isolamento político e diplomático de Israel diante da comunidade global.

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