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      Diálogo entre Lula e Putin ganha destaque na mídia chinesa

      Líderes discutiram guerra na Ucrânia, esforços de paz e cooperação no BRICS

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin. Grande Palácio do Kremlin, Rússia - Moscou. (Foto: Ricardo Stuckert/PR )
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou neste sábado (9) por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia, os esforços internacionais de paz e a cooperação bilateral no âmbito do BRICS. O diálogo foi divulgado pelo Palácio do Planalto e pelo Kremlin, e noticiado pela agência Reuters. A repercussão também chegou à mídia chinesa, com destaque no jornal Global Times.

      Segundo informações do governo brasileiro, Putin compartilhou detalhes de suas recentes conversas com os Estados Unidos e de “esforços recentes de paz entre a Rússia e a Ucrânia”. A ligação foi solicitada pelo líder russo, e ambos reafirmaram o compromisso de aprofundar a parceria estratégica entre Brasil e Rússia, além de ampliar a coordenação política e econômica no BRICS.

      A Reuters destacou que a conversa se insere em uma série de contatos que Putin manteve nos últimos dias com outros chefes de Estado, em preparação para um encontro previsto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima semana. Na sexta-feira anterior, o presidente russo também conversou com líderes da China, da Índia e de países da Ásia Central e da Europa para atualizá-los sobre seu diálogo com Washington a respeito do conflito na Ucrânia.

      O Global Times lembrou que, dias antes, o conselheiro especial da Presidência brasileira, Celso Amorim, conversou por telefone com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi. Durante a ligação, o chanceler chinês reafirmou o apoio de Pequim ao Brasil na defesa de sua soberania, na proteção de seus direitos de desenvolvimento e na resistência a práticas de intimidação comercial. Wang também defendeu que China e Brasil fortaleçam a coordenação para consolidar o consenso do Sul Global em prol de um cessar-fogo e da retomada de negociações de paz, por meio do grupo “Amigos da Paz”.

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