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      China reage a críticas de Canadá, Nova Zelândia e União Europeia sobre Hong Kong

      Comissariado chinês denuncia acusações de hipocrisia e defende legalidade da Lei de Segurança Nacional de Hong Kong

      Região administrativa de Hong Kong (Foto: Xinhua)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O Global Times informou que o Escritório do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (HKSAR) reagiu com veemência, na noite de sexta-feira, às recentes declarações de políticos do Canadá, da Nova Zelândia e da União Europeia sobre a situação dos direitos humanos e do Estado de Direito em Hong Kong. Segundo o órgão, as acusações estrangeiras são “irresponsáveis” e desconsideram princípios legais básicos e práticas internacionais.

      De acordo com o comunicado publicado no WeChat oficial do Comissariado, a porta-voz enfatizou que as críticas feitas às prisões de indivíduos classificados como “perturbadores anti-China” são infundadas. “Esses políticos fizeram acusações falsas contra a polícia da HKSAR, que agiu dentro da lei ao deter elementos que ameaçam a segurança nacional. Eles difamam abertamente o Estado de Direito e as condições de direitos humanos em Hong Kong, além de atacar de forma gratuita a Lei de Segurança Nacional”, afirmou.

      A representante chinesa destacou ainda que as atividades ilegais relacionadas ao chamado “Parlamento de Hong Kong”, lideradas por Yuan Gongyi e outros, “constituem uma farsa com o objetivo de subverter o poder do Estado”. Ela reforçou que tais indivíduos “não são democratas, mas infratores da lei e criminosos”. A aplicação extraterritorial da Lei de Segurança Nacional, segundo o comunicado, está em plena conformidade com o direito internacional e com normas globais: “O direito internacional reconhece jurisdições territorial, pessoal e protetiva, sendo que estas últimas refletem a legitimidade da aplicação extraterritorial”, explicou.

      O Escritório do Comissário também lembrou que diversos países ocidentais mantêm legislações de segurança com alcance extraterritorial para combater crimes graves cometidos no exterior. Ao ignorar essas práticas em seus próprios países e atacar a legislação de Hong Kong, os críticos estrangeiros “expõem sua hipocrisia e duplo padrão”, disse a porta-voz.

      Por fim, o órgão reafirmou que a China rejeita a tese de “repressão transnacional” e que não tolerará campanhas de difamação nem tentativas de manipulação política. O Comissariado reiterou apoio ao governo da HKSAR no cumprimento firme de seu dever de proteger a segurança nacional e os direitos e liberdades dos cidadãos, garantindo a implementação duradoura e estável do princípio “Um país, dois sistemas”.

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