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      China reage a ataques dos EUA sobre fornecimento de armas à Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU

      Em reunião no Conselho de Segurança, diplomata chinês rejeita acusações de Washington e defende negociações para encerrar o conflito

      Bandeiras da Rússia e da Ucrânia em foto de ilustração - 01/03/2022 (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A China rebateu com firmeza as acusações dos Estados Unidos sobre supostos fornecimentos de armas à Ucrânia durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU. A notícia foi divulgada pelo Global Times, que destacou a manifestação do embaixador adjunto chinês na ONU, Geng Shuang, na quinta-feira (31), em Nova York.

      Geng classificou como “totalmente inaceitáveis” as alegações norte-americanas de que Pequim estaria contribuindo para a escalada da guerra. “Desde que os EUA insistem em repetir a mesma retórica, considero necessário esclarecer os fatos mais uma vez”, afirmou. O diplomata ressaltou que a China não criou a crise na Ucrânia, não é parte do conflito e nunca forneceu armas letais a qualquer lado. Ele enfatizou que o país mantém estrito controle sobre exportações de itens de uso dual, como drones.

      O representante chinês alertou para o agravamento do cenário no leste europeu. Segundo ele, o aumento do fluxo de armas e munições no campo de batalha prolonga o conflito, amplia riscos de proliferação e causa mais mortes e destruição. Geng chamou atenção para os relatos de uso de robôs de combate por ambos os lados, o que demonstra que a guerra está se tornando um campo de testes para armamentos de nova geração.

      Em resposta às críticas norte-americanas, Geng destacou ainda a hipocrisia de Washington, lembrando que os EUA continuam negociando com a Rússia:

       “Por que é aceitável que os EUA mantenham comércio com Moscou, mas não outros países? Isso é como ‘permitir a si mesmo acender fogueiras enquanto proíbe os outros de acender lâmpadas’.”

      O diplomata reiterou que a China mantém relações econômicas normais com Rússia e Ucrânia, em conformidade com o direito internacional e sem violar quaisquer obrigações. Ele defendeu que o foco da comunidade internacional deve ser promover o cessar-fogo, reduzir tensões e avançar nas negociações de paz, em vez de alimentar confrontos ou transferir responsabilidades.

      Para Geng, a solução da crise exige unidade e cooperação, e não divisão e confronto. Ele concluiu pedindo que os Estados Unidos abandonem “acusações infundadas e jogos de culpabilização”, engajem-se em esforços diplomáticos reais e contribuam para uma paz duradoura na Ucrânia.

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