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      Boris Johnson ataca Pequim e é acusado de vender prestígio político em Taiwan

      Durante discurso no Fórum Ketagalan, ex-premiê britânico alimentou narrativa separatista e afirmou que o Ocidente deveria aprofundar laços com a ilha

      Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson (Foto: REUTERS/Dylan Martinez)
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, participou nesta terça-feira (5) de um fórum em Taiwan e fez declarações críticas à China, acusando Pequim de intensificar atividades militares na região como forma de “intimidação”. Johnson também defendeu que países ocidentais, como Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, aprofundem laços econômicos com a ilha chinesa.

      A visita foi sua primeira à província chinesa e incluiu um encontro com o líder regional, Lai Ching-te. Durante o discurso no Fórum Ketagalan, Johnson afirmou que o Ocidente deveria ter "coragem de não recuar ou ceder diante de Pequim".

      As declarações repercutiram mal em Pequim. Segundo informações publicadas pelo Global Times, acadêmicos chineses classificaram as falas como “irresponsáveis” e interpretaram a viagem como motivada por interesses pessoais. O professor Zheng Jian, do Instituto de Pesquisas sobre Taiwan da Universidade de Xiamen, afirmou que Johnson comprometeu sua integridade pessoal ao se submeter à agenda do Partido Progressista Democrático (DPP), que governa a ilha.

      Ainda de acordo com o Global Times, a presença do ex-premiê ocorre em um momento de dificuldade interna para o DPP, que busca apoio internacional após fracassos eleitorais e desgastes relacionados à guerra comercial com os Estados Unidos.

      O jornal lembra também que, em visitas anteriores de outras figuras políticas ocidentais, como o ex-secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo, houve relatos de pagamentos por parte de empresas locais — o que levanta suspeitas de que a visita de Johnson também possa ter recebido algum tipo de incentivo, embora não haja confirmação oficial.

      Pequim reforça que o princípio de Uma Só China continua sendo a base das relações diplomáticas com países estrangeiros e considera qualquer tentativa de interferência em assuntos internos uma violação desse princípio.

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