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Saiba quais são as empresas brasileiras mais atingidas pela agressão comercial de Trump

Tarifas impostas pelos EUA afetam siderúrgicas brasileiras com operações nos Estados Unidos

Saiba quais são as empresas brasileiras mais atingidas pela agressão comercial de Trump (Foto: China Daily/Reuters)
Redação Brasil 247 avatar
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247 – As siderúrgicas brasileiras Usiminas, Ternium e ArcelorMittal estão entre as mais impactadas pelas tarifas de importação de 25% sobre o aço, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essas empresas possuem operações significativas nos EUA e enfrentam desafios devido às medidas protecionistas adotadas pelo governo americano.

A Usiminas e a Ternium possuem unidades de produção e distribuição de aço nos Estados Unidos, o que as torna vulneráveis às novas tarifas. A ArcelorMittal, embora seja uma multinacional com sede em Luxemburgo, possui operações significativas no Brasil e nos EUA, sendo igualmente afetada pelas medidas, segundo aponta reportagem da Folha de S. Paulo.

Em contrapartida, empresas como a Gerdau e a CSN têm estratégias diferentes. A Gerdau, que possui várias unidades de produção de aço na América do Norte, destacou que suas operações nos EUA podem se beneficiar das políticas protecionistas de Trump, já que a produção local não estaria sujeita às tarifas de importação. As ações da Gerdau subiram mais de 3% após o anúncio das tarifas. Já a CSN, que tem maior exposição ao mercado brasileiro, registrou uma queda de 0,5% em suas ações, refletindo preocupações sobre o impacto das tarifas em suas exportações para os EUA. 

As tarifas impostas por Trump têm gerado críticas de grupos empresariais e políticos nos EUA, que alertam para possíveis aumentos nos preços ao consumidor e complicações nas cadeias de suprimentos. Associações comerciais de diversos setores, incluindo bens de consumo, petróleo e automotivo, expressaram preocupações sobre os efeitos negativos dessas medidas protecionistas. 

No Brasil, as tarifas elevam temores de inflação, especialmente após o Banco Central ter adotado uma postura considerada branda sobre o assunto. Ex-diretores do BC argumentam que o cenário é inflacionário e que a mensagem da instituição está fora do tom diante das atuais circunstâncias. 

As empresas brasileiras afetadas estão avaliando estratégias para mitigar os impactos das tarifas, incluindo a possibilidade de aumentar a produção em suas unidades nos EUA ou buscar mercados alternativos para suas exportações.

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