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      Mercado reduz projeção de inflação para 2025 pela 13ª vez seguida

      Expectativas também recuam para os anos seguintes, enquanto IPCA de julho registra alta puxada por energia elétrica

      Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília - 27/03/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A estimativa do mercado financeiro para a inflação oficial do país caiu novamente, segundo o Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (25). De acordo com a apuração da Sputnik Brasil, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,95% para 4,86% em 2025, marcando a 13ª semana consecutiva de queda.

      O levantamento mostra que a expectativa para 2026 também recuou pela sexta semana seguida, passando de 4,40% para 4,33%. Já para 2027 e 2028, as projeções caíram para 3,97% e 3,8%, respectivamente.

      Esses números estão em linha com o novo sistema de meta contínua de inflação adotado no início de 2025. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, considerada cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%.

      Inflação em julho: habitação pressiona, alimentos aliviam

      Apesar da melhora nas projeções, os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a inflação continua pressionada em alguns setores. O IPCA de julho registrou alta de 0,26%, ligeiramente acima de junho (0,24%).

      O grupo Habitação foi o maior responsável pelo avanço, com alta de 0,91% e impacto de 0,15 ponto percentual no índice geral. A energia elétrica residencial teve peso decisivo, subindo 3,04% e respondendo por 0,12 ponto percentual da inflação do mês.

      No sentido oposto, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou deflação de 0,27% em julho, acumulando o segundo mês consecutivo de queda. Em junho, já havia recuado 0,18%, depois de nove meses seguidos de alta.

      Com os resultados de julho, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 5,23%, acima da meta de 3% definida pelo CMN. No acumulado de 2025, a alta é de 3,26%.

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