<p><b>247 </b>- O valor da cesta básica apresentou queda em 22 das 27 capitais brasileiras entre agosto e setembro, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os recuos mais expressivos ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%), São Luís (-3,15%) e Teresina (-2,63%).</p>
<p>De acordo com a pesquisa, publicada pela Conab e pelo Dieese, a redução foi impulsionada por alimentos como tomate, arroz, batata e café em pó, que apresentaram queda significativa de preços no varejo.</p>
<h2><b>Diferenças regionais e valores médios</b></h2>
<p>Em setembro, os menores custos médios da cesta básica foram registrados em Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17), Salvador (R$ 601,74), Natal (R$ 610,27) e João Pessoa (R$ 610,93). Já o maior valor foi verificado em São Paulo, onde a cesta atingiu R$ 842,26. As capitais do Norte e Nordeste mantêm valores mais baixos em razão da composição diferenciada da cesta.</p>
<p>Segundo Edegar Pretto, presidente da Conab, a queda dos preços reforça o impacto das políticas públicas voltadas à produção e ao abastecimento. “A redução do custo da cesta básica em boa parte das capitais é sinal importante de que as políticas do Governo do Brasil de abastecimento e apoio à produção de alimentos estão funcionando. A Conab e o Dieese trabalham para garantir transparência nos preços e contribuir com ações que assegurem comida de qualidade e a preços justos na mesa das famílias brasileiras”, afirmou.</p>
<h2><b>Produtos em destaque</b></h2>
<ul>
  <li><b>Tomate:</b> teve queda em 26 capitais, variando de -47,61% em Palmas a -3,32% em Campo Grande, impulsionada pelo aumento da oferta da safra nacional. Apenas Macapá registrou alta de 4,41%.</li>
  <li><b>Arroz:</b> ficou mais barato em 25 capitais, com destaque para Natal (-6,45%), Brasília (-5,33%) e João Pessoa (-5,05%). A safra recorde 2024/25 garantiu oferta interna, mesmo com exportações aquecidas. Vitória apresentou alta de 1,29%.</li>
  <li><b>Açúcar:</b> caiu em 22 capitais, com redução de até -17,01% em Belém. Goiânia e João Pessoa foram exceções, com ligeira alta.</li>
  <li><b>Café em pó:</b> apresentou queda em 14 capitais, lideradas por Rio de Janeiro (-2,92%) e Natal (-2,48%). Porém, subiu em São Luís (5,10%) e Campo Grande (4,32%).</li>
  <li><b>Batata:</b> registrou queda em dez capitais, especialmente Brasília (-21,06%). O avanço da safra de inverno foi determinante. Belo Horizonte destoou com aumento de 3,07%.</li>
  <li><b>Carne bovina de primeira:</b> apresentou comportamento misto: caiu em 11 capitais, como Macapá (-2,41%) e Natal (-1,13%), mas subiu em 16, com destaque para Vitória (+4,57%).</li>
</ul>
<h2><b>Análise trimestral</b></h2>
<p>No recorte de julho a setembro, 25 capitais apresentaram queda acumulada no preço da cesta básica. Fortaleza liderou com -8,96%, seguida por São Luís (-6,51%), Recife (-6,41%) e João Pessoa (-6,07%). Apenas Macapá (+0,94%) e Campo Grande (+0,63%) registraram alta no período.</p>
<h2><b>Expansão da pesquisa</b></h2>
<p>Desde agosto, a coleta da Conab e do Dieese passou a abranger todas as 27 capitais brasileiras, ampliando a cobertura anterior de 17 cidades. A parceria fortalece a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Abastecimento Alimentar, oferecendo um retrato mais amplo da variação de preços que impacta diretamente as famílias brasileiras.</p>

Redação Brasil 247

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Economia

Efeito Lula: custo da cesta básica cai em 22 capitais em setembro

<p><a href="https://www.infomoney.com.br/economia/boletim-focus-projecoes-06102025/"><b>Por Felipe Moreira, do Infomoney</b></a> - As projeções de mercado para a inflação e câmbio neste ano foram revisadas novamente para baixo nesta segunda-feira (06), segundo o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central. A estimativa para o IPCA caiu de 4,81% para 4,80%, enquanto a previsão para o dólar passou de R$ 5,48 para R$ 5,45.</p>
<p>Já projeção do Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 2,16%.</p>
<p>Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano ficou em 15% pela décima quinta semana seguida.</p>
<h2><b>Inflação</b></h2>
<p>A projeção para 2026 ficou em 4,28%, enquanto para 2027, a estimativa ficou em 3,90%. Já a estimativa para 2028 permaneceu em 3,70%.</p>
<p>Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 1,02% para 0,96%, enquanto a estimativa para 2026 ficou em 4,20%. Para 2027, a projeção de inflação ficou em 4%, enquanto para 2028 caiu de 4% para 3,98%.</p>
<p>As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 subiu de 4,77% para 4,81%. As projeções para 2026 ficaram em 3,97%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa subiu de 3,69% para 3,70%.</p>
<h2><b>Câmbio</b></h2>
<p>Para 2026, a estimativa passou de R$ 5,58 para R$ 5,53, enquanto a projeção para 2027 ficou em R$ 5,65. Para 2028, a estimativa permaneceu R$ 5,56.</p>
<h2><b>PIB</b></h2>
<p>Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2026 ficou em 1,80%. A projeção permaneceu em 1,90% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 82 semanas.</p>
<h2><b>Selic</b></h2>
<p>A projeção para 2026 ficou em 12,25%. A estimativa para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 41 semanas.</p>

Sede do Banco Central, em Brasília - 17/12/2024

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Mercado corta projeções para inflação e câmbio em 2025, diz Boletim Focus

<p><b>247 - </b>Em entrevista concedida nesta sexta-feira (3) à TV Liberal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil vive um momento de recuperação econômica, marcado pelo aumento da massa salarial, maior renda dos trabalhadores e novos investimentos da indústria. Para o presidente, a combinação de inflação controlada e juros mais baixos é essencial para garantir crescimento e geração de empregos.</p>
<p>Segundo Lula, o cenário atual é resultado de políticas que ampliaram o poder de compra da população e incentivaram a retomada de setores estratégicos. "Nós estamos recuperando o poder de compra do povo, o poder de fabricação da indústria automobilística, de investimento. Fazia anos que eles não faziam investimento e já anunciaram investimentos de R$ 190 bilhões para os próximos anos. É uma colheita extraordinária", declarou.</p>
<h2>Inflação em queda e renda em alta</h2>
<p>O presidente destacou que a inflação se mantém em torno de 5%, com tendência de queda, o que, segundo ele, reforça a estabilidade econômica e o fortalecimento da renda dos brasileiros. "É a maior massa salarial, a maior renda do trabalhador, a inflação em 5%, com viés de cair cada vez mais", afirmou.</p>
<p>Lula ressaltou que a combinação de preços controlados e aumento da renda garante melhores condições de vida à população e amplia as perspectivas de crescimento do mercado interno.</p>
<h2>Crítica à taxa de juros</h2>
<p>Apesar dos avanços, o presidente voltou a criticar o nível da taxa de juros, que considera ainda elevado diante do atual contexto econômico. Ele defendeu novas reduções para estimular a economia de forma mais ampla.</p>
<p>"Temos um problema com a taxa de juros, que está alta. Vamos ter que cuidar para que ela abaixe um pouco mais", disse Lula, enfatizando que a queda dos juros é fundamental para ampliar investimentos, gerar empregos e impulsionar o desenvolvimento social.</p>
<p>Para ele, não há alternativa fora desse caminho: "A gente precisa ter consciência de que inflação baixa e juros baixos significam crescimento, geração de empregos, melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. E disso eu não abro mão."</p>
<p>Com esse discurso, Lula reforçou sua agenda de crescimento com inclusão social, sinalizando que a prioridade de seu governo continua sendo conciliar estabilidade econômica com avanços sociais permanentes.</p>

Guilherme Levorato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 26/08/2025

Lula: "inflação baixa e juros baixos significam crescimento"

<p><b>Bruno de Freitas Moura, repórter da Agência Brasil - </b>A valorização do real frente ao dólar e as quedas sucessivas nos preços dos alimentos fizeram o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisar para baixo a projeção de inflação para 2025. A estimativa passou de 5,2% para 4,8%.</p>
<p>A previsão se refere à chamada inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).</p>
<p>Em agosto, o IPCA marcou deflação (queda de preços) de 0,11%, e uma alta acumulada (inflação) de 5,13% em 12 meses.</p>
<p>A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos ─ ou seja, de 4,5%, no máximo.</p>
<h2>Fatores</h2>
<p>De acordo com as pesquisadoras do Ipea Maria Andréia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira, autoras da <a href="https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/wp-content/uploads/2025/09/250929_cc_68_nota_24.pdf">Carta de Conjuntura</a>, “o ambiente inflacionário brasileiro apresenta sinais de maior moderação, embora siga desafiador”.</p>
<p>O IBGE mostrou que os preços dos alimentos caíram em agosto, pelo terceiro mês seguido. Dessa forma, o Ipea revisou a expectativa desse grupo para o fim do ano, passando de uma inflação de 6,7% para uma de 4,4%.</p>
<p>Um dos motivos para o recuo nos preços verificados nos últimos meses é a expansão da oferta, com previsão de safra recorde.</p>
<p>As pesquisadoras ressaltam, no entanto, que uma explicação mais importante é que a apreciação do câmbio – desvalorização do dólar ante o real ─ reduziu pressões sobre alimentos, bens industriais e combustíveis. No último trimestre, citam as autoras, o real se valorizou cerca de 5%.</p>
<p>Por causa do mercado de trabalho aquecido, o Ipea não reduziu a projeção de inflação em relação aos preços dos serviços, mantida em 6,2%. “Mesmo diante de uma leve desaceleração da atividade econômica na margem, o mercado de trabalho segue bem apertado”, afirmam as autoras.</p>
<p>O IBGE divulgou nesta terça-feira (30) que a taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, a mais baixa da série histórica, iniciada em 2012.</p>
<h2>Convergência</h2>
<p>O Ipea é um órgão vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento e atua na elaboração de análises para formulação de políticas públicas. A revisão da projeção do IPCA acompanha <a href="https://www.bcb.gov.br/content/ri/relatorioinflacao/202509/rpm202509p.pdf">a avaliação do Banco Central (BC), que anunciou na última quinta-feira (25) revisão de 4,9% para 4,8%</a>.</p>
<p>As projeções do Ipea e do BC se aproximam à do mercado financeiro, que espera inflação de 4,81%, conforme o Boletim Focus, pesquisa do BC com instituições financeiras, divulgada na segunda-feira (29).</p>
<h2>Juro alto</h2>
<p>As pesquisadoras apontam que o processo de redução da inflação no Brasil avança, “mas ainda de maneira bem gradual e com custo elevado em termos de política monetária”.</p>
<p>A política monetária é o uso que o Banco Central faz da taxa básica de juros, a Selic, que está em 15% ao ano desde junho de 2025. É o patamar mais elevado desde julho de 2006 (15,25%).</p>
<p>Uma face do juro alto é o efeito contracionista, que combate a inflação. A elevação da taxa faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas ─ e desestimula investimentos, uma vez que pode valer mais a pena manter o dinheiro investido, rendendo em juro alto, do que arriscar em atividades produtivas. Esse conjunto de efeitos freia a economia.</p>
<h2>Rendas menores</h2>
<p>O Ipea reduziu também a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 4,9% para 4,5%. Também apurado pelo IBGE, o INPC mede o custo de vida das famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Uma das diferenças para o IPCA é que o INPC atribui mais peso a gastos como alimentação.</p>
<p>Utilizado para corrigir salários de algumas categorias e também na fórmula de reajuste anual do salário mínimo, o INPC de agosto acumula 5,05%.</p>

Guilherme Paladino

Ipea acompanha BC e reduz projeção de inflação para 4,8% em 2025

<p><b>247 - </b>O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reconheceu nesta segunda-feira (29) que a taxa Selic está em um nível elevado, mas reforçou que a prioridade da instituição é garantir a convergência da inflação para a meta de 3%. As declarações foram dadas durante evento promovido pelo Itaú, em São Paulo.</p>
<p>Segundo Galípolo, o papel da autoridade monetária é assegurar estabilidade de preços, mesmo que isso implique a manutenção de juros altos por mais tempo. “A gente continua observando para ver se os juros estão em um patamar suficiente para convergir à meta. O comando que o Banco Central recebe é para botar a inflação em 3%. Você vai dosar o remédio em função do indicador que você está olhando, e o indicador que a gente está olhando é a meta”, afirmou.</p>
<h2>Juros altos e expectativas</h2>
<p>O presidente do BC disse que a atual política monetária busca conter a “desancoragem das expectativas”, que, segundo ele, preocupa a instituição. “O Banco Central jamais falou algo diferente, que 15% não é uma taxa alta".</p>
<p>Galípolo afirmou ainda que a instituição pretende manter os juros elevados enquanto for necessário. “Ao Banco Central cabe ancorar, buscar a convergência da inflação à meta, colocar os juros restritivos pelo período que for necessário. A gente pretende manter esse patamar por um tempo prolongado para garantir essa convergência”, disse.</p>
<h2>Suavização da economia</h2>
<p>O dirigente destacou que o cenário projetado pelo BC é de uma desaceleração gradual da atividade econômica, vista como condição para o cumprimento da meta de inflação. “O que a gente vem assistindo é um cenário da projeção original que o BC vinha fazendo, de suavização do ciclo econômico depois de quatro anos. Esse é um cenário que vem subsidiando aquele cenário base: uma desaceleração ordenada. É importante que o Banco siga sem se emocionar a partir de um dado isolado”, declarou.</p>
<h2>Mercado de trabalho resiliente</h2>
<p>Galípolo também chamou atenção para a força do mercado de trabalho brasileiro, que, segundo ele, nunca esteve tão robusto. “Os dados demonstram um mercado de trabalho que nunca esteve tão exuberante. É o melhor mercado das últimas três décadas, realmente muito resiliente”, avaliou.</p>
<p>Ele ressaltou que a resiliência do emprego, mesmo em um ambiente de juros elevados, é um desafio adicional para a política monetária. “Por que mesmo com a taxa de juros tão alta você ainda enxerga um mercado de trabalho em pleno emprego ou para lá do pleno emprego? Essa é uma questão que essa geração vai ter que tratar. É um debate que precisa ser colocado. O que significa que às vezes você precisa conviver muitas vezes com uma dose maior do remédio e por um período mais longo”, concluiu.</p>

Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília - 27/03/2025


Galípolo reconhece Selic "alta", mas diz que "comando" do BC é limitar inflação a 3%

<p><a href="https://www.infomoney.com.br/economia/boletim-focus-projecoes-macroeconomicas-29092025/"><b>Por Felipe Moreira, do Infomoney</b></a> - As projeções de mercado para a inflação e câmbio neste ano foram revisadas para baixo nesta segunda-feira (29), segundo o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central. A estimativa para o IPCA caiu de 4,83% para 4,81%, enquanto a previsão para o dólar passou de R$ 5,50 para R$ 5,48.</p>
<p>Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano ficou em 15% pela décima quarta semana seguida.</p>
<h2><b>Inflação</b></h2>
<p>A projeção para 2026 caiu de 4,29% para 4,28%, enquanto para 2027, a estimativa ficou em 3,90%. Já a estimativa para 2028 permaneceu em 3,70%.</p>
<p>Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 1,09% para 1,02%, enquanto a estimativa para 2026 subiu de 4,18% para 4,20%. Para 2027, a projeção de inflação ficou em 4%, enquanto para 2028 avançou de 3,96% para 4%.</p>
<p>As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 subiu de 4,75% para 4,77%. As projeções para 2026 ficaram em 3,97%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa subiu de R$ 3,65 para R$ 3,69.</p>
<h2><b>Câmbio</b></h2>
<p>Para 2026, a estimativa passou de R$ 5,60 para R$ 5,58, enquanto a projeção para 2027 caiu de R$ 5,60 para R$ 5,65. Para 2028, a estimativa subiu de R$ 5,54 para R$ 5,56.</p>
<h2><b>PIB</b></h2>
<p>Para o <a href="https://www.infomoney.com.br/guias/pib-produto-interno-bruto/">produto interno bruto (PIB)</a>, a mediana das projeções de 2026 ficou em 1,80%. A projeção permaneceu em 1,90% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 81 semanas.</p>
<h2><b>Selic</b></h2>
<p>A projeção para 2026 ficou em 12,25%. A estimativa para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 40 semanas.<br/>
&nbsp;</p>

Sede do Banco Central, em Brasília
22/02/2022
REUTERS/Adriano Machado

Mercado corta previsão para inflação e câmbio em 2025, diz Boletim Focus

<p><b>247 - </b>A prévia da inflação de setembro registrou alta de 0,48%, revertendo a queda de -0,14% observada em agosto. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a principal pressão veio do grupo Habitação, que avançou 3,31% e contribuiu com 0,50 ponto percentual para o índice.</p>
<p>De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25), o IPCA-15 acumula alta de 3,76% no ano e, em 12 meses, já soma 5,32%. O resultado anual está acima dos 4,95% registrados no período anterior. Em setembro de 2024, a prévia da inflação havia sido de 0,13%.</p>
<h2>Energia elétrica tem maior impacto no mês</h2>
<p>A alta da energia elétrica residencial, de 12,17%, foi determinante para a aceleração do índice em setembro. O reajuste se deve ao fim do desconto temporário do Bônus de Itaipu, aplicado em agosto, e à ativação da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescentou R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. Além disso, houve reajustes tarifários em cidades como Belém, com aumento de 11,38% a partir de agosto.</p>
<p>Também influenciaram o grupo Habitação os reajustes em água e esgoto em Salvador (4,97%) e no gás encanado, que subiu em Curitiba (6,41%) e caiu no Rio de Janeiro (-1,22%).</p>
<h2>Outros grupos em alta e queda</h2>
<p>Quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram aumento em setembro. O Vestuário subiu 0,97%, impulsionado por roupas femininas (1,19%) e calçados (1,02%). Em Saúde e cuidados pessoais, a alta foi de 0,36%, com destaque para planos de saúde (0,50%). Despesas pessoais (0,20%) e Educação (0,03%) também ficaram positivos.</p>
<p>Já Alimentação e bebidas (-0,35%) registraram a quarta queda consecutiva, com reduções nos preços do tomate (-17,49%), cebola (-8,65%), arroz (-2,91%) e café moído (-1,81%). No entanto, frutas tiveram alta média de 1,03%. Transportes também recuaram (-0,25%), influenciados por passagens aéreas (-2,61%) e seguro de veículos (-5,95%).</p>
<h2>Diferenças regionais</h2>
<p>Entre as 11 regiões pesquisadas, todas apresentaram aumento em setembro. Recife teve a maior variação (0,80%), puxada por energia elétrica (10,69%) e gasolina (4,78%). Goiânia registrou o menor avanço (0,10%), favorecida pela queda da gasolina (-2,78%) e do tomate (-24,39%).</p>
<h2>Metodologia do levantamento</h2>
<p>O IPCA-15 utiliza a mesma metodologia do IPCA oficial, mas com período de coleta diferente. Os preços foram levantados entre 15 de agosto e 15 de setembro e comparados ao intervalo de 16 de julho a 14 de agosto. O índice abrange famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, em 11 regiões metropolitanas do país, além de Brasília e Goiânia.</p>
<p>A próxima divulgação do IPCA-15, referente a outubro, está prevista para o dia 24 do mês que vem.</p>

Linhas de transmissão de energia elétrica.

Prévia da inflação volta a subir em setembro e chega a 0,48%, puxada pela conta de luz

<p><b>247 - </b>A inflação deve continuar sendo um dos principais desafios da economia brasileira em 2025. De acordo com o Relatório de Política Monetária (RPM) divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Banco Central, a probabilidade de o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapassar o teto da meta no próximo ano chega a 71%. Já a chance de o índice ficar abaixo do piso da meta é de 0%.</p>
<p>Segundo o <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/09/25/chance-de-ipca-furar-teto-da-meta-e-de-71percent-em-2025-diz-bc.ghtml">Valor Econômico</a>, o documento destaca que a meta contínua de inflação definida para 2025 é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Pela metodologia vigente desde janeiro, só há descumprimento formal da meta caso o índice permaneça por seis meses seguidos fora dessa faixa.</p>
<h2>Projeções para inflação até 2028</h2>
<p>As estimativas do Banco Central mostram que o IPCA deve encerrar 2025 em 4,8% e 2026 em 3,6%. Já para 2027, a expectativa é de 3,2% no último trimestre, enquanto para o início de 2028 a projeção recua a 3,1%. No acumulado de quatro trimestres até setembro deste ano, a inflação projetada está em 5,32%.</p>
<p>O relatório prevê ainda que a inflação mensal fique em 0,62% em setembro, 0,23% em outubro, 0,22% em novembro e 0,53% em dezembro. A revisão de setembro, que anteriormente era de 0,15%, ocorreu devido à reversão dos descontos na energia elétrica relacionados ao bônus de Itaipu e à aplicação da bandeira vermelha 2.</p>
<h2>Setores em destaque: alimentos, serviços e energia</h2>
<p>A autoridade monetária aponta que os preços de alimentação em domicílio devem seguir pressionados até o fim de 2025, impulsionados pela sazonalidade e por riscos de alta na carne bovina. Nos bens industriais, a expectativa é de que a taxa de câmbio e os preços ao produtor contribuam para estabilidade.</p>
<p>Em serviços, o BC projeta manutenção da pressão inflacionária, “consistente com o alto grau de inércia dos preços do segmento e com o mercado de trabalho ainda aquecido”. Já nos preços administrados, a variação deve depender fortemente da energia elétrica residencial. Apesar da hipótese de bandeira verde em dezembro, o cenário hídrico segue indicando risco elevado de bandeiras tarifárias mais restritivas.</p>
<h2>Surpresas inflacionárias e revisão de previsões</h2>
<p>O relatório de setembro também registrou uma surpresa positiva: a inflação acumulada no trimestre encerrado em agosto ficou 0,56 ponto percentual abaixo do previsto. O resultado foi influenciado pela redução nas tarifas de energia devido ao bônus de Itaipu, além de quedas em preços de alimentos e bens industriais, como automóveis novos, impactados pela redução do IPI.</p>
<p>Ainda assim, o BC destacou que parte desse alívio pode estar associada à valorização cambial e a fatores específicos, como a queda do preço do café no atacado até meados de julho.</p>
<h2>Projeções para o crédito</h2>
<p>No mercado de crédito, o Banco Central elevou de 8,5% para 8,8% a projeção de crescimento nominal do estoque em 2025. Para empresas, o avanço esperado passou de 7,3% para 8%, enquanto para pessoas físicas a previsão foi ajustada de 9,3% para 9,4%. O crédito direcionado deve ter maior expansão, de 9,5%.</p>
<p>Apesar da revisão para cima, o BC ressaltou que o ritmo de crescimento do crédito vem desacelerando, reflexo da política de juros elevados. Para 2026, a projeção é de alta de 8% no estoque total, com expansão mais moderada no crédito às famílias e leve aceleração no destinado a empresas.</p>

Chance de inflação ultrapassar teto da meta em 2025 chega a 71%, aponta Banco Central

<p><b>247</b> - O preço do café apresentou forte retração no mercado brasileiro na segunda quinzena de setembro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ligado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). O levantamento foi divulgado pelo<a href="https://www.metropoles.com/negocios/em-apenas-uma-semana-preco-do-cafe-cai-11-no-mercado-brasileiro"> Metrópoles</a> e mostra que, em apenas uma semana, a commodity registrou perdas expressivas.</p>
<p>Entre os dias 15 e 22 de setembro, a saca de 60 quilos do café arábica, variedade mais consumida no país, acumulou queda de 10,2%. No mesmo período, o café robusta recuou 11,1%, conforme informou o Cepea.</p>
<h2><b>Queda acumulada em setembro</b></h2>
<p>De acordo com os dados, na terça-feira (23), a cotação do café arábica fechou em R$ 2.055,69 por saca, o que representa uma retração de 11,51% no acumulado do mês. Já o robusta foi negociado a R$ 1.278,86 por saca, somando uma desvalorização de 16,65% em setembro.</p>
<h2><b>Fatores que explicam a retração</b></h2>
<p>Os especialistas do Cepea apontam que as chuvas mais intensas nas regiões produtoras contribuíram para a pressão sobre os preços, uma vez que melhoram as perspectivas de oferta. Além disso, houve movimentações especulativas, com realização de lucros e liquidação de posições de compra na Bolsa de Nova York, que também influenciaram a cotação.</p>
<p>Outro elemento no cenário é a possibilidade de os Estados Unidos retirarem as tarifas sobre o café brasileiro. Atualmente, o produto está entre os itens taxados em 50% pelo governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa sobretaxa foi estabelecida no início de agosto como parte de uma nova rodada do tarifaço comercial imposto pela Casa Branca.</p>
<h2><b>Perspectivas para o setor</b></h2>
<p>Apesar da queda registrada nas últimas semanas, o Cepea ressalta que os preços continuam em patamares elevados. A combinação de oferta restrita, estoques reduzidos e os efeitos do tarifaço norte-americano mantém a commodity valorizada em relação a médias históricas.</p>

Otávio Rosso

Preço do café despenca mais de 11% em uma semana no Brasil

<p><b>247 - </b>Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veem avanços significativos nos indicadores econômicos que podem ser decisivos para a campanha de 2026. De acordo com o <a href="https://valor.globo.com/google/amp/politica/coluna/lula-atinge-objetivos-no-cambio-e-emprego.ghtml">Valor Econômico</a>, o governo comemora a manutenção do dólar abaixo de R$ 5,40 e a queda da taxa de desemprego para um dos menores patamares da história recente.</p>
<p>Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em julho, o desemprego recuou para 5,6%, enquanto o rendimento médio real da população aumentou, impulsionando o consumo e a percepção de bem-estar. Já o Caged, do Ministério do Trabalho, mostra que todas as regiões e setores da economia apresentam saldo positivo de empregos formais, reforçando a confiança no mercado de trabalho.</p>
<p>No cenário externo, o enfraquecimento do dólar em meio às expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve contribuiu para a valorização do real. Dentro do governo, entretanto, cresce a insatisfação com a condução da política monetária pelo Copom, que mantém a Selic em 15% ao ano. Apesar das críticas, há consenso de que os juros elevados ainda ajudam a sustentar a moeda brasileira, reduzindo pressões inflacionárias.</p>
<p>Oficialmente, a posição do Planalto é a de que o Brasil adota câmbio flutuante, sem meta definida. Questionado no evento Valor 1000, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, evitou fixar parâmetros, mas destacou os ganhos recentes:</p>
<blockquote>“É uma ‘escolha de Sofia’, mas o fato é o seguinte: boa notícia. A inflação em queda, o preço de comida em queda, o dólar, que chegou a R$ 6,20, fechou em R$ 5,32”, afirmou em referência ao cenário turbulento do fim de 2024.</blockquote>
<p>Na avaliação de integrantes da equipe econômica, manter o câmbio em patamar controlado é estratégico para consolidar a sensação de estabilidade e confiança. Na última terça-feira (23), o dólar à vista encerrou cotado a R$ 5,2791, o menor valor desde junho, reforçando o otimismo no Planalto.</p>
<p>Ainda que persistam incertezas e desafios, como as negociações em curso entre o Brasil e os Estados Unidos sob a administração do presidente Donald Trump, a percepção no governo é de que os principais objetivos econômicos do momento foram alcançados, estabelecendo uma base sólida para 2026, ano eleitoral.</p>

Lula atinge objetivos econômicos cruciais para 2026

<p><a href="https://www.infomoney.com.br/economia/boletim-focus-projecoes-22092025/"><b>Por Felipe Moreira, do Infomoney</b></a> - As projeções de mercado para a inflação e Selic em 2026 foram revisadas para baixo nesta segunda-feira (22), segundo o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central. A estimativa para o IPCA caiu de 4,30% para 4,29%, enquanto a previsão para a Selic passou de 12,38% para 12,25%.</p>
<p>A projeção para inflação neste ano permaneceu em 4,83%.</p>
<p>A mediana para o câmbio em 2025 também ficou em R$ 5,50.</p>
<p>Já projeção do PIB ficou em 2,16%.</p>
<p>Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano ficou em 15% pela décima terceira semana seguida.</p>
<h2>Inflação</h2>
<p>A projeção para 2027 ficou em 3,90%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,70%.</p>
<p>Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 1,10% para 1,09%, enquanto a estimativa para 2026 recuou de 4,20% para 4,18%. Para 2027, a projeção de inflação caiu de 4,20% para 4,18%, enquanto para 2028 permaneceu em 4%.</p>
<p>As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 subiu de 4,66% para 4,75%. As projeções para 2026 caíram de 4,00% para 3,97%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa permaneceu em 3,65%.</p>
<h2>Câmbio</h2>
<p>Para 2026, a estimativa ficou em R$ 5,60, enquanto a projeção para 2027 também permanece em R$ 5,60. Para 2028, a estimativa permaneceu em R$ 5,54.</p>
<h2>PIB</h2>
<p>Para o <a href="https://www.infomoney.com.br/guias/pib-produto-interno-bruto/">produto interno bruto (PIB)</a>, a mediana das projeções de 2026 ficou em 1,80%. A projeção permaneceu em 1,90% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 80 semanas.</p>
<h2>Selic</h2>
<p>A estimativa para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 39 semanas.</p>

Mercado corta projeções para inflação e Selic em 2026, diz Boletim Focus

<p><b>Reuters</b> - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,21% em setembro, ante elevação de 0,16% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, com o indicador registrando uma elevação menor do que a expectativa apurada em pesquisa Reuters, de aumento de 0,34%.</p>
<p>O IGP-10 acumula agora alta de 2,88% em 12 meses e queda de 1,06% no ano de 2025, de acordo com a FGV.</p>
<p>A aceleração do IGP-10 em relação a agosto se deveu ao aumento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), ao passo que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) registrou queda.</p>
<p>"As principais contribuições positivas vieram de produtos agropecuários, que tendem a antecipar repasses para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC)", disse o economista do FGV Ibre André Braz.</p>
<p>"O IPC, por sua vez, desacelerou, com influência de alimentos, serviços -- como ingressos de cinema e passagens aéreas -- e de preços administrados, como a gasolina", acrescentou.</p>
<p>O IPA-10, que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,27%, ante elevação de 0,06% em agosto, com destaque para o café em grão, que teve alta de 22,37%, mais do que revertendo a queda de 10,40% no mês anterior.</p>
<p>Já o IPC-10, que responde por 30% do índice geral, teve queda de 0,13%, revertendo a alta de 0,18% registrada em agosto, com cinco das oito classes de despesas que compõem o índice apresentando recuo em suas taxas de variação, com destaque para Saúde e Cuidados Pessoais -- alta de 0,02% em setembro ante elevação de 0,78% em agosto -- e Despesas Diversas -- queda de 0,14% em setembro, ante alta de 1,30% no mês anterior.</p>
<p>O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), responsável por 10% do índice geral, por sua vez, subiu 0,42% em setembro, ante elevação de 0,82% em agosto.</p>
<p>O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.</p>

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