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      'Haddad acerta ao rejeitar PEC 65', diz sindicato do Banco Central

      BC tem de continuar dentro do setor público, defendeu o ministro da Fazenda

      O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de entrevista coletiva à imprensa em Brasília - 28/08/2025 (Foto: REUTERS/Jorge Silva)
      Leonardo Sobreira avatar
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      247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acertou ao criticar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 65, que dá maior autonomia ao Banco Central (BC), disse o SINAL (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) em nota nesta quarta-feira (3).

      Mais cedo nesta quarta, Haddad defendeu que o BC obtenha autonomia administrativa, mas sem se tornar uma pessoa jurídica de direito privado, como propõe a PEC. O Banco Central tem de continuar dentro do setor público, defendeu.

      O SINAL disse em nota: Sobre as declarações do ministro Fernando Haddad sobre a autonomia do Banco Central, o SINAL – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central reconhece a necessidade de fortalecimento da fiscalização das fintechs, bem como da infraestrutura do Pix, e entende que o ministro Haddad apontou corretamente a necessidade de mais recursos e estrutura para o Banco Central (BC) e acertou ainda mais ao rejeitar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023, que tenta disfarçar com o rótulo de “autonomia orçamentária” a conversão do BC em pessoa jurídica de direito privado.

      A entidade também alertou que a PEC 65 permitirá a captura pelo mercado do Banco Central:

      O SINAL reitera: transformar o BC em uma entidade de direito privado enfraquece sua função pública, abre brechas para captura por interesses de mercado e compromete sua capacidade de servir à sociedade. A solução é fortalecer o que é público, com orçamento adequado, realização de concurso e valorização dos servidores.

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