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Cade adia decisão sobre multa bilionária da CSN

Autarquia posterga punição mesmo após ordem judicial e mantém indefinição sobre venda de ações da Usiminas

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) voltou a descumprir prazos relacionados à venda das ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na Usiminas, mantendo indefinida a punição à siderúrgica controlada por Benjamin Steinbruch, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Mesmo depois de ser obrigado pela Justiça a cumprir a própria decisão sobre o caso, o Cade não se manifestou dentro do prazo estabelecido. A expectativa era de que a autarquia se pronunciasse até 19 de setembro sobre a aplicação da multa à CSN, que há mais de 11 anos descumpre a determinação de se desfazer das ações de sua concorrente direta, a Usiminas.

O impasse se arrasta desde 2014, quando foi firmado o compromisso de venda das participações. A demora levou o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) a intimar, em julho, cada um dos conselheiros do Cade, por meio de carta precatória, diante da morosidade da autarquia no processo.

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