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      Sete em cada dez brasileiros das classes A, B e C consomem algum streaming de vídeo

      72% usam plataformas de vídeo, diz pesquisa Nexus

      (Foto: Reprodução)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Sete em cada dez brasileiros das classes A, B e C consomem conteúdos de plataformas de streaming de vídeo. A conclusão é de um levantamento da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, feita em julho. O estudo entrevistou mil pessoas em todas as regiões do país, com idade a partir de 16 anos, e revelou o comportamento de consumo entre diferentes segmentos sociais e faixas etárias.

      Segundo a pesquisa, publicada pela Nexus, 72% do público dessas classes acessam algum tipo de serviço de streaming. Entre eles, 27% mantêm apenas uma assinatura, 26% utilizam de duas a três plataformas e 19% pagam por quatro ou mais. O recorte por classe social mostra que a assinatura de múltiplos serviços é mais comum entre os mais ricos: 44% da classe A possuem quatro ou mais contratos ativos. Já entre os que ficam restritos a apenas um serviço, o perfil predominante é de pessoas fora da População Economicamente Ativa (37%), moradores do Nordeste (35%) e da classe C (32%).

      Netflix segue líder isolada

      A Netflix continua sendo a plataforma mais popular do país, com 59% de adesão entre as classes A, B e C. A liderança é ainda mais expressiva no Sul (78%), entre os mais ricos (71%) e com ensino superior (71%). Em seguida aparecem Prime Vídeo (33%), Globoplay (26%), HBO Max (22%) e Disney Plus (22%).

      De acordo com Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, os números revelam que a influência das plataformas vai além das assinaturas. “Os serviços de streaming estão cada vez mais populares no Brasil. E isso não é mostrado apenas pelo número de assinantes, mas pelo número de pessoas que consomem os serviços no dia a dia. A Netflix, por exemplo, tem 25 milhões de assinantes, mas pouco mais de 70 milhões de pessoas acessam o serviço no país”, explicou.

      O estudo também aponta que 48% dos entrevistados consideram a Netflix a melhor e mais completa plataforma. Para 76%, ela está entre as três melhores em qualidade e variedade de conteúdo, sendo especialmente valorizada por mulheres (83%) e por moradores do Nordeste (85%). O Prime Vídeo aparece como segunda opção preferida (48%), sobretudo entre a classe B (61%) e pessoas com ensino superior (60%). Já a Globoplay conquistou espaço entre 33% dos entrevistados, com destaque para os baby boomers (46%) e a geração X (43%).

      Filmes no topo da preferência

      Quanto ao tipo de conteúdo, os filmes são a principal escolha, com 81% das menções, seguidos por séries (73%). Depois vêm conteúdos jornalísticos e noticiários (27%), documentários (26%), novelas e esportes (22% cada), animações infantis (14%), shows musicais (9%) e reality shows (7%).

      O impacto no consumo de televisão também foi mensurado: 69% dos entrevistados afirmaram assistir a mais séries e filmes nas plataformas digitais do que na TV tradicional. Desses, 58% declararam que o streaming se tornou sua principal forma de entretenimento.

      Custos e motivações

      O levantamento mostra que 70% dos consumidores gastam até R$ 100 mensais com serviços de streaming. Entre eles, 35% ficam na faixa de até R$ 50, enquanto 13% desembolsam entre R$ 101 e R$ 200. Apenas 5% disseram gastar mais de R$ 200.

      A variedade de títulos é o principal motivo para a assinatura, apontada por 68% dos participantes. Outros fatores citados foram custo-benefício (34%), conteúdos originais (29%), facilidade de uso (23%), qualidade de imagem e som (19%) e recomendações personalizadas (8%). No caso da Netflix e do Prime Vídeo, a diversidade de catálogo é a razão mais valorizada pelos assinantes, enquanto Globoplay e HBO Max são mais associadas ao preço acessível.

      Metodologia

      A pesquisa da Nexus entrevistou mil brasileiros das classes A, B e C, em todas as 27 unidades da federação, entre 14 e 20 de julho de 2025. A margem de erro é de três pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), essas classes somam cerca de 120 milhões de pessoas.

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