Helder Barbalho apresenta Vale Bioamazônico nesta segunda-feira
Projeto inspirado no Vale do Silício busca transformar a biodiversidade da Amazônia em motor global de inovação e economia sustentável
247 – A região amazônica consolida-se como centro mundial de debates sobre economia sustentável e inovação baseada na floresta. Em meio a esse cenário, o governador do Pará, Helder Barbalho, apresenta nesta segunda-feira (10) o Vale Bioamazônico, iniciativa que pretende transformar a riqueza natural da Amazônia em um motor de crescimento econômico sustentável. A informação é do portal Diário Online (DOL) neste link.
O Vale Bioamazônico é uma proposta inovadora que busca posicionar o Pará como líder da nova economia da floresta, especialmente no contexto da COP30, que será realizada em Belém. O evento de apresentação será mediado por Beto Veríssimo, coordenador da iniciativa Amazônia 2030, e contará com a participação de importantes nomes nacionais e internacionais, como Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, Martín von Hildebrand, secretário-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Letícia Moraes, vice-presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), e Raul Protázio Romão, secretário de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Pará.
Segundo o governo, o painel abordará perspectivas globais para uma economia baseada na floresta e a importância estratégica da Amazônia nesse novo paradigma de desenvolvimento.
Modelo inspirado no Vale do Silício
Inspirado no modelo do Vale do Silício, nos Estados Unidos, o projeto adapta a experiência de um dos maiores polos tecnológicos do mundo à realidade amazônica. O governador Helder Barbalho pretende mostrar como a integração entre inteligência artificial, energia limpa e biotecnologia pode gerar negócios sustentáveis que mantenham a floresta em pé.
A estratégia busca agregar valor aos recursos naturais da Amazônia, sem comprometer a sustentabilidade ambiental. O objetivo é criar um ambiente de inovação capaz de unir ciência, tecnologia e desenvolvimento humano em harmonia com a natureza.
Estrutura e ecossistema de inovação
O Vale Bioamazônico funcionará como um sistema integrado que reúne diferentes iniciativas de desenvolvimento. Entre seus pilares estão o Parque da Bioeconomia e Inovação da Amazônia, o Museu da Amazônia e o Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá, que juntos formarão a base física e científica do projeto.
Esses espaços serão dedicados à pesquisa científica, formação de profissionais especializados e ao fortalecimento da economia verde regional. O plano também inclui programas de capacitação técnica e tecnológica voltados à valorização da floresta viva e à criação de cadeias produtivas sustentáveis.
Projeção internacional e legado da COP30
Helder Barbalho já apresentou o conceito do Vale Bioamazônico em eventos de relevância mundial, como o TEDx Amazônia, em Belém, e a Climate Week, em Nova York. Agora, a COP30 oferece o palco ideal para consolidar o Pará como referência global em bioeconomia e soluções baseadas na natureza.
O governador defende que a biodiversidade amazônica deve ser a base da próxima transformação econômica global, colocando o Pará como protagonista de um novo modelo de desenvolvimento que concilia crescimento, inovação e preservação ambiental.
“O Vale Bioamazônico é mais do que um projeto de governo — é uma estratégia de futuro. Queremos mostrar que é possível gerar riqueza, conhecimento e empregos mantendo a floresta viva”, declarou Helder Barbalho em apresentações anteriores do projeto.
A proposta marca um passo decisivo na construção de uma economia verde amazônica, capaz de inspirar o mundo e de consolidar o papel do Brasil como líder em sustentabilidade e inovação florestal.


