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      Retirada do sigilo de conversas entre Bolsonaro, Eduardo e Malafaia foi “ato legítimo”, diz Lindbergh

      Em postagem no X, petista afirma que STF apenas retirou sigilo por decisão judicial e diferencia episódio do vazamento ilegal do diálogo Lula-Dilma em 2016

      Lindbergh Farias (Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - Em publicação no X (antigo Twitter), o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que a divulgação de conversas envolvendo Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia não se trata de “vazamento”, mas de retirada de sigilo determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

      No post, Lindbergh sustenta que a medida ocorreu dentro da legalidade e com autorização judicial. “É preciso desfazer uma falsa polêmica da extrema-direita que contaminou parte do noticiário. No caso Jair, Eduardo e Malafaia não houve ‘vazamento’: o que ocorreu foi a retirada de sigilo por ordem do STF, em processo regular e com autorização judicial. Trata-se de um ato legítimo, previsto em lei e de interesse público”, escreveu.

      O deputado diferenciou o episódio atual ao vazamento do diálogo entre Lula e Dilma Rousseff, em 2016, que classifica como ilegal. “Já o episódio Lula-Dilma foi o oposto: um vazamento ilegal, de uma interceptação já encerrada, divulgado sem autorização judicial. Ali estávamos diante de um diálogo privado, exposto de forma clandestina e em flagrante violação das garantias constitucionais”, afirma.

      Ao justificar a distinção entre os casos, Lindbergh diz que o conteúdo tornado público agora não é de âmbito íntimo, mas prova de uma articulação com objetivos criminosos. “Agora, a situação é totalmente diversa. Não se trata de conversa íntima ou familiar, mas de uma coordenação criminosa para coagir no curso do processo e atentar contra a soberania nacional, com planos e ações deliberadas de chantagear o Brasil por meio de sanções estrangeiras: revogação de vistos, aplicação da Lei Magnitsky e imposição de tarifas”, escreveu.

       

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