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Primeira Turma do STF rejeita anular delação de Mauro Cid

Colegiado votou em unanimidade; julgamento foi suspenso e retornará amanhã de manhã

Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

247 - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, nesta terça-feira (25), os pedidos de anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e peça-chave na investigação da trama golpista.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeiro a votar contra os argumentos das defesas, posição acompanhada por Flávio Dino. Luiz Fux também rejeitou a nulidade, mas com ressalvas: destacou que eventuais inconsistências na colaboração deveriam ser analisadas posteriormente, em eventual processo penal – linha seguida por Cristiano Zanin. A ministra Cármen Lúcia foi enfática: "Não há elementos que justifiquem a nulidade".

As defesas dos investigados alegaram que a delação foi obtida sob coação, com ameaças de prisão contra a família de Cid. O STF, no entanto, manteve a validade do acordo, considerado essencial para as investigações sobre os ataques às instituições democráticas.

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