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Presidente da Câmara evita comentar operação da PF contra deputado: "vamos aguardar"

Hugo Motta afirmou que não falou com Júnior Mano após ação da PF e preferiu esperar o desenrolar das investigações

Hugo Motta (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), preferiu adotar cautela ao ser questionado sobre a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (8), que teve como alvo o deputado Júnior Mano (PSB-CE). 

“Vamos aguardar (a apuração)”, limitou-se a dizer Motta ao chegar à sede do Legislativo, onde participaria de reunião com lideranças partidárias, de acordo com o Metrópoles. Enquanto isso, agentes da PF permaneciam no gabinete de Júnior Mano, localizado no anexo 4 da Câmara dos Deputados. Motta também revelou que não entrou em contato com o parlamentar investigado e que não há previsão de conversa entre os dois.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que determinou o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão no âmbito de uma investigação sobre fraudes em processos licitatórios e contratuais. Júnior Mano é suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos.

De acordo com a PF, os alvos da operação fazem parte de uma organização criminosa especializada em fraudes que movimentaram valores milionários de forma ilícita. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 54,6 milhões em bens de pessoas físicas e jurídicas investigadas. Segundo o órgão, a medida busca “interromper a movimentação de valores de origem ilícita e preservar ativos para eventual reparação ao erário”.

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