"Não tenho essa decisão tomada", diz Haddad sobre ser candidato em 2026
"Neste momento, eu não tenho intenção de ser candidato no ano que vem e vou ter um tempo para planejar minha vida futura", disse o ministro
247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou a se pronunciar sobre seu futuro político em 2026 durante participação em um evento promovido por um banco em São Paulo, nesta segunda-feira (29). Segundo o Metrópoles, Haddad reforçou que está realizado no comando da pasta econômica, mas ressaltou que ainda não há definição sobre eventual participação no pleito de 2026.
"Sou um servidor público disponível para o país"
Em tom descontraído, o ministro relembrou sua trajetória política e destacou o papel que exerce atualmente. “Eu sou um estagiário do setor público. Comecei como chefe de gabinete da prefeitura de São Paulo, como braço direito do saudoso João Sayad [1945-2021]. Eu me vejo como um servidor público que está disponível para tarefas que o apaixonem”, disse.
Foco no comando da Fazenda
Haddad demonstrou entusiasmo com o cargo atual e afirmou que a pasta representa um desafio importante. “Depende muito do que está endereçado. Ao contrário do que dizem, eu acho um dos melhores empregos do mundo. A Fazenda é um lugar muito incrível. É bom ser ministro da Fazenda. É um lugar legal, que dá para trabalhar e fazer muita coisa, ajudar o país”, declarou.
Indefinição sobre futuro político
Mesmo com especulações crescentes, Haddad reiterou que não tem planos imediatos de concorrer. “Eu não sei te responder o que eu vou fazer. Sei te responder o que eu fiz e estou fazendo. Neste momento, eu não tenho intenção de ser candidato no ano que vem e vou ter um tempo para planejar minha vida futura. Mas não tenho essa decisão tomada”, completou.
Possíveis cenários para 2026
O nome de Haddad segue como um dos mais cotados dentro do Partido dos Trabalhadores, tanto para o Senado quanto para uma nova disputa ao governo de São Paulo. Em 2022, ele concorreu ao Palácio dos Bandeirantes, mas foi derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caso decida se candidatar a algum cargo eletivo, Haddad terá de deixar o comando da Fazenda até abril daquele ano, cumprindo o prazo de desincompatibilização exigido pela legislação eleitoral.
