Em nota, governo brasileiro condena expansão militar de Israel em Gaza
Itamaraty alerta para agravamento da crise humanitária e pede retirada imediata das tropas israelenses do território palestino
247 – O governo brasileiro manifestou forte reprovação à decisão de Israel de ampliar suas operações militares na Faixa de Gaza. Em nota divulgada neste sábado (9), o Ministério das Relações Exteriores afirmou “deplorar a decisão do governo israelense de expandir as operações militares na Faixa de Gaza, incluindo nova incursão à Cidade de Gaza”. As informações são da Agência Brasil.
Segundo o comunicado, a medida tende a intensificar a “catastrófica situação humanitária da população civil palestina, assolada por cenário de mortes, deslocamento forçado, destruição e fome”. O Itamaraty ressaltou que a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental constituem “parte inseparável do Estado da Palestina” e renovou o apelo para a “retirada completa e imediata” das tropas israelenses.
O governo brasileiro também reiterou a necessidade de um cessar-fogo permanente, da libertação de todos os reféns e da entrada irrestrita de ajuda humanitária na região. “Nesse contexto, reitera a urgência da implementação de cessar-fogo permanente, da libertação de todos os reféns e da entrada desimpedida de ajuda humanitária”, destacou a nota.
Contexto internacional e reações
A decisão israelense ocorre em meio a críticas crescentes dentro e fora do país. Na quinta-feira (7), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel pretende assumir o controle militar de toda a Faixa de Gaza — posição que gerou repúdio em diversos setores.
Na sexta-feira (8), o alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Volker Turk, também condenou o plano de expansão militar, advertindo para as graves consequências humanitárias e para a escalada de tensões na região.
Com a intensificação dos combates e o avanço das tropas israelenses, cresce a pressão internacional por uma solução diplomática imediata que interrompa o ciclo de violência e garanta a proteção da população civil palestina.
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