<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se encontraram nesta quarta-feira (5) em Belém (PA), onde o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, aprovado em dezembro de 2024, deve ser assinado no dia 20 de dezembro.</p>
<p>Em postagem publicada pelo Instagram, a alemã Ursula von der Leyen afirmou que a Europa “está 100%” disposta para fazer da “COP30 no Brasil um sucesso”. O evento acontecerá entre os dias 10 e 12 de novembro na capital paraense.&nbsp;</p>
<p>O chanceler disse a jornalistas que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reafirmou sua certeza de que o acordo será assinado em dezembro, no estado do Rio de Janeiro.</p>
<p>No início de setembro, após uma conversa com a presidente da Comissão Europeia, o presidente Lula manifestou a expectativa de que o acordo entre Mercosul e União Europeia fosse assinado no final deste ano, segundo comunicado do Palácio do Planalto.</p>
<p>A UE e o bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai chegaram a um acordo para criar o maior acordo comercial da história da UE em dezembro passado, cerca de 25 anos após o início das negociações (com Reuters).</p>

Leonardo Lucena

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Brasil

Lula e chefe da União Europeia se reúnem e acordo comercial deve ser assinado em dezembro

<p><b>247 - </b>O chanceler Mauro Vieira afirmou que a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), marcada para ocorrer na Colômbia, terá como um dos temas centrais a solidariedade à Venezuela diante da crescente pressão dos Estados Unidos, que têm realizado ataques a embarcações no Caribe e ameaçado incursões terrestres no país.</p>
<p>Segundo Vieira, o encontro - que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - &nbsp;servirá para reafirmar o compromisso da região com a paz e a cooperação. “Essa reunião vai tratar da sua agenda, da sua pauta, e é um apoio, uma solidariedade regional à Venezuela, tendo em vista que o presidente [Lula], repetidamente, já disse — e é a posição da nossa política externa — que a América Latina e, sobretudo, a América do Sul, onde nós estamos, é uma região de paz e cooperação”, disse o ministro, de acordo com a<a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/11/reuniao-da-celac-com-lula-sera-de-solidariedade-a-venezuela-diz-mauro-vieira.shtml"> Folha de S. Paulo</a>.</p>
<h2>Declaração conjunta dependerá de negociações</h2>
<p>A reunião da Celac ocorrerá nos dias 9 e 10 de novembro, em conjunto com representantes da União Europeia. Segundo Mauro Vieira, a possibilidade de uma declaração conjunta de apoio à Venezuela dependerá das negociações diplomáticas que serão conduzidas nos próximos dias.</p>
<p>O chanceler minimizou eventuais impactos do movimento de solidariedade nas tratativas entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. “Nosso contato com os Estados Unidos diz respeito sobretudo às questões comerciais e tarifárias bilaterais”, afirmou Vieira.</p>
<h2>Brasil busca papel de mediação na região</h2>
<p>Após a cúpula, o ministro seguirá para o Canadá, onde participará, no dia 11, de uma reunião do G7. O encontro reunirá as maiores economias do mundo e deverá contar com a presença do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, com quem Mauro Vieira deve se reunir.</p>
<p>Na véspera, Lula já havia antecipado que a situação da Venezuela e a intensificação da presença militar norte-americana na América Latina seriam pautas centrais da Celac. O governo brasileiro busca se consolidar como mediador regional diante da escalada de tensões.</p>
<h2>Escalada militar e acusações sem provas</h2>
<p>Nos últimos meses, forças estadunidenses realizaram bombardeios a embarcações na costa sul-americana, sob a justificativa de combater o tráfico de drogas ligado à Venezuela — uma acusação sem comprovação. Segundo relatórios regionais, ao menos 66 pessoas morreram nessas ações no Caribe e no oceano Pacífico.</p>
<p>O envio de navios e caças para a região, especialmente para Porto Rico, é visto como tentativa de pressionar o governo de Nicolás Maduro. Washington alega que o líder venezuelano comandaria uma rede de tráfico de drogas chamada Cartel de los Soles, cuja existência é contestada por especialistas.</p>
<h2>Lula cumpre agenda antes da COP30</h2>
<p>Nesta quarta-feira (5), Lula participou de encontros bilaterais em Belém (PA) com o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Sidi Ould Tah, o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e o presidente de Comoros, Azali Assoumani. As reuniões ocorreram no Museu Goeldi, como parte da preparação para a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas. Após o evento da Celac, Lula retornará a Belém para participar da abertura oficial da conferência climática, marcada para o dia 10.</p>

Paulo Emilio

Rio de Janeiro (RJ), 28/04/2025 – O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira

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América Latina

Reunião da Celac com participação de Lula será de apoio e solidariedade à Venezuela, diz Mauro Vieira

<p><b>247 - </b>O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira (5/11) que se reunirá com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, durante a próxima reunião do G7, no Canadá. O objetivo é dar continuidade às negociações que buscam encerrar o chamado "tarifaço" aplicado entre os dois países.</p>
<p>O encontro marca uma nova etapa no diálogo comercial entre Brasília e Washington. O Brasil não integra o G7, mas tem sido convidado a participar de sessões específicas do grupo. Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente na cúpula.</p>
<h2>Negociações seguem em andamento&nbsp;</h2>
<p>"As negociações continuam, seguem. Tem havido reuniões virtuais de equipes técnicas e continuará acontecendo. E eu estarei na próxima semana em uma reunião do G7 no Canadá, onde estará também o secretário de Estado (Marco Rubio), e eu continuarei mantendo os contatos que tenho tido regularmente com ele", afirmou o chanceler brasileiro, de acordo com a coluna de <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/tarifaco-vieira-diz-que-conversara-com-rubio-no-canada-proxima-semana">Igor Gadelha</a>, do Metrópoles.</p>
<p>Segundo Vieira, as tratativas entre as equipes técnicas vêm ocorrendo de forma frequente e deverão avançar durante o encontro no Canadá. O ministro ressaltou que a prioridade das conversas é destravar impasses que afetam setores estratégicos da economia dos dois países.</p>
<h2>Foco nas relações comerciais bilaterais&nbsp;</h2>
<p>Questionado sobre a possibilidade de tratar de outros temas, como a situação política da Venezuela, Vieira descartou a inclusão de novos assuntos na pauta. "Os contatos com os americanos dizem respeito sobretudo às questões comerciais e tarifárias bilaterais", explicou.</p>

Os chanceleres Mauro Vieira e Marco Rubio, do Brasil e EUA, na Casa Branca

Economia

Vieira diz que terá reunião sobre tarifas com Marco Rubio na próxima semana

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um encontro que buscou destravar as negociações sobre as tarifas impostas às exportações brasileiras. A reunião, considerada por Lula “franca e construtiva”, abriu espaço para novas rodadas de diálogo entre os dois países.</p>
<p>A conversa abordou desde medidas tarifárias até a aplicação da chamada Lei Magnitsky a autoridades brasileiras. Ambos os líderes reforçaram o compromisso de manter um canal permanente de negociação para resolver os impasses comerciais.</p>
<h2>Saldo da Reunião</h2>
<p>“Tive uma ótima reunião com o presidente Trump na tarde deste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras”, escreveu Lula nas redes sociais.</p>
<h2>Diálogo aberto e clima positivo</h2>
<p>O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou que o encontro foi “muito positivo” e que as negociações deverão ter desdobramentos nas próximas semanas. “A conclusão final é de que a reunião foi muito positiva, e nós esperamos em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, afirmou.</p>
<p>Vieira relatou ainda que Lula iniciou o diálogo de forma direta, sem restrições temáticas, e renovou o pedido de suspensão das tarifas durante um período de negociação. O chanceler destacou que o presidente brasileiro também mencionou a aplicação da Lei Magnitsky, classificando-a como “injusta” no caso das autoridades brasileiras, uma vez que, segundo ele, “respeitou-se o devido processo legal e não houve perseguição”.</p>
<h2>Reconhecimento e cordialidade</h2>
<p>Durante o encontro, Donald Trump expressou admiração pela trajetória política de Lula, ressaltando sua experiência e resiliência. Segundo Mauro Vieira, o líder norte-americano destacou o fato de Lula ter sido “duas vezes presidente, perseguido no Brasil, provado sua inocência e vitoriosamente conquistado o terceiro mandato”. O clima do encontro foi descrito como “muito descontraído e alegre”, com breves momentos de abertura à imprensa.</p>
<h2>Avanço nas negociações econômicas</h2>
<p>O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Rosa, também elogiou o tom do diálogo. “O presidente Lula deixou claro que a motivação utilizada pelos Estados Unidos para impor a elevação de tarifas para o restante do mundo não se aplica ao Brasil, por conta do superávit da balança comercial para os Estados Unidos”, observou.</p>
<p>Rosa acrescentou que o Brasil se posicionou como parceiro estratégico e reiterou sua disposição em cooperar com os Estados Unidos em temas de interesse comum. “O Brasil tem um papel muito importante na América do Sul, por isso também nos colocamos à disposição para colaborar com os Estados Unidos nos outros temas que possam ser pertinentes”, completou.</p>
<h2>Próximos passos</h2>
<p>As negociações devem prosseguir ainda hoje, em Kuala Lumpur, entre os ministros brasileiros e suas contrapartes norte-americanas. Participaram da reunião o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio; o secretário do Tesouro, Scott Bessent; e o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer.</p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos durante encontro em Kuala Lumpur, Malásia - 26/10/2025

Lula e Trump abrem caminho para o fim do tarifaço

<p><b>247 -</b> O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou que está sendo planejada uma troca de visitas oficiais entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As declarações foram dadas após o encontro entre os dois líderes em Kuala Lumpur, na Malásia.</p>
<p>“Haverá visitas recíprocas. Trump quer ir ao Brasil e Lula disse que irá com prazer aos Estados Unidos”, declarou Vieira após reunião entre os líderes, de acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/trump-quer-ir-ao-brasil-e-lula-disse-que-ira-aos-eua-diz-chanceler/">CNN Brasil</a>. O ministro ressaltou que a reunião representou “o primeiro passo para a negociação” entre os países e adiantou que um cronograma será definido para tratar da questão tarifária.</p>
<h2>Encontro positivo e diálogo aberto</h2>
<p>O chanceler descreveu o encontro como uma “conversa leve e descontraída”, marcada por elogios mútuos. Segundo ele, Trump destacou a trajetória política de Lula, enquanto o brasileiro defendeu uma ampliação da cooperação comercial e pediu a suspensão das tarifas impostas aos produtos nacionais, além do fim das sanções da chamada Lei Magnitsky, que atinge ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras autoridades brasileiras.</p>
<p>A expectativa, conforme explicou Vieira, é que novas rodadas de diálogo sejam conduzidas para avançar nas pautas econômicas e diplomáticas. O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa, também avaliou positivamente a reunião. Para ele, o encontro “não poderia ter sido melhor”, destacando que os líderes mantiveram um diálogo “franco e direto”.</p>
<h2>Reaproximação entre Brasília e Washington</h2>
<p>Esta foi a primeira reunião presencial agendada entre Lula e Donald Trump desde que ambos voltaram a ocupar cargos de chefia de Estado. O encontro, que durou cerca de 50 minutos, sinaliza uma reaproximação política entre Brasil e Estados Unidos após anos de tensão comercial e diplomática.</p>

Lula e Trump se encontram em Kuala Lumpur, Malásia - 26/10/2025

Poder

Trump deseja visitar o Brasil e Lula quer ir aos EUA

<p><b>247 - </b>O Brasil e os Estados Unidos vão iniciar ainda neste domingo (26) um processo de negociação para revisar as tarifas comerciais impostas por Washington a produtos brasileiros. O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.&nbsp;</p>
<p>Lula também usou as redes sociais para afirmar que o resultado da reunião foi “ótimo” e que as equipes técnicas do Brasil e dos EUA irão se reunir “imediatamente” para discutir as tarifas e sanções impostas contra autoridades brasileiras.</p>
<h2>Diálogo produtivo</h2>
<p>A reunião entre os líderes ocorreu à margem da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Vieira afirmou que o governo brasileiro solicitou formalmente a suspensão temporária das tarifas enquanto as tratativas avançam. “Nós pedimos isso, então vamos conversar”, declarou o chanceler. Segundo ele, o diálogo foi “muito positivo, muito produtivo”.</p>
<h2>Reunião entre Lula e Trump busca destravar comércio</h2>
<p>Lula e Trump conversaram por cerca de 50 minutos, tratando de temas econômicos e comerciais considerados estratégicos para ambos os países. O objetivo do governo brasileiro é reduzir as barreiras tarifárias e fortalecer a parceria econômica com Washington, especialmente nos setores de energia, tecnologia e agronegócio.</p>
<p>“Tive uma ótima reunião com o presidente Trump na tarde deste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras”, postou Lula na rede social X (antigo Twitter), após o encontro. .&nbsp;</p>
<h2>Declarações à imprensa</h2>
<p>Antes do encontro, os dois presidentes fizeram breves declarações à imprensa. Trump demonstrou otimismo com a possibilidade de um novo acordo. “Acho que devemos ser capazes de fazer alguns bons negócios para ambos os países”, afirmou o presidente norte-americano.</p>
<p>Lula respondeu em tom conciliador, reforçando a disposição do Brasil em ampliar o diálogo e superar impasses. “Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos”, disse o presidente brasileiro.</p>
<h2>Expectativas para as próximas etapas</h2>
<p>O encontro em Kuala Lumpur marcou a retomada de um diálogo direto entre os governos após um período de tensões comerciais. Fontes do Itamaraty avaliam que as próximas semanas serão decisivas para a criação de grupos técnicos, responsáveis por discutir medidas de reciprocidade e alternativas para reduzir o impacto das tarifas sobre as exportações brasileiras.</p>
<p>A expectativa é que as negociações avancem ainda este ano, com a formação de um cronograma de reuniões bilaterais voltadas à revisão das taxas e à abertura de novos mercados para o Brasil.</p>

Após reunião entre Lula e Trump, negociações sobre tarifas entre Brasil e EUA começam neste domingo

<p><b>247 - </b>O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, classificou como “muito positiva” a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, o encontro, realizado neste domingo (26), abriu caminho para uma nova fase nas relações bilaterais e pode resultar em um acordo entre os dois países nas próximas semanas.</p>
<p>Segundo o chanceler brasileiro, o resultado do encontro entre os líderes foi “ótimo". &nbsp;“A reunião foi muito produtiva. O saldo final é ótimo. Trump declarou que dará instruções a sua equipe para começar um processo de negociação bilateral. É para que tudo seja resolvido em pouco tempo”, afirmou Vieira.</p>
<h2>"Tarifas não fazem sentido"</h2>
<p>Durante o encontro, presidente dos Estados Unidos sinalizou que pretende suspender as tarifas aplicadas a produtos brasileiros. Segundo Mauro Vieira, Trump teria reconhecido que as restrições não fazem sentido no contexto atual. “Nós vamos ter negociações, conversas, visto que a tarifa é aplicada a um país que não tem superávit nos Estados Unidos”, declarou o ministro.</p>
<p>Vieira evitou precisar o prazo para a suspensão efetiva das taxas, mas ressaltou que o gesto representa um avanço concreto. Trump, por sua vez, não impôs condições para o início das negociações.&nbsp;</p>
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<p>&nbsp;</p>

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira

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Vieira espera suspensão das tarifas durante as negociações com Trump

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores se reuniram longamente nesta sexta-feira (17). Durante o encontro, o chanceler apresentou a Lula um balanço da recente bilateral que manteve com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Washington, D.C.&nbsp;</p>
<p>De acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/larissa-rodrigues/politica/clima-descontraido-mudanca-total-de-chave-relatos-de-vieira-animam-lula/">CNN Brasil</a>, Vieira relatou o “clima descontraído” da reunião com o secretário do presidente Donald Trump e a “mudança total de chave” na relação EUA-Brasil, abalada pelo tarifaço unilateral aplicado por Trump.&nbsp;</p>
<p>Ainda segundo a publicação, o presidente Lula ficou otimista após receber os relatos de Vieira. Além disso, Vieira reforçou que o governo combaterá as injustiças cometidas por Trump contra o Brasil.&nbsp;</p>

Leonardo Sobreira

Brasília (DF) - 13/06/2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty

Mundo

Vieira relata a Lula "mudança total de chave" com governo Trump

<p>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma reunião, na tarde desta sexta-feira (17), com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para uma reunião de emergência. O objetivo, segundo a coluna de <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/politica/lula-convoca-vieira-apos-conversa-de-chanceler-com-secretario-de-trump/">Caio Junqueira</a>, da CNN Brasil, é tratar dos próximos passos nas relações diplomáticas com os Estados Unidos, após o encontro do chanceler com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ocorrido na quinta-feira (16), na Casa Branca. A reunião está marcada para às 16h, e a expectativa é que Vieira informe ao presidente os detalhes da conversa, com foco no que foi discutido durante os 15 minutos em que ambos estiveram a sós.</p>
<h2>Agenda diplomática com Trump</h2>
<p>O governo brasileiro também trabalha nos detalhes da futura reunião entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A expectativa é que o encontro ocorra no dia 26 de outubro, durante a Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que será realizada na Malásia. No entanto, ainda não há confirmação oficial sobre a presença de Trump no evento. O governo brasileiro já confirmou a participação de Lula, que aproveitou a cúpula para reforçar os laços comerciais e políticos com as nações da região.</p>
<h2>Importância da reunião de Lula e Vieira</h2>
<p>A rapidez com que Lula convocou Mauro Vieira para a reunião demonstra a prioridade que o governo brasileiro dá à construção de uma agenda diplomática mais estreita com os Estados Unidos, visando a redução das tarifas e sanções impostas ao Brasil e a autoridades brasileiras pelo governo de Donald Trump.&nbsp;</p>
<p>Relatos preliminares indicam que o governo brasileiro tem se concentrado em separar as questões econômicas das políticas, a fim de fortalecer a agenda comercial com os EUA, que é considerada uma prioridade pelo Palácio do Planalto.</p>

Mauro Vieira se reúne com Lula após encontro com Marco Rubio em Washington

<p><b>Por Lisandra Paraguassu</b></p>
<p><b>(Reuters)</b> - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou na quinta-feira que os governos de Brasil e Estados Unidos irão trabalhar em uma agenda de reuniões para negociações comerciais nas próximas semanas, acrescentando que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump devem se encontrar "em breve".</p>
<p>"Foi um princípio auspicioso de um processo negociador no qual trabalharemos para normalizar e abrir novos caminhos para as relações bilaterais", disse o chanceler brasileiro em uma breve declaração à imprensa em Washington, depois do encontro com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.</p>
<p>"Já estamos trabalhando na montagem de uma agenda de reuniões e manterei contatos diretos com o secretário Rubio nos próximos dias para monitorar o avanço e estabelecer prazos para novos encontros."</p>
<p>De acordo com o próprio ministro, o encontro com Rubio, acertado na semana passada, teve duas partes, uma privada, de cerca de 20 minutos. A segunda, de aproximadamente 45 minutos, incluiu diplomatas brasileiros que acompanharam Vieira a Washington, o representante comercial dos Estados Unidos (USTR), Jamieson Greer, e o subsecretário de Defesa, Michael Jensen.</p>
<p>Um dos primeiros recados de Rubio e Vieira aos negociadores, ao deixarem a reunião privada, foi de que as questões políticas estarão restritas a ambos, sem contaminar as discussões comerciais, disse uma fonte diplomática. Temas como as sanções a autoridades brasileiras ou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro serão tratadas, se necessário, apenas entre os dois chanceleres.</p>
<p>Vieira e Rubio têm números de contato um do outro desde 30 de julho, disse a fonte, e a intenção é manter o contato direto sempre que necessário.</p>
<p>Em sua fala depois do encontro, Vieira afirmou ainda que os dois presidentes devem se encontrar em breve.</p>
<p>"Está mantido o objetivo dos presidentes Lula e Trump de que se reúnam proximamente, mas isso ainda será definido pelas partes de acordo com as agendas dos presidentes", explicou.</p>
<p>Questionado se esse encontro poderia acontecer em 10 dias, durante a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia, ele não descartou. "Se a agenda de ambos coincidir", disse, ressaltando que depende das conversas entre as equipes da Casa Branca e do Palácio do Planalto.</p>
<p>Não foi tratado na conversa, segundo a fonte ouvida pela Reuters, de especulações sobre datas. Um encontro na Malásia ainda está no radar, mas além da agenda, depende ainda de o que os dois presidentes terão para conversar ou anunciar em uma reunião direta. A intenção é começar em breve as negociações propriamente ditas, mas ainda não foram marcadas novas reuniões.</p>
<p>Logo depois do encontro, Vieira falou por telefone com o presidente Lula, e uma reunião presencial está marcada para esta sexta-feira, já em Brasília, para que o chanceler acerte os detalhes dos próximos passos das negociações.</p>
<p>Esta é a primeira reunião de Vieira e Rubio e as equipes técnicas depois do telefonema entre Lula e Trump na semana passada. A conversa entre os presidentes, depois de um rápido encontro nas Nações Unidas, serviu para quebrar o congelamento das relações entre os dois países desde que Trump saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e impôs tarifas de 50% a produtos brasileiros e sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal e do próprio governo.</p>
<p>Fontes ouvidas pela Reuters consideraram que essa primeira reunião foi, como disse Vieira, produtiva, mas não havia expectativas de avanços já nessa primeira conversa. A intenção, disse uma das fontes, era mapear o que pode começar a ser negociado.</p>
<p>"Clima excelente de descontração e troca de ideias de uma forma muito clara, muito objetiva e muita disposição para traçar uma agenda bilateral de encontros para tratar de temas específicos de comércio", ressaltou Vieira, que reiterou ter dito a Rubio que é preciso rever as medidas adotadas contra o Brasil.</p>
<p>Do lado brasileiro, a avaliação foi de que a instrução do governo norte-americano foi de "fazer as coisas acontecerem" e dar um encaminhamento real às negociações comerciais separadamente, o que ficou claro na reunião de quinta-feira. Não foram tratados temas específicos ainda, mas o governo brasileiro pediu que as tarifas aplicadas às exportações do país sejam retiradas, ainda que parcialmente, durante as negociações. O tema deve ser levado à Casa Branca.</p>
<p>Nos próximos dias deve ser acertado um cronograma inicial de reuniões de negociações, envolvendo equipes do Itamaraty, Ministério da Fazenda e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Mas a intenção é partir da base que havia sido negociada antes de julho, quando Trump decidiu aumentar as tarifas brasileiras para 50%. Entre os produtos afetados estão as carnes e o café, o que tem aumentado o custo para os consumidores norte-americanos.</p>
<p>(Reportagem de Lisandra Paraguassu e reportagem adicional de Marcela Ayres, em Brasília)</p>

Chanceler brasileiro, Mauro Vieira
17/03/2024


Brasília

Mauro Vieira: Brasil e EUA terão agenda de reuniões para negociar tarifas após "princípio auspicioso"

<p><b>247 </b>- O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, decidiram criar um canal direto de comunicação entre os dois, como forma de acelerar contatos e reduzir entraves diplomáticos. As informações são do<a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/17/mauro-vieira-e-marco-rubio-definiram-que-tambem-terao-canal-direto-entre-os-dois.ghtml"> g1</a>.</p>
<p>O entendimento foi firmado durante a reunião realizada na Casa Branca na última quinta-feira (16), em Washington. Vieira e Rubio se encontraram primeiro a sós, por cerca de 20 minutos, e depois participaram de um encontro ampliado com assessores de ambos os governos. Embora as negociações sobre o tarifaço tenham dominado a pauta, a criação de uma via direta entre os dois chanceleres foi considerada o principal resultado político da agenda.</p>
<h2><b>Negociações sobre tarifas</b></h2>
<p>As equipes brasileira e norte-americana aproveitaram o encontro para organizar um cronograma de tratativas comerciais. Ficou definido que a primeira reunião técnica ocorrerá de forma virtual nos próximos dias, com o objetivo de avançar na revisão das tarifas e também nas sanções aplicadas a autoridades brasileiras.</p>
<h2><b>Lula e Trump também trocaram contatos</b></h2>
<p>A abertura de um canal direto entre os ministros se soma a uma iniciativa semelhante no mais alto nível. No início de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trocaram telefones pessoais.</p>
<p>Em nota, o governo brasileiro informou que a proposta partiu de Lula, e que o gesto buscou “estabelecer via direta de comunicação”. Em entrevista à TV Mirante, o petista explicou: “Nós trocamos telefones pessoais e não precisamos de intermediário para fazer coisas boas para o Brasil e para os Estados Unidos”.</p>

Otávio Rosso

Mauro Vieira e Marco Rubio terão ‘canal direto’

<p><b>247 - </b>O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou, nesta quinta-feira (16), um comunicado destacando as conversas "muito positivas" e o "caminho de trabalho para o avanço" nas relações Brasília-Washington.&nbsp;</p>
<p>A declaração foi publicada pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, após o encontro, nesta quinta-feira, do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado daquele país, Marco Rubio, na Casa Branca, em Washington, D.C., EUA.&nbsp;</p>
<p>"Hoje, o Secretário de Estado Marco Rubio e o Representante de Comércio dos Estados Unidos Jamieson Greer se reuniram com o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e tiveram conversas muito positivas sobre comércio e questões bilaterais em andamento. O Secretário Rubio, o Embaixador Greer e o Ministro das Relações Exteriores Vieira concordaram em colaborar e conduzir discussões em várias frentes no futuro imediato, estabelecendo um caminho de trabalho para o avanço. Ambas as partes também concordaram em trabalhar juntas para agendar uma reunião entre o Presidente Trump e o Presidente Lula na primeira oportunidade possível", diz a "Declaração Conjunta do Secretário de Estado Marco Rubio, Representante de Comércio dos Estados Unidos Jamieson Greer e Ministro das Relações Exteriores do Brasil Mauro Vieira".&nbsp;</p>
<p>Mais cedo, Vieira confirmou a jornalistas que as equipes técnicas devem começar a negociar “em breve” medidas para tentar reverter as tarifas unilaterais de 50% aplicadas por Washington desde agosto contra produtos nacionais.&nbsp;</p>

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