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      Eduardo Bolsonaro volta a atacar Alexandre de Moraes e diz que Trump é o "maior líder de todos os tempos"

      Deputado fez críticas em entrevista a canal americano e afirmou que só a anistia pode encerrar a crise política no Brasil

      Deputado federal Eduardo Bolsonaro durante entrevista à Reuters em Washington (Foto: REUTERS/Jessica Koscielniak)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de “juiz louco” em entrevista ao canal norte-americano Real America’s Voice. As informações são do Metrópoles.

      Na entrevista, Eduardo acusou Moraes de perseguir seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e defendeu que a prisão domiciliar determinada contra ele representaria um desdobramento das tensões políticas entre Brasil e Estados Unidos. O deputado, que está nos EUA desde fevereiro de 2025, ainda exaltou o atual presidente americano, Donald Trump, a quem classificou como “o maior líder de todos os tempos da humanidade”.

      Críticas e defesa da anistia

      Eduardo Bolsonaro declarou que o país atravessa uma “crise institucional” e que a única saída seria a aprovação do projeto de lei da anistia em tramitação no Congresso. A proposta prevê perdão para os investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

      “É preciso aprovar o PL não só para libertar Jair Bolsonaro, mas também para deixá-lo voltar ao Brasil e garantir a ampla participação da oposição nas eleições de 2026”, afirmou o parlamentar. O julgamento sobre a anistia está marcado para 2 de setembro, e o ex-presidente seria um dos principais beneficiados caso a medida avance.

      Relação com os Estados Unidos

      Durante a entrevista, Eduardo também comentou as tarifas de 50% impostas pelo governo Trump sobre exportações brasileiras. Para ele, as medidas não teriam caráter econômico, mas político. Segundo o deputado, ao decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro após as sanções americanas, Moraes teria “dobrado a aposta contra Trump”.

      Eduardo ainda defendeu a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, alegando que se trata de uma resposta direta de Trump às decisões do ministro. Ele sugeriu que outro magistrado do STF, Flávio Dino, também poderia ser alvo de sanções, por ter condicionado a aplicação de normas internacionais ao aval da corte brasileira.

      Impactos financeiros

      Ao comentar sobre possíveis reflexos econômicos, Eduardo Bolsonaro apontou que a decisão de Dino pode gerar dificuldades para o sistema bancário. Segundo ele, instituições financeiras precisariam escolher entre seguir determinações do STF ou do governo dos Estados Unidos.

      “Eles [os bancos] têm que seguir a Lei Magnitsky, porque, de outra forma, vão à falência. Não se pode sobreviver sem acesso ao maior mercado financeiro do mundo que está nos EUA”, declarou o deputado.

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