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Eduardo Bolsonaro celebra retaliação de Trump a Moraes: “Só o começo”

Deputado licenciado agradece a presidente dos EUA por revogar vistos de Moraes e aliados, enquanto STF vê ato como agressão à soberania do Brasil

Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | LR Moreira/Secom/TSE)

247 - O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais nesta sexta-feira (18) para agradecer ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela decisão de revogar os vistos de entrada no país do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de seus familiares e de outros aliados da Corte. A medida foi anunciada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Em série de publicações no X (antigo Twitter), o parlamentar afirmou: “Este é só o começo. Tem muito mais por vir. Não haverá recuo”. “Eu não posso ver meu pai e agora tem autoridade brasileira que não poderá ver seus familiares nos EUA também – ou quem sabe até perderão seus vistos. Eis o custo Moraes para quem sustenta o regime”.

A retaliação do governo Trump ocorre em meio à escalada de ações intervencionistas na vida política brasileira que ferem a soberania nacional.

Marco Rubio, ao anunciar a revogação dos vistos, acusou Alexandre de Moraes de liderar o que chamou de “caça às bruxas política” contra Bolsonaro. “A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos”, declarou Rubio. “Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados na Corte, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato.”

O episódio marca um novo capítulo no confronto entre os aliados do bolsonarismo e as instituições democráticas brasileiras. Ao agradecer publicamente ao presidente dos EUA, Eduardo Bolsonaro reforça a retórica de confronto com o STF, enquanto o Judiciário enxerga nas recentes movimentações internacionais um atentado direto à soberania do país.

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