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Boulos diz que protestos contra PEC da Blindagem e anistia são recado a Hugo Motta e ao Senado

Deputado afirmou que mobilização cobra a cassação de Eduardo Bolsonaro e rejeita anistia, além de reforçar apoio à reeleição de Lula

Guilherme Boulos (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou neste domingo (29), em entrevista a jornalistas durante manifestação em São Paulo, que os protestos contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia representam um recado direto ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e também ao Senado. As declarações foram registradas pela CNN Brasil.

Movimentos de esquerda ocuparam ruas de várias capitais brasileiras para protestar contra as duas propostas. Pela manhã, ocorreram atos em Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Manaus. Durante a tarde, as mobilizações chegaram a São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e outras cidades.

Críticas a projetos e recado ao Congresso

Durante o ato, Boulos destacou que a manifestação marca a retomada da presença da esquerda nas ruas. “Hoje é um marco: a esquerda retoma o protagonismo. A consequência é que nós vamos apresentar exigências. Essa mobilização é um recado para o presidente da Câmara, Hugo Motta. Para que paute imediatamente a cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que paute imediatamente o projeto de zerar o Imposto de Renda (proposta do governo que amplia a faixa de isenção)”, afirmou.

Ele também reforçou a cobrança para que os senadores rejeitem a Proposta de Emenda à Constituição da Blindagem. “É um recado para que os senadores derrubem a PEC da Blindagem. E que não vamos aceitar nenhum tipo de anistia. E eu acho esse processo de aquecimento das ruas vai caminhar para a reeleição do presidente Lula (PT)”, completou.

Mobilização nacional

Os protestos foram organizados por frentes de movimentos sociais e partidos de esquerda, que defendem que a PEC da Blindagem limita a atuação de órgãos de investigação e compromete a transparência política. Já o PL da Anistia é criticado por abrir espaço para absolver penalidades impostas a legendas por irregularidades eleitorais.

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