247 - A Justiça de São Paulo rejeitou duas ações por danos morais movidas pelo prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), em razão de declarações feitas durante a campanha eleitoral de 2024. A informação é do portal Poder360, que teve acesso às decisões da juíza Paula Velloso Rodrigues Ferreri, da 19ª Vara Cível da capital. As sentenças foram publicadas na sexta-feira, 13 de junho.
Nos dois processos, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Nunes++marques">Nunes </a>solicitava o pagamento de R$ 50 mil em cada um, totalizando R$ 100 mil. O prefeito alegava ter sido alvo de ataques à sua honra em duas ocasiões distintas: em uma peça de propaganda eleitoral veiculada na televisão e em um episódio de podcast. Em ambas as falas, Boulos direcionou críticas contundentes à gestão municipal.
Em um dos casos, o deputado afirmou no horário eleitoral que "tudo que o prefeito de São Paulo toca vira superfaturamento", em referência a contratos emergenciais firmados pela prefeitura sob o comando de Nunes. Já no outro, durante entrevista em um podcast, Boulos sugeriu a existência de "esquema com empreiteiras" envolvendo o prefeito.
A juíza, no entanto, ao analisar os pedidos de indenização, reconheceu que embora as declarações tivessem caráter “ferino”, estavam inseridas em um contexto típico da disputa eleitoral. Segundo Ferreri, o ambiente acirrado e polarizado das pré-campanhas políticas deve ser considerado ao avaliar o teor das falas públicas de candidatos.
A magistrada decidiu que não houve excesso ou abuso de direito por parte de Boulos que justificasse condenação judicial. Assim, indeferiu os pleitos de indenização por danos morais feitos por Nunes, reforçando o entendimento de que o debate político, mesmo com críticas duras, é protegido pela liberdade de expressão no contexto eleitoral.
Com a decisão, Boulos sai vitorioso judicialmente nas duas ações, enquanto Nunes, apesar da reeleição, enfrenta o revés de não ter suas alegações acolhidas pela Justiça.

Luis Mauro Filho

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Brasil

Justiça nega ações de Nunes contra Boulos por declarações durante campanha

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) inicia nesta quinta-feira (5) uma espécie de caravana que passará por 15 estados, com o objetivo de mobilizar os movimentos de esquerda para as eleições de 2026, informa a<a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/06/boulos-ira-a-15-estados-para-mobilizar-esquerda-mirando-eleicao-de-2026.shtml"> Folha de S.Paulo</a>. A iniciativa foi batizada como “Organizar o Contra-Ataque” e pretende traçar estratégias para responder à direita na mobilização de rua e nas redes sociais.
O primeiro evento ocorre em São José do Rio Preto (SP), onde haverá um encontro com estudantes, militantes e ativistas culturais. "Temos de agir desde já para enfrentar a ofensiva da extrema-direita, sair da defensiva e contra-atacar", diz o deputado. A avaliação é de que os bolsonaristas seguem na dianteira na área da comunicação, o que prejudica a imagem do governo Lula (PT).
Ainda em junho, Boulos percorre outras cidades do interior paulista, como São Carlos, Campinas, Araraquara e Taboão da Serra. Posteriormente, segue para outros estados. O deputado é cotado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, mas ainda existe indefinição sobre a nomeação. Mesmo assim, a ideia é manter a caravana independentemente de assumir a pasta ou não.

Otávio Rosso

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Boulos inicia caravana por 15 estados para mobilizar esquerda de olho em 2026

247 - O juiz Antonio Maria Patiño Zorz determinou nesta sexta-feira (30) a cassação do mandato do vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) e condenou o parlamentar a oito anos de inelegibilidade.&nbsp; Em suas redes sociais, Rubinho Nunes repostou um laudo falso publicado por Pablo Marçal, que associou o atual deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) ao uso de cocaína, na campanha rumo à prefeitura da capital em 2024. A decisão é de primeira instância, e o vereador poderá recorrer. Em sua defesa, Rubinho afirmou que a postagem ficou no ar somente durante 26 minutos e que não sabia da falsidade do laudo.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240930120952_a5a94b67c4fffe4b1da7ee8db2b2c68d6c6887d8a1bed671c749d07a35ad9178.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240930120952_a5a94b67c4fffe4b1da7ee8db2b2c68d6c6887d8a1bed671c749d07a35ad9178" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="guilherme-boulos-pablo-marçal"><figcaption>Guilherme Boulos e Pablo Marçal. Foto: Raffa Neddermeyer/ABr | Reprodução/YT</figcaption></figure>

Leonardo Lucena

Sudeste

Justiça Eleitoral cassa mandato de Rubinho Nunes por repostar laudo falso de Marçal contra Boulos

247 – O Ministério Público Eleitoral denunciou o influenciador Pablo Marçal por difamação e pela divulgação de um laudo médico falso contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), durante a campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024. A denúncia foi apresentada nesta quinta-feira (29) pela promotora Iane do Lago Nogueira Cavalcante Reis.
Segundo o MP, Marçal insinuou em duas ocasiões que Boulos seria usuário de drogas. A primeira ocorreu durante um debate televisionado pela TV Bandeirantes, em 8 de agosto, quando o influenciador fez um gesto com o dedo na narina, simulando aspiração.&nbsp;
Após o evento, ele reforçou a acusação em entrevista a jornalistas, chamando o adversário de “cheirador de cocaína”. A promotora afirmou que os episódios tinham “nítido caráter ofensivo à reputação da vítima”.
Já em quatro de outubro do mesmo ano, às vésperas do primeiro turno, houve a divulgação de um laudo médico falso no perfil de Marçal no Instagram. O documento alegava que Boulos teria tido um surto psicótico e testado positivo para cocaína, com recomendação de internação. O conteúdo era falso.
Segundo o MP, o laudo foi forjado pelo biomédico Luiz Teixeira da Silva Júnior em receituário de sua clínica, e publicado nas redes com a autorização de Marçal pelo advogado Tassio Renam Souza Botelho. Ambos também foram denunciados.

Bianca Penteado

Pablo Marçal é denunciado pelo Ministério Público por laudo médico falso contra Boulos

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o ex-ministro Aldo Rebelo protagonizaram uma troca de farpas nas redes sociais neste sábado (24), um dia após Aldo se desentender com o ministro Alexandre de Moraes durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sexta-feira (23), Rebelo foi advertido por Moraes durante o depoimento como testemunha de defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, réu na investigação sobre a trama golpista bolsonarista. Em tom exaltado, Aldo reagiu às cobranças por respostas objetivas e afirmou que não admitia censura. Moraes, então, ameaçou prendê-lo por desacato. Após o momento de tensão, os ânimos foram contidos e o depoimento prosseguiu.
No dia seguinte, Boulos usou a rede social X (antigo Twitter) para criticar duramente o comportamento do ex-ministro. “Aldo Rebelo é uma vergonha. De militante contra a ditadura virou lacaio de golpista. Já que ele gosta tanto de semântica deveria orientar seus estudos para o conceito de ‘decadência’, que ele simboliza como ninguém”, escreveu o parlamentar.
Aldo respondeu com ironia e ataques pessoais. “Boulos, você ainda não se recuperou da surra que levou do povo de São Paulo na última eleição? É muita mágoa. Pegue um rumo, pare com mimimi e chororô. Fica a dica”, publicou.
A menção de Aldo diz respeito ao segundo turno das eleições municipais de 2024, quando Guilherme Boulos foi derrotado por Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Na ocasião, Aldo, então filiado ao PDT, contrariou sua sigla e declarou apoio ao atual prefeito. Ele também ocupou o cargo de secretário de Relações Internacionais na gestão municipal e chegou a ser cogitado para vice na chapa de reeleição de Nunes, além de ter se filiado ao MDB.
Com informações do portal <a href="https://www.metropoles.com/brasil/aldo-rebelo-retruca-boulos-apos-embate-com-moraes-mimimi-e-chororo">Metrópoles</a>.

Guilherme Paladino

Boulos e Aldo Rebelo trocam farpas nas redes: "pare com mimimi", diz ex-ministro

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sondou o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, um dos ministérios com assento no Palácio do Planalto. A pasta é estratégica por ser responsável por coordenar a relação institucional entre o governo federal e os movimentos sociais. A sondagem ocorreu em meados de abril, durante reunião no Palácio da Alvorada, segundo confirmaram fontes ligadas ao Planalto. A informação foi inicialmente publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada por O Globo.
Guilherme Boulos é um político que adquiriu projeção na esquerda brasileira. Ex-coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ativista, professor e articulador político com forte presença nas periferias urbanas. Em 2022, foi eleito o deputado federal mais votado do estado de São Paulo, com mais de 1 milhão de votos, resultado que evidenciou seu peso político e sua capacidade de mobilização. Ele foi candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2020 e 2024.&nbsp;
A Secretaria-Geral da Presidência da República é atualmente ocupada por Márcio Macêdo, ex-deputado federal e dirigente do PT. Embora seja figura de confiança do presidente, Macêdo vem sendo alvo de críticas dentro do governo por não ter conseguido reativar com vigor os canais com os movimentos sociais.&nbsp;
Segundo auxiliares, Lula considera que é preciso "oxigenar" a pasta com um nome que tenha legitimidade entre os movimentos populares.&nbsp;
A entrada de Boulos no governo federal significaria uma mudança de rota com impactos diretos no cenário político. Para o governo Lula, a presença de Boulos pode representar uma guinada à esquerda na interlocução com movimentos, num esforço para reacender a chama da militância e do engajamento social, elementos essenciais para enfrentar a oposição e manter o prestígio nas periferias urbanas.
Apesar da sondagem, ainda não há definição sobre a nomeação. Desde a conversa em abril, Lula e Boulos não voltaram a tratar diretamente do tema, segundo interlocutores. O presidente tem adotado uma postura cautelosa, ponderando os prós e contras do movimento.&nbsp;
A nomeação ou não de Boulos para o ministério será, mais do que uma escolha administrativa, um sinal político importante sobre o rumo do governo no segundo biênio. Resta saber se o deputado aceitará trocar o seu projeto eleitoral por um papel institucional.&nbsp;

José Reinaldo

Poder

Nova especulação sobre reforma ministerial aponta Boulos na Secretaria-Geral

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) alertou nesta segunda-feira (5) para a continuidade do genocídio cometido pelas forças de Israel na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 52 mil palestinos morreram desde outubro de 2023. 
“O plano israelense de expulsão dos palestinos de Gaza, anunciado hoje por Netanyahu, é a maior iniciativa de limpeza étnica do século XXI. Este crime humanitário precisa ser combatido com todas as forças! Palestina Vive!”, afirmou o parlamentar na rede social X. 
De acordo com último boletim do Ministério da Saúde de Gaza, publicado nesta segunda-feira, 40 pessoas foram assassinadas em 24 horas e outras 125 ficaram feridas. Desde o fim do cessar-fogo, em 18 de março, 2.436 palestinos foram assassinados pelas forças israelenses. 
Liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o governo israelense foi denunciado na Corte Internacional de Justiça em 2024 pelo crime de genocídio. O premiê continua solto, mas tem o apoio dos Estados Unidos. 
Também no ano passado, 12 senadores republicanos sionistas dos EUA ameaçaram o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, com consequências "graves" para ele, sua família e funcionários se ele prosseguir com um mandado de prisão para Netanyahu.
Em 2024, o TPI emitiu um mandado de prisão do premiê, mas ele continua solto, e ampliando suas ofensivas no Oriente Médio, onde outros países, como Líbano, Irã e Síria também estão envolvidos em conflitos com as forças israelenses. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O plano israelense de expulsão dos palestinos de Gaza, anunciado hoje por Netanyahu, é a maior iniciativa de LIMPEZA ÉTNICA do século XXI. Este crime humanitário precisa ser combatido com todas as forças! Palestina Vive! 🇵🇸— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) <a href="https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1919414896745168962?ref_src=twsrc%5Etfw">May 5, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Boulos repudia novas ofensivas de Israel na Faixa de Gaza: 'é a maior iniciativa de limpeza étnica do século 2I'

247 – O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) foi condenado a pagar R$ 30 mil ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) de indenização por danos morais, após declarações feitas durante um episódio do “Os Sócios Podcast”.
A fala, que foi ao ar há cerca de oito meses e soma mais de 2 milhões de visualizações no YouTube, ocorreu durante a campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo em 2024, na qual ambos foram candidatos e acabaram derrotados por Ricardo Nunes (MDB). No programa, Marçal afirmou que Boulos “invade propriedade dos outros, coloca famílias lá e ainda cobra aluguel”.
Na decisão do juiz Anderson Cortez Mendes, da 9ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), o ex-coach “limitou-se a alegar não ter ultrapassado os limites da liberdade de expressão e da crítica política, quando instigado pelos entrevistadores, sem, contudo, juntar qualquer elemento de prova bastante a demonstrar que a imputação era verdadeira”.
A Justiça também determinou que Marçal retire de suas redes sociais qualquer postagem com trechos da entrevista, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia útil, contados a partir da intimação. O vídeo, no entanto, seguirá no canal do podcast, já que o pedido de remoção feito pela defesa de Boulos foi negado.

Marçal é condenado a pagar R$ 30 mil em indenização a Boulos por fala em podcast

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) recorreu da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que absolveu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) e o vice-prefeito Coronel Mello Araújo (PL) no caso envolvendo declarações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC) durante as eleições municipais de 2024. A informação é da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/boulos-recorre-de-decisao-que-absolveu-nunes-e-tarcisio-por-fala-sobre-pcc/">CNN Brasil</a>.
A ação se refere a uma fala de Tarcísio no dia do segundo turno, em 27 de outubro de 2024. Na ocasião, ao lado de Nunes e Mello Araújo, o governador afirmou que "informações de inteligência" indicavam uma suposta orientação do PCC para que seus membros votassem em Boulos. O prefeito do MDB venceu o pleito contra Boulos e foi reeleito com 59,35% dos votos válidos.
À época, Boulos acusou Tarcísio de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. No entanto, a Justiça Eleitoral entendeu que não havia comprovação da extrapolação de poderes.
Na petição apresentada ao TRE-SP, Boulos reafirma que a declaração do governador foi uma tentativa clara de interferência no pleito. “Ainda que fossem verdadeiras as afirmações — o que é discutível — haveria inegável abuso em divulgá-las no dia das eleições, com as urnas ainda abertas, sem uma apuração aprofundada dos fatos. […] A prática de ato em abuso de poder político e a utilização indevida dos veículos e meios de comunicação, com foco em beneficiar as campanhas dos recorridos, é incontestável, sendo a reforma da r. sentença medida que se impõe”, argumenta a defesa do parlamentar.
Embora a declaração tenha sido feita por Tarcísio, a defesa de Boulos ressalta que Nunes e Mello Araújo estavam presentes no momento e que a legislação eleitoral prevê que sanções por abuso de poder também se estendem aos beneficiários da conduta ilícita.
A assessoria do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo ainda não se manifestaram sobre o caso.&nbsp;

Paulo Emilio

Boulos recorre contra absolvição de Tarcísio e Nunes em caso sobre PCC

247 – A Justiça Eleitoral de São Paulo absolveu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) da acusação de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
A ação foi movida pela campanha de Guilherme Boulos (PSOL) contra o governador, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o vice, Ricardo Mello Araújo (PL), após Tarcísio afirmar, sem apresentar provas, que a facção criminosa PCC teria orientado votos no candidato do PSOL nas eleições municipais de 2024. A decisão ainda cabe recurso.
A campanha do psolista argumentou que o governador, um dos principais cabos eleitorais de Nunes, utilizou a máquina pública para espalhar desinformação e tentar interferir no resultado da eleição.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, considerou que não houve abuso de poder político ou midiático, citando a liberdade de expressão. Na decisão, o magistrado entendeu que a declaração do governador não teve "gravidade e aptidão suficiente para interferir na normalidade e na legitimidade das eleições".
“O réu Tarcísio de Freitas, por sua vez não se utilizou de qualquer aparato do Estado durante a realização da entrevista coletiva, que, conforme consta dos autos, não fora por ele convocada, tampouco tem sua prática vedada pela Legislação Eleitoral, uma vez que habitualmente ocorre em todos os pleitos com candidatos e autoridades políticas”, afirmou trecho da decisão.

Tarcísio de Freitas (à esq.) e Ricardo Nunes

Juiz absolve Tarcísio por dizer, sem provas, que PCC orientou voto em Boulos nas eleições de 2024

247 - A especulação sobre uma possível nomeação do deputado federal Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência tem intensificado as divisões internas no Psol. De acordo com informações publicadas inicialmente pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/03/lula-avalia-boulos-para-ministerio-no-planalto.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">Folha de S.Paulo</a>, o nome do parlamentar estaria sendo considerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) &nbsp;para integrar a equipe ministerial, o que provocou reações imediatas dentro do partido.&nbsp;
Segundo o jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bernardo-mello-franco/coluna/2025/03/boulos-diz-a-presidente-do-psol-que-nao-foi-convidado-para-ministerio.ghtml">Bernardo Mello Franco</a>, de O Globo, pressionada por correligionários, a presidente nacional do Psol , Paula Coradi, entrou em contato direto com Boulos na quarta-feira para verificar a informação, divulgada inicialmente pela Folha de S. Paulo. Durante a conversa, posteriormente relatada à bancada federal do partido, o deputado afirmou não ter recebido qualquer convite formal do presidente Lula para assumir o cargo.
"O Psol é base do governo, não há nenhuma dúvida quanto a isso. Mas não existe convite formal, e qualquer decisão só será tomada diante de fatos concretos", declarou Coradi em entrevista. A situação evidencia as tensões existentes entre diferentes alas do partido.&nbsp;
Enquanto uma parte dos integrantes do partido defende maior aproximação com o governo Lula, outro grupo resiste a um alinhamento que consideram excessivo. O deputado federal Glauber Braga representa essa ala mais crítica e já manifesta ressalvas sobre a possibilidade de Boulos assumir um ministério.
"O possível convite ao Boulos viria junto com uma mudança na política econômica? O governo vai para o enfrentamento com o Centrão e os setores que querem empurrá-lo para a direita?", questionou Braga. A possível indicação do deputado paulista para um cargo ministerial acontece em um momento politicamente estratégico. Boulos, que recentemente concorreu à prefeitura de São Paulo sem sucesso, tem sido uma das principais vozes no Congresso e mantém forte conexão com movimentos sociais, especialmente os ligados à causa da habitação.
Procurado para comentar sobre sua possível nomeação, Guilherme Boulos não respondeu aos contatos da reportagem.

Boulos diz a presidente do Psol que não foi convidado por Lula para assumir ministério

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia indicar o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) para a Secretaria-Geral da Presidência, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/03/lula-avalia-boulos-para-ministerio-no-planalto.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">Folha de S. Paulo</a>. O debate em torno de quem assumirá a pasta no Palácio do Planalto reacendeu após a nomeação de Gleisi Hoffmann (PT) para a Secretaria de Relações Institucionais. Gleisi era uma das cotadas para assumir a Secretaria-Geral, hoje ocupada por Márcio Macêdo (PT).
A pasta, conhecida como um dos ministérios “palacianos”, é responsável pela interlocução do governo com movimentos sociais. Lula já teria mencionado a ideia de convidar Boulos, que já foi presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), para assumir a Secretaria-Geral.
Além de Boulos, outro nome cotado para assumir o ministério é Marco Aurélio Carvalho, coordenador do grupo de advogados Prerrogativas, alinhado ao governo Lula. Pesa a favor de Carvalho o fato de não ser candidato nas eleições de 2026, podendo permanecer no cargo até o final do mandato. Outros nomes também cogitados são os deputados petistas José Guimarães (PT-PE) e Paulo Pimenta (PT-RS). A ideia é de que Lula indique nomes de sua confiança para os ministérios palacianos, preterindo indicações do Centrão.

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