<p><b>247 - </b>Pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (6), aponta que os candidatos progressistas possuem uma vantagem sobre a extrema direita e a direita na disputa pelo Senado em São Paulo.&nbsp;</p> <p>O deputado federal Guilherme Boulos, do Psol, aparece na liderança no cenário 1, seguido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do PT, com 17% dos votos, e o secretário estadual de segurança pública, Guilherme Derrite, do PP, que registra 16%.&nbsp;</p> <p>Nos outros cenários da pesquisa, Haddad aparece na liderança, seguido por Derrite ou o deputado federal Eduardo Bolsonaro:&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131012_d7843cdbb4b501554698a33b5f1a1a44b2e33c2c94c3c74c41b7bb8206015eb2.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251006131012_d7843cdbb4b501554698a33b5f1a1a44b2e33c2c94c3c74c41b7bb8206015eb2" data-rendition-name="original" width="1394" height="680" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução <span></span></figcaption></figure>  <p>&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131012_a465b02a6236409ca44617c708466cc6d493ec831cefd8c9fa4bb8a40e387819.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="20251006131012_a465b02a6236409ca44617c708466cc6d493ec831cefd8c9fa4bb8a40e387819" data-rendition-name="original" width="1424" height="656" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução<span></span></figcaption></figure>  <p>&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131012_9a804605f8d66b0923a8c8239816fae80477957d4cb139156779ff6e4870eab0.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="20251006131012_9a804605f8d66b0923a8c8239816fae80477957d4cb139156779ff6e4870eab0" data-rendition-name="original" width="1384" height="678" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução<span></span></figcaption></figure>  <p>&nbsp;</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251006131016_20c6ff1120740465578f397d74f83f8b5b9dd322524ffeb68ff851057c10baa3.png" data-media-id="editor_3" data-image-id="20251006131016_20c6ff1120740465578f397d74f83f8b5b9dd322524ffeb68ff851057c10baa3" data-rendition-name="original" width="1428" height="662" loading="lazy" alt="pesquisa"><figcaption>Foto: Real Time Big Data/Reprodução<span></span></figcaption></figure>  <p>No primeiro cenário da disputa para o Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas conquistaria a reeleição com 52% dos votos. O republicano é seguido pelo ministro do Empreendedorismo e ex-governador paulista, Márcio França (PSB), que tem 16%. Em outra simulação, Tarcísio chega a 47%, enquanto o vice-presidente e ex-governador, Geraldo Alckmin (PSB), aparece com 26%.</p> <p>O levantamento ouviu 1.500 pessoas entre os dias 2 e 3 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.</p>

Leonardo Sobreira

Fernando Haddad, Luiz Inácio Lula da Silva e Guilherme Boulos

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Sudeste

Boulos e Haddad lideram corrida pelo Senado em São Paulo enquanto Tarcísio registra 52% dos votos para reeleição, diz pesquisa

<p><b>247 –</b> O juiz André Carlos de Oliveira, da 3ª Vara Cível de Santana de Parnaíba, julgou improcedente a ação movida por Pablo Henrique Costa Marçal contra o jornalista Leonardo de Rezende Attuch e a Editora 247 Ltda., entendendo que as manifestações questionadas estão amparadas pela liberdade de expressão e de imprensa garantidas pela Constituição Federal.</p>
<p>Marçal ingressou com ação de indenização por danos morais, alegando ter sido ofendido por declarações feitas por Attuch em vídeos publicados nas redes sociais da Editora 247, com cerca de 90 mil visualizações. As falas citadas incluíam expressões como “canalha”, “mentiroso” e “marginal da política”. O autor alegou que tais manifestações extrapolaram os limites da crítica jornalística e pediu indenização de R$ 100 mil.</p>
<p>Em sua defesa, Leonardo Attuch e a Editora 247 argumentaram que as críticas tinham caráter jornalístico e interesse público, ocorrendo após a divulgação, por Marçal, de um laudo médico falso que atribuía o uso de cocaína ao candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, durante a campanha de 2024 — episódio que levou à abertura de inquérito pela Polícia Federal, à suspensão de perfis de Marçal em redes sociais e a ampla repercussão negativa nacional. Segundo a defesa, as adjetivações usadas por Attuch foram motivadas pela indignação diante de um ato grave de desinformação eleitoral.</p>
<h2>Fundamentação da decisão</h2>
<p>O magistrado destacou que o Supremo Tribunal Federal, no Tema 995 e na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.055, fixou que jornalistas e veículos de imprensa só podem ser responsabilizados civilmente em caso de dolo ou culpa grave, e nunca por juízos de valor ou opiniões críticas sobre assuntos de interesse público.</p>
<p>O juiz enfatizou que figuras públicas e candidatos estão sujeitas a escrutínio mais intenso, e que o “padrão de proteção à honra” é reduzido nesses casos. Segundo a sentença, “caracterizar o autor como ‘canalha’ ou ‘mentiroso’ constitui juízo de valor sobre conduta específica e não imputação de fato falso”. As expressões, ainda que duras, foram consideradas retórica política legítima, inserida em um contexto de indignação jornalística diante de conduta comprovadamente reprovável — a divulgação de documento falsificado com potencial de interferir no processo eleitoral.</p>
<h2>Conduta contraditória e ausência de dano</h2>
<p>A decisão também citou mensagens de WhatsApp trocadas entre Attuch e Marçal, nas quais este último, no mesmo dia em que ajuizou a ação (4 de março de 2025), solicitou uma entrevista ao jornalista e afirmou: “Pode pegar pesado”. Para o juiz, tal comportamento é incompatível com a alegação de dano moral grave, configurando o princípio jurídico do <i>venire contra factum proprium</i> (contradição com a própria conduta).</p>
<p>O magistrado ainda ressaltou que Marçal, como influenciador com milhões de seguidores, possui “meios amplos e imediatos para responder às críticas” e “capacidade de resposta muito superior à audiência dos réus”.</p>
<p>Com base nesses fundamentos, a Justiça negou o pedido de indenização, julgando a ação improcedente com resolução de mérito, e condenou Pablo Marçal ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios fixados em 10% do valor da causa.</p>
<p>A sentença reafirma o entendimento consolidado de que a liberdade de imprensa não pode ser restringida por críticas vigorosas a figuras públicas, especialmente quando motivadas por atos de interesse público e relevância eleitoral, como a disseminação de um laudo falso durante uma campanha política.</p>

Redação Brasil 247

Mídia

Justiça de São Paulo rejeita ação de Pablo Marçal contra Leonardo Attuch e Editora 247

<p><b>247 – </b>Cotado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) comunicou a aliados próximos que pretende integrar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi publicada pela <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/boulos-avisa-a-aliados-que-ira-para-o-governo-lula">coluna de Igor Gadelha</a>, do portal <b>Metrópoles</b>.</p>
<p>Segundo a reportagem, Boulos se reuniu em São Paulo com integrantes do Revolução Solidária, grupo interno do PSOL ao qual é ligado, e revelou a possibilidade de ocupar o cargo hoje comandado por Márcio Macêdo (PT-SE). Durante o encontro, o parlamentar deixou claro que, apesar das resistências de setores do partido, considera incoerente o PSOL disputar protagonismo político pela esquerda e, ao mesmo tempo, recusar o comando de um ministério no governo federal.</p>
<blockquote>&nbsp;“O PSOL não pode dizer que faz a disputa pela esquerda e, ao mesmo tempo, recusar a liderança de um ministério no governo”, disse Boulos, segundo interlocutores ouvidos pela coluna.</blockquote>
<p>A assessoria do deputado foi procurada pelo Metrópoles, mas não respondeu até a publicação da matéria. O espaço segue aberto para manifestações oficiais.</p>
<h2>Lula e a estratégia de aproximação com Boulos</h2>
<p>De acordo com o Metrópoles, Lula voltou a discutir internamente a presença de Boulos em sua gestão. O presidente tem ressaltado a importância do deputado não apenas como aliado de peso na esquerda, mas também como liderança capaz de mobilizar grandes manifestações populares.</p>
<p>Um dos exemplos citados por auxiliares do Planalto é o ato recente organizado por Boulos na Avenida Paulista contra a chamada “PEC da Blindagem”, medida criticada por movimentos sociais e setores da oposição por tentar reduzir a responsabilização de autoridades. A visibilidade conquistada pelo parlamentar reforçou a avaliação de que sua entrada no governo ampliaria o diálogo com setores progressistas e movimentos sociais urbanos.</p>
<h2>O peso político de Boulos</h2>
<p>A eventual ida de Boulos para a Secretaria-Geral teria forte impacto simbólico e político. O cargo é estratégico por estar ligado diretamente ao Palácio do Planalto, responsável por articular movimentos sociais, sindicatos e organizações da sociedade civil com o governo federal.</p>
<p>Além disso, a presença de um nome com grande capital político e eleitoral em São Paulo poderia reforçar a base de apoio de Lula na maior praça eleitoral do país. Para o PSOL, a participação na gestão representaria um passo adiante em sua consolidação como partido de relevância nacional, ainda que cause tensões internas entre correntes que defendem independência total em relação ao governo do PT.</p>

Brasília

Boulos avisa a aliados que irá para o governo Lula

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou nesta quinta-feira (25) dos Estados Unidos com a missão de redesenhar parte de sua equipe ministerial. A movimentação ocorre em meio à possibilidade de debandada de quadros do União Brasil e do PP, que anunciaram oficialmente a formação de uma federação e endureceram a posição de oposição ao governo.</p>
<p>Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/09/lula-volta-dos-eua-e-deve-definir-trocas-na-equipe-com-boulos-e-centrao.shtml">Folha de S. Paulo</a>, Lula avalia abrir espaço a partidos da base aliada, como PSD, PDT, PSB e até Republicanos, caso a saída das duas legendas se confirme. Dessa vez, a estratégia não se restringe à garantia de governabilidade no Congresso, como na montagem inicial do governo, mas também à construção de palanques estaduais para 2026, quando o presidente deve disputar a reeleição.</p>
<h2>Disputa por cargos e alianças regionais</h2>
<p>Lula já sinalizou a ministros ligados ao Centrão que apoiará suas candidaturas regionais em 2026, mesmo que suas siglas não estejam formalmente em sua coligação. É o caso de Celso Sabino (Turismo), André Fufuca (Esportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), todos deputados federais licenciados. Eles devem disputar vagas ao Senado e foram indicados por suas bancadas como parte da tentativa do Planalto de melhorar a relação com a Câmara.</p>
<p>O movimento, contudo, esbarra na pressão de PP e União Brasil, que estipularam prazo para que detentores de mandatos se desliguem do governo sob risco de expulsão. O União Brasil, por exemplo, antecipou a saída de Sabino, que buscava adiar a saída para aproveitar a visibilidade da COP30, que será realizada em Belém (PA) em novembro, e consolidar seu nome para a eleição. Chegou a sugerir a possibilidade de se licenciar do partido para seguir no ministério, mas a solução é considerada improvável.</p>
<p>Já André Fufuca tenta costurar um acordo interno para permanecer no Ministério do Esporte até o fim do ano. Uma ala do PP defende que sua permanência facilitaria entregas programadas para a pasta. Integrantes próximos ao presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), avaliam que ele pode não se opor a um entendimento, dado o vínculo pessoal com o ministro.</p>
<h2>Boulos deve assumir posto estratégico no Planalto</h2>
<p>Além de buscar apoio no Congresso, Lula também prepara mudanças voltadas ao fortalecimento da relação com a esquerda. O presidente comunicou a aliados que Guilherme Boulos (Psol-SP) deve ser anunciado como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo (PT).</p>
<p>A secretaria é responsável pelo diálogo com movimentos sociais, e a escolha de Boulos teria como objetivo reforçar a mobilização popular, sobretudo entre os jovens, além de ampliar a presença do governo nas redes sociais diante da ofensiva bolsonarista. A meta é reproduzir a força digital de 2022, quando Lula conseguiu ampliar sua visibilidade no período eleitoral.</p>
<p>Nesse contexto, o presidente equilibra a necessidade de recompor sua base parlamentar com a tarefa de reanimar setores da sociedade civil que foram determinantes em sua vitória. O próximo passo será definir como acomodar aliados estratégicos e administrar as pressões do Centrão em meio ao xadrez político que já mira 2026.</p>

Guilherme Levorato

Lula volta dos EUA e deve definir mudanças ministeriais

<p><b>247 -</b> O ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) usou as redes sociais nesta quarta-feira (24) para comentar as notícias de que <a href="https://www.brasil247.com/brasil/lula-deve-substituir-marcio-macedo-por-guilherme-boulos-na-secretaria-geral-da-presidencia">deixaria o cargo para dar lugar ao deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP)</a>, apontado como favorito para assumir a pasta. Em mensagem publicada no X (antigo Twitter), Macêdo negou ter tratado do assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reafirmou sua lealdade ao governo.</p>
<blockquote>“Sobre mudança na Secretaria-Geral da Presidência, informo que o presidente Lula nunca tratou do assunto comigo. Nunca teve qualquer discussão acerca de uma candidatura minha a deputado federal. O voto popular deu ao presidente a prerrogativa de fazer trocas ministeriais no momento em que ele desejar. A minha prioridade eleitoral é a reeleição do presidente Lula em 2026. Portanto, só serei candidato a qualquer cargo, se essa for a orientação dele”, escreveu.</blockquote>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Sobre mudança na Secretaria-Geral da Presidência, informo que o presidente Lula nunca tratou do assunto comigo. <br/><br/>Nunca teve qualquer discussão acerca de uma candidatura minha a deputado federal. <br/><br/>O voto popular deu ao presidente a prerrogativa de fazer trocas ministeriais no…</p>— Marcio Macedo (@MarcioMacedoPT) <a href="https://twitter.com/MarcioMacedoPT/status/1970912595440734644?ref_src=twsrc%5Etfw">September 24, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A declaração ocorre após reportagens da Folha de S.Paulo e de O Globo confirmarem que Lula pretende nomear Boulos para a Secretaria-Geral, responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais. A escolha ganhou força depois do protagonismo do deputado nas manifestações contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia, que levaram multidões às ruas no último domingo.</p>
<p>Embora não tenha confirmado a troca, Lula já manifestou em ocasiões anteriores insatisfação com a atuação de Macêdo, que enfrenta críticas internas por não ter conseguido mobilizar movimentos sociais em eventos estratégicos do governo.</p>

Guilherme Paladino

Ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República)

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Brasil

Márcio Macêdo reage a rumores de saída: "Lula nunca tratou do assunto comigo"

<p><b>247 –&nbsp;</b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou a aliados próximos e a dirigentes do PT que pretende nomear o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o comando da Secretaria-Geral da Presidência da República, em substituição ao petista Márcio Macêdo. A informação foi revelada pela <i>Folha de S.Paulo</i> e confirmada pelo <i>O Globo</i> com interlocutores do Palácio do Planalto.</p>
<p>A pasta é estratégica para o governo, por ser responsável pela articulação direta com os movimentos sociais. A escolha de Boulos ganha força após o protagonismo do deputado nas manifestações contra a PEC da Blindagem e o projeto de lei da anistia, que levaram milhares de pessoas às ruas no último domingo. O sucesso dos atos foi interpretado por Lula como um sinal da força popular capaz de sustentar politicamente seu governo em momentos decisivos.</p>
<h2>Desgaste de Márcio Macêdo</h2>
<p>Márcio Macêdo já enfrentava especulações sobre sua saída desde o início do governo. Mesmo mantendo-se no cargo até agora, sua atuação não agradava ao presidente. Em mais de uma ocasião, Lula manifestou insatisfação com a condução da Secretaria-Geral.</p>
<p>No evento Natal dos Catadores, em dezembro de 2023, Lula foi direto ao cobrar resultados:</p>
<blockquote>&nbsp;“Menos discurso e mais entrega”</blockquote>
<p>Já em maio de 2024, durante o ato do Dia do Trabalho em São Paulo, o presidente reclamou do baixo comparecimento:</p>
<blockquote>&nbsp;“Eu disse para o Márcio que o ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”</blockquote>
<p>Esses episódios consolidaram a percepção de que Macêdo não conseguiu imprimir a força política necessária ao cargo. Ele deve agora concentrar esforços em sua candidatura a deputado federal por Sergipe.</p>
<h2>Relação de confiança com Boulos</h2>
<p>A relação entre Lula e Boulos é próxima e de confiança mútua. Nas eleições municipais de 2024 em São Paulo, o presidente foi peça central na campanha do deputado, articulando a escolha de Marta Suplicy como vice, garantindo recursos do fundo eleitoral do PT e gravando propaganda em sua residência.</p>
<p>Não é a primeira vez que o nome de Boulos aparece como alternativa para a Secretaria-Geral. Em 2023, Lula já cogitou a mudança, mas preferiu manter Macêdo. Agora, com a força política acumulada pelo líder do PSOL e o respaldo popular das recentes manifestações, a troca é considerada praticamente certa.</p>
<h2>Reforço político e simbólico</h2>
<p>A possível nomeação de Boulos é vista como um movimento de fortalecimento da base social do governo e de reconhecimento do papel dos movimentos populares na sustentação da democracia. Lula sinaliza, assim, que pretende ampliar o diálogo com setores organizados da sociedade civil e dar mais protagonismo às vozes que estiveram nas ruas contra medidas conservadoras e antidemocráticas.</p>

Lula deve substituir Márcio Macêdo por Guilherme Boulos na Secretaria-Geral da Presidência

<p><b>247</b> - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) aproveitou a manifestação realizada neste domingo (21), em São Paulo, contra a chamada PEC da Blindagem, para direcionar duras críticas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e reforçar a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/boulos-tarcisio-ato">Metrópoles</a>.</p>
<p>No palco montado na Avenida Paulista, Boulos se dirigiu diretamente ao governador paulista, considerado possível candidato ao Planalto em 2026. “Eu quero dizer uma coisa para o seu Tarcísio de Freitas. Você está querendo ser candidato a presidente? Vem cá que vamos te derrotar na urna. Você nunca vai vestir a faixa presidencial nesse país, Tarcísio”, declarou.</p>
<h2><b>Críticas ao Congresso e defesa de Lula</b></h2>
<p>O parlamentar ainda destacou que o movimento nas ruas é parte de um processo de mobilização política. “Primeiro, ainda esse ano, queremos ver Bolsonaro e os golpistas na cadeia”, afirmou, ao citar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em seguida, completou: “O outro recado é para os senadores. Senadores da República, o que esse povo aqui espera não é nada menos, nenhuma vírgula a menos do que derrotar, enterrar a PEC da Bandidagem”.</p>
<p>Boulos também projetou que o impacto das manifestações se refletirá nas urnas. Segundo ele, um dos desdobramentos será “eleger Luiz Inácio Lula da Silva ano que vem presidente do Brasil”.</p>
<h2><b>Outras vozes no protesto</b></h2>
<p>Além de Boulos, outros políticos também atacaram Tarcísio de Freitas durante o ato. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB) foi direto: “Tarcísio, deixa de ser vagabundo. Vai trabalhar”.</p>
<p>Convocados por movimentos sociais, sindicatos, artistas e influenciadores, os protestos deste domingo foram avaliados como um termômetro da capacidade de mobilização da esquerda após a aprovação da urgência do Projeto de Lei da Anistia na Câmara, no último dia 17, por 311 a 163 votos.</p>
<h2><b>Público e comparação com ato bolsonarista</b></h2>
<p>Segundo levantamento do Monitor do Debate Político, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) em parceria com a ONG More in Common, cerca de 42,4 mil pessoas participaram da manifestação na Avenida Paulista. A margem de erro do estudo é de 12%, o que coloca o público entre 37,3 mil e 47,5 mil.</p>
<p>O número é praticamente equivalente ao registrado na mobilização pró-anistia convocada pelo pastor Silas Malafaia ao lado de aliados bolsonaristas, que reuniu 42,2 mil pessoas, conforme a mesma metodologia aplicada pela Universidade de São Paulo (USP).</p>

Otávio Rosso

Guilherme Boulos (mais destaque) e Tarcísio de Freitas

“Tarcísio nunca vai vestir a faixa presidencial”, diz Boulos

<p><b>247</b> - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou neste domingo (29), em entrevista a jornalistas durante manifestação em São Paulo, que os protestos contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia representam um recado direto ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e também ao Senado. As declarações foram registradas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/boulos-ato-pec-blindagem-anistia/">CNN Brasil</a>.</p>
<p>Movimentos de esquerda ocuparam ruas de várias capitais brasileiras para protestar contra as duas propostas. Pela manhã, ocorreram atos em Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Manaus. Durante a tarde, as mobilizações chegaram a São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e outras cidades.</p>
<h2><b>Críticas a projetos e recado ao Congresso</b></h2>
<p>Durante o ato, Boulos destacou que a manifestação marca a retomada da presença da esquerda nas ruas. “Hoje é um marco: a esquerda retoma o protagonismo. A consequência é que nós vamos apresentar exigências. Essa mobilização é um recado para o presidente da Câmara, Hugo Motta. Para que paute imediatamente a cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que paute imediatamente o projeto de zerar o Imposto de Renda (proposta do governo que amplia a faixa de isenção)”, afirmou.</p>
<p>Ele também reforçou a cobrança para que os senadores rejeitem a Proposta de Emenda à Constituição da Blindagem. “É um recado para que os senadores derrubem a PEC da Blindagem. E que não vamos aceitar nenhum tipo de anistia. E eu acho esse processo de aquecimento das ruas vai caminhar para a reeleição do presidente Lula (PT)”, completou.</p>
<h2><b>Mobilização nacional</b></h2>
<p>Os protestos foram organizados por frentes de movimentos sociais e partidos de esquerda, que defendem que a PEC da Blindagem limita a atuação de órgãos de investigação e compromete a transparência política. Já o PL da Anistia é criticado por abrir espaço para absolver penalidades impostas a legendas por irregularidades eleitorais.</p>

Boulos diz que protestos contra PEC da Blindagem e anistia são recado a Hugo Motta e ao Senado

<p><b>247 -</b> A Polícia Federal instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também é escrivão concursado da corporação. O procedimento apura sua atuação nos Estados Unidos, onde teria incentivado a adoção de tarifas contra produtos brasileiros. De acordo com o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/09/18/pf-abre-processo-disciplinar-contra-eduardo-bolsonaro-para-investigar-atuacao-nos-eua.ghtml">g1</a>, o processo foi aberto na semana passada e tramita sob sigilo. Trata-se do segundo PAD em andamento contra Eduardo Bolsonaro dentro da corregedoria da PF.</p>
<h2>Representação feita por Guilherme Boulos</h2>
<p>O novo processo surgiu a partir de uma representação protocolada em julho pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). No pedido, ele solicitou a exoneração imediata de Eduardo Bolsonaro do quadro da Polícia Federal, argumentando que sua conduta nos EUA teria causado prejuízos ao Brasil ao estimular tarifas comerciais contra o país.</p>
<h2>Histórico de investigações</h2>
<p>Não é a primeira vez que o deputado se torna alvo de um PAD. Em fevereiro, a PF já havia aberto investigação para apurar ameaças feitas por Eduardo Bolsonaro, em discurso na tribuna da Câmara, contra o delegado Fabio Shor — responsável pela conclusão do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado.</p>
<h2>Possíveis punições</h2>
<p>Como servidor público federal, Eduardo Bolsonaro pode sofrer sanções administrativas que variam de advertência até a perda definitiva do cargo de escrivão da Polícia Federal. A instituição, no entanto, não informou os prazos nem as etapas futuras da análise.</p>

Paulo Emilio

PF abre processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro por lobby nos EUA contra o Brasil

<p><b>247</b> - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) afirmou nesta terça-feira (16) que o cenário atual na Câmara está sendo “absolutamente vergonhoso”. “Um absurdo, uma imoralidade”, afirmou o parlamentar após a Câmara aprovar a PEC das Prerrogativas (PEC 3/21), também conhecida como PEC da Blindagem. O projeto foi aprovado em primeiro turno por 353 a 134.</p>
<p>Em vídeo, Boulos disse que a aprovação da proposta foi resultado de uma articulações dos bolsonaristas com o Centrão para “aumentar privilégios e impunidade de parlamentares”. “Os bolsonaristas que gostam de dizer ‘ah, vamos acabar com privilégios de políticos’”, criticou.</p>
<p>De acordo com a proposta, parlamentares podem ser alvos de medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal e não de instâncias jurídicas inferiores. O STF também deverá pedir autorização à Câmara e ao Senado antes de processar um parlamentar. Senadores e deputados federais farão uma votação secreta e com maioria absoluta, em até 90 dias a contar do recebimento do pedido.</p>
<p>A proposta amplia o foro privilegiado para contemplar também presidentes de partidos com representação no Congresso Nacional. Atualmente, a regra vale para presidente da República, o vice-presidente, membros do Congresso Nacional, ministros do STF e procurador-geral da República.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Vergonha! PEC da Blindagem aprovada em 1° turno <a href="https://t.co/PeYyyQro7s">https://t.co/PeYyyQro7s</a></p>— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) <a href="https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1968107578480791658?ref_src=twsrc%5Etfw">September 17, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Boulos após Câmara aprovar PEC da Blindagem: 'absolutamente vergonhoso'

<p><b>247 -</b> Pesquisa realizada pelo instituto AtlasIntel mostra que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece na dianteira em um possível cenário de reeleição, com 47,3% das intenções de voto. O levantamento, feito entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro, indica ainda o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) com 22,6%, enquanto o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), soma 18,2%.</p>
<p>Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/atlas-em-sp-tarcisio-tem-473-boulos-226-e-franca-182/">CNN Brasil</a>, a &nbsp;sondagem aponta que o empresário Felipe D’Avila (Novo) registra 1,8%, e o ex-prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), 0,6%. Outros candidatos somariam 6,5%, enquanto 2,5% declararam voto branco ou nulo e 0,5% não souberam responder. Ao todo, foram entrevistadas 2.059 pessoas por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), em questionários on-line. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.</p>
<h2>Disputa com Alckmin</h2>
<p>O levantamento também avaliou um eventual confronto entre Tarcísio e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB). Nesse cenário, o atual governador mantém a liderança com 48,6%, contra 34,2% do ex-governador paulista. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) surge em seguida com 8,3% das intenções. Já Felipe D’Avila marca 1,9%, Paulo Serra, 0,2%, e outro candidato, 3,7%. Brancos e nulos chegam a 1,7%, e indecisos, 1,4%.</p>
<h2>Cenário com Alckmin na dianteira</h2>
<p>Em uma configuração diferente, na qual Geraldo Alckmin é colocado como cabeça de chapa, o quadro se inverte. O ministro aparece na liderança com 39,4% das intenções de voto. Em segundo lugar, o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) registra 15%, seguido pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 11,5%.</p>
<p>Na sequência, o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), marca 10,8%, e o secretário estadual de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab (PSD), tem 9%. Paulo Serra (PSDB) registra 1,4%, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado (PL), aparece com 1,2%. Outros candidatos somariam 5,2%. Brancos ou nulos alcançam 3,5%, e os indecisos, 3%.</p>

Pesquisa AtlasIntel em São Paulo mostra Tarcísio de Freitas com 47,3%, seguido por Boulos com 22,6% e Márcio França com 18,2%. 


Tarcísio lidera disputa em SP com 47,3% das intenções de voto, diz AtlasIntel

<p><b>247 - </b>A morte de Arlindo Cruz, nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, gerou comoção entre políticos e representantes do governo federal, que prestaram homenagens ao artista por meio das redes sociais. O cantor e compositor estava internado no Centro de Terapia Intensiva da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia. A família confirmou o falecimento.</p>
<p>Referência incontornável do samba, Arlindo enfrentava problemas de saúde desde 2017, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) enquanto tomava banho. Desde então, passou a viver com severas limitações neurológicas, agravadas por uma doença autoimune e pela necessidade de sonda alimentar. Em julho, ele deixou de responder a estímulos e seu quadro passou a ser considerado irreversível.</p>
<p>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos primeiros a se pronunciar. “Com profunda tristeza, recebi a notícia do falecimento de Arlindo Cruz, aos 66 anos. Arlindo foi um dos compositores e artistas mais talentosos e respeitados do Brasil. Em essência, o Sambista Perfeito. Arlindo nos deixa um legado de talento, poesia e generosidade, que ficará para sempre na nossa memória. Minha solidariedade à família, aos amigos e a todos que foram tocados por sua arte”, escreveu o presidente em sua conta oficial.</p>
<p>A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também destacou a relevância do artista. “Recebo com tristeza a notícia da partida de Arlindo Cruz, mestre do samba, compositor brilhante e voz fundamental da nossa cultura popular. Sua música segue viva, atravessando gerações e tocando o coração do Brasil. Meus sentimentos à família, aos amigos e à comunidade do samba”, afirmou.</p>
<p>O vice-presidente Geraldo Alckmin, por sua vez, celebrou o repertório do sambista. “A música brasileira perdeu, hoje, um ícone. É com grande tristeza que recebemos a notícia do falecimento de Arlindo Cruz, um dos maiores sambistas do Brasil. Arlindo sempre foi uma fonte de inspiração. Suas canções, como 'Meu Lugar' e 'O Que É o Amor?', ecoarão por gerações, celebrando a beleza e a resistência do samba. Nossos sentimentos à família, amigos e fãs. Que sua memória e legado continuem a iluminar nossos corações.”</p>
<p>O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) também se manifestou. Em mensagem breve, escreveu: “Vá em paz, mestre Arlindo Cruz! Obrigado por todos os sambas.</p>

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