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      Bolsonaristas pressionam Motta por sessão remota para votar anistia e mudar impeachment de ministros do STF

      Mobilização integra reação da oposição contra medidas cautelares impostas pelo STF contra Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe

      Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Bruno Spada/Agência Câmara )

      247 - Em meio ao recesso legislativo, a deputada bolsonarista Caroline De Toni (PL-SC) protocolou nesta segunda-feira (22) um pedido para a realização de uma sessão extraordinária remota da Câmara dos Deputados. A iniciativa, segundo O Globo, busca inserir na pauta três projetos, entre eles a proposta que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e às manifestações que contestaram o resultado das eleições de 2022.

      A investida da deputada ocorre em um momento delicado para Jair Bolsonaro, que se encontra submetido a medidas cautelares determinadas pela Justiça. Desde a operação da Polícia Federal realizada na última sexta-feira (19), o ex-mandatário passou a usar tornozeleira eletrônica, o que intensificou os apelos da base bolsonarista por uma reação institucional do Congresso.

      Além da proposta de anistia, Caroline De Toni pretende pautar dois projetos que alteram a Lei do Impeachment em relação aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles amplia as possibilidades de enquadramento por crime de responsabilidade, enquanto o outro busca fixar prazos e critérios objetivos para o andamento de pedidos de afastamento de ministros no Senado. As medidas fazem parte da ofensiva da oposição contra o Judiciário, especialmente o STF.

      A tentativa de convocação da sessão remota tem como alvo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Na semana passada, aliados de Bolsonaro já haviam tentado suspender o recesso parlamentar, mas a iniciativa foi barrada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP).

      Nesta segunda-feira (22), Bolsonaro se reuniu com parlamentares e defendeu que a anistia seja tratada como prioridade. O ex-mandatário deverá comparecer nesta terça-feira (23) a comissões da Câmara onde estão previstas moções de repúdio à sua atual situação jurídica.

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