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      Investimentos em biocombustíveis disparam no governo Lula e somam R$ 11,7 bilhões desde 2023

      Volume aprovado por BNDES e Finep mais que dobrou em relação ao período 2019–2022, com foco em inovação e descarbonização da economia

      Colheita de cana de açúcar (Foto: Agência Brasil )
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O apoio do Estado brasileiro à transição energética ganhou impulso decisivo nos últimos anos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) já aprovaram, entre janeiro de 2023 e junho de 2025, um total de R$ 11,7 bilhões em financiamentos destinados ao setor de biocombustíveis. O valor representa mais do que o dobro dos R$ 4,6 bilhões liberados entre 2019 e 2022, refletindo uma mudança significativa de política pública sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

      O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o avanço se alinha às diretrizes estratégicas da atual gestão. “Esse crescimento expressivo atende as diretrizes do governo do presidente Lula de ampliar a produção de biocombustíveis, insumo fundamental no processo de descarbonização da nossa economia e de neoindustrialização. O Brasil é referência mundial em biocombustíveis e o BNDES tem sido parceiro para que o setor possa expandir sua fronteira tecnológica e atrair novos mercados e parceiros comerciais”, afirmou.

      Na mesma linha, Luiz Antonio Elias, presidente da Finep, ressaltou o papel do investimento público em inovação tecnológica e sustentabilidade. “Esse resultado demonstra o compromisso do governo federal, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Finep com a transição energética”, disse.

      Projetos de alta complexidade tecnológica ganham destaque - Mais do que os números absolutos de financiamento, Elias chama a atenção para a qualidade dos projetos contemplados. “Mais do que os valores investidos, destacamos a qualidade e o caráter inovador dos projetos apoiados, a exemplo do desenvolvimento de enzimas para etanol de segunda geração; de sementes sintéticas para cana-de-açúcar; da adaptação de culturas, como a agave tequilana, para a produção de etanol no Brasil; e de novas tecnologias para biometano e biodiesel. Essas iniciativas elevam a produtividade e posicionam o Brasil na vanguarda dos biocombustíveis”, afirmou.

      O ano de 2025 já acumula R$ 2,2 bilhões em financiamentos aprovados apenas para projetos de biocombustíveis. Entre os destaques está o aporte de R$ 480 milhões para a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), voltado à expansão da produção de etanol em 85 milhões de litros por ano, em unidade localizada em Minas Gerais. Outro projeto de grande porte é a operação de R$ 1 bilhão destinada à construção de uma Unidade de Etanol Celulósico de segunda geração (E2G) pela Raízen Energia, em Andradina (SP). A planta terá capacidade para produzir até 82 milhões de litros por ano.

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