<p><b>247 - </b>A cidade de Belém, no Pará, será palco na sexta-feira (10) da terceira edição do Fórum Esfera Internacional, promovido pela Esfera Brasil. Pela primeira vez realizado em território brasileiro, o encontro reunirá ministros, governadores, representantes de agências reguladoras e lideranças sociais para debater os rumos do país diante dos desafios ambientais e econômicos globais.O fórum terá como temas centrais a transição energética, o combate ao desmatamento e a descarbonização. Além de reunir autoridades políticas, o evento terá a participação de jornalistas e formadores de opinião, como Leonardo Attuch, fundador e diretor-presidente do <b>Brasil 247</b>, que atuará como um dos moderadores das discussões.</p>
<h2>Autoridades confirmadas</h2>
<p>Entre os confirmados estão os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Jader Filho (Cidades), Celso Sabino (Turismo) e Vinícius de Carvalho (Controladoria-Geral da União). Os governadores Helder Barbalho (Pará), Clécio Luís (Amapá) e Mauro Mendes (Mato Grosso) também estarão presentes nos painéis de debate.</p>
<p>O encontro contará ainda com a presença de Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, do prefeito de Belém, Igor Normando, e do cofundador da CUFA (Central Única das Favelas), Preto Zezé, ampliando a diversidade das vozes representadas.</p>
<h2>Regulação e sustentabilidade</h2>
<p>Um dos painéis mais aguardados será dedicado às agências reguladoras e sua contribuição estratégica para a agenda de sustentabilidade. Entre os participantes estão Veronica Sánchez, diretora-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico); Tiago Faierstein, diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil); Guilherme Theo Sampaio, diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres); Frederico Dias, diretor-geral da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários); e Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).</p>
<p>O painel busca mostrar como a regulação pode ser um motor de inovação e sustentabilidade, promovendo eficiência energética e preservação ambiental, em sintonia com metas climáticas internacionais.</p>
<h2>Belém no centro do debate ambiental</h2>
<p>A escolha de Belém, que sediará em novembro a COP30, como sede reforça o protagonismo da Amazônia nos debates sobre sustentabilidade e preservação ambiental. Situada em uma das regiões mais estratégicas do planeta, a capital paraense se torna uma vitrine global para discutir políticas públicas que conciliem desenvolvimento e conservação.</p>

Guilherme Levorato

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Brasil Sustentável

Fórum Esfera em Belém debate transição energética e combate ao desmatamento

<p><b>247 - </b>O Rio Grande do Norte deu mais um passo rumo à ampliação de sua matriz energética sustentável com a entrada em operação do Complexo Fotovoltaico Dunamis, inaugurado em 24 de setembro no município de Santana do Matos. O empreendimento, que integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do governo federal, promete fortalecer o desenvolvimento econômico e social da região.</p>
<p>O projeto conta com um investimento estimado em R$ 569 milhões e soma uma capacidade instalada de 117,54 megawatts (MW). A estrutura é composta por 36 unidades geradoras, distribuídas em quatro usinas — Dunamis I, II, III e IV —, que juntas ampliam a oferta de energia limpa no país.</p>
<p>A conexão do complexo à Rede Básica de energia foi feita por meio de instalações de interesse restrito, que incluem uma subestação elevadora e uma linha de transmissão em 230 kV, em circuito duplo, com aproximadamente 100 metros de extensão. Essa integração garante maior eficiência no transporte da energia gerada e contribui para o abastecimento sustentável do sistema elétrico nacional.</p>
<p>O licenciamento ambiental do projeto foi conduzido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA-RN), responsável pela emissão das Licenças de Operação (LO) tanto das usinas quanto da linha de transmissão associada. A medida assegura que o empreendimento opere em conformidade com as normas ambientais e fortaleça o compromisso do estado com práticas de energia limpa e responsável.</p>
<p>Com o Complexo Dunamis, o Rio Grande do Norte reforça sua posição de destaque no cenário nacional de geração de energia solar, impulsionando investimentos e contribuindo para a transição energética brasileira rumo a fontes mais renováveis e sustentáveis.</p>

Energia solar impulsiona crescimento no interior do RN com novo complexo fotovoltaico

<p><b>247 -</b> Uma série de lideranças sindicais busca participar mais ativamente do debate público sobre transição energética justa. Nesse sentido, trabalhadores de três setores econômicos essenciais neste processo - petróleo e gás, metalurgia e setor elétrico - entregarão 20 principais propostas a tomadores de decisão, em Brasília, durante o evento “Laboratórios de Futuros: reflexões e propostas de trabalhadores para a transição energética justa”, que acontece nesta terça-feira (7) às vésperas da COP30.&nbsp;</p>
<p>O encontro reunirá trabalhadores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SindMetal ABC), Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (Frune) e Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), de acordo com comunicado da FUP.&nbsp;</p>
<p>Entre as presenças confirmadas estão Alice Amorim Vogas (diretora de Programas da COP30), Vinícius Pinheiro (diretor da OIT para o Brasil), Anabella Rosemberg (especialista em transição justa da Climate Action Network International), Antonio Lisboa (Secretário de Relações Internacionais da CUT) e Marcio Astrini (Diretor Executivo do Observatório do Clima).</p>
<p>O evento faz parte da Caravana do Futuro, em circulação no país desde maio, que busca ampliar o debate sobre o modelo energético brasileiro e defender uma transição justa, garantindo direitos e proteção social para trabalhadores e comunidades.</p>
<p>O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destaca a importância da participação dos trabalhadores e das comunidades na transição energética: “Não podemos aceitar uma transição energética imposta de fora, que desconsidera nossa realidade e coloca os trabalhadores em segundo plano. A transição no Brasil precisa ser justa, soberana e popular, construída a partir das necessidades da população e com protagonismo do Estado, garantindo emprego decente, participação social e acesso à energia para todos”.</p>
<p>As propostas conjuntas dos trabalhadores são resultado dos Laboratórios de Futuros, promovidos pela Aurora Lab em parceria com as lideranças sindicais.</p>

Leonardo Sobreira

Às vésperas da COP30, lideranças sindicais promovem 20 propostas de transição energética justa em Brasília

<p><b>247 - </b>O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta quarta-feira (1º) uma resolução que estabelece os valores da Intensidade de Carbono das Fontes de Energia (ICE) e a participação de combustíveis líquidos, gasosos e da eletricidade no cumprimento das metas do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). A decisão atende ao que está previsto na Lei do Combustível do Futuro (14.993/24) e consolida a integração do Mover ao RenovaBio, criando um marco para a descarbonização do setor de transportes no país.</p>
<p>De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a medida representa um avanço decisivo para consolidar políticas de mobilidade de baixo carbono. Os valores técnicos definidos têm como objetivo garantir que fabricantes e importadores de veículos cumpram os requisitos ambientais com previsibilidade, alinhando inovação, competitividade industrial e compromisso climático.</p>
<h2>Avanço histórico na transição energética</h2>
<p>O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), destacou a relevância da decisão. “Essa resolução representa a consolidação de uma política nacional para a mobilidade de baixo carbono. É um avanço histórico rumo a uma economia mais limpa, com segurança energética e previsibilidade para a indústria”, afirmou.</p>
<p>A resolução foi embasada na nota técnica “Descarbonização do Setor de Transporte Rodoviário: Intensidade de Carbono das Fontes de Energia”, elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao MME. O estudo traz dados atualizados sobre o ciclo de vida dos combustíveis, adotando a metodologia “poço-à-roda”, em consonância com os padrões de certificação do RenovaBio.</p>
<h2>Parâmetros técnicos definidos</h2>
<p>O CNPE estabeleceu intensidades de carbono em gramas de CO₂ equivalente por megajoule (gCO₂eq/MJ) para cada fonte energética. Além disso, definiu a participação relativa de cada tipo de combustível na matriz usada para calcular as metas do Mover e estipulou a proporção do etanol hidratado em comparação à gasolina tipo C, considerando o conteúdo energético.</p>
<p>Esses parâmetros técnicos permitem a implementação plena do Decreto nº 12.435/2025, que regulamenta o Mover, e reforçam a sinergia entre inovação tecnológica, industrialização sustentável e compromissos ambientais assumidos pelo Brasil.</p>
<h2>Integração entre programas estratégicos</h2>
<p>Com a resolução, o governo busca garantir que o Mover e o RenovaBio caminhem de forma integrada, potencializando resultados. Juntos, os dois programas são considerados pilares da transição energética nacional, estimulando a produção de biocombustíveis, o uso de energias limpas e a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor automotivo.</p>
<p>A decisão do CNPE é vista como um passo estratégico para consolidar o Brasil como protagonista global em políticas de descarbonização, alinhando compromissos climáticos com inovação e desenvolvimento industrial.</p>

Geraldo Alckmin, Alexandre Silveira e Esther Dweck

CNPE aprova resolução que une Programa Mover ao RenovaBio

<p><b>247 – </b>A China apresentou suas novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) durante a cúpula climática das Nações Unidas nesta semana. A informação foi publicada originalmente pelo <i>Global Times</i>, que destacou a meta do país de reduzir, até 2035, entre 7% e 10% das emissões líquidas de gases de efeito estufa em relação aos níveis de pico.</p>
<p>A iniciativa foi recebida com atenção pela comunidade internacional e pela imprensa global. A <i>BBC</i>, por exemplo, classificou o anúncio como um "marco histórico" ao mesmo tempo em que ressaltou a diferença entre a ação chinesa e a falta de iniciativas do governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump.</p>
<h2>Expansão do escopo das metas climáticas</h2>
<p>Segundo o professor Li Zhiqing, especialista em economia ambiental e economia chinesa da Universidade de Fudan, a novidade está no fato de que, pela primeira vez, a meta não se limita apenas ao dióxido de carbono, mas abrange todas as emissões líquidas de gases de efeito estufa em nível econômico. "Isso demonstra que a governança chinesa sobre emissões de carbono está se expandindo de um setor único para toda a economia, incluindo produção e consumo em todos os setores", afirmou.</p>
<p>Para o professor Jia Weilie, do Instituto de Sustentabilidade da Universidade de Huzhou e pesquisador no Centro de Sustentabilidade de Longo Prazo de Budapeste, a meta de redução entre 7% e 10% é "altamente responsável", considerando as condições de desenvolvimento da China. Ele ressaltou que o país já atingiu com antecedência as metas de 2030 em áreas como capacidade instalada de energia eólica e solar, além do volume de estoques florestais.</p>
<h2>Avanços tecnológicos e liderança global</h2>
<p>Durante o atual período do 14º Plano Quinquenal, produtos chineses de energia solar e eólica ajudaram a reduzir cerca de 4,1 bilhões de toneladas de emissões de carbono em outros países. Esses avanços demonstram, segundo Jia, o compromisso da China em desenvolver e disseminar tecnologias verdes.</p>
<p>O especialista lembrou ainda que alguns países chegaram a abandonar o Acordo de Paris ou a minimizar a importância das mudanças climáticas, mas a China tem demonstrado responsabilidade por meio de ações concretas.</p>
<h2>Desafios e pressões internacionais</h2>
<p>Apesar dos avanços, os desafios permanecem significativos. A China busca reduzir a intensidade de carbono na maior escala global e realizar a transição do pico de emissões para a neutralidade em tempo recorde. Isso exige não apenas esforço interno, mas também um ambiente internacional favorável.</p>
<p>Ainda assim, setores da mídia e da política ocidental insistem em pressionar a China e a Índia a assumirem metas ainda mais agressivas, ignorando a responsabilidade histórica dos países desenvolvidos desde a Revolução Industrial. O texto do <i>Global Times</i> ressalta que essa narrativa tenta impor encargos desproporcionais às nações em desenvolvimento, ao mesmo tempo em que relativiza a inação de países ricos.</p>
<h2>Compromisso com a cooperação internacional</h2>
<p>Ao anunciar suas novas metas climáticas, a China reforçou a visão de construir uma "comunidade com futuro compartilhado para a humanidade". A meta de NDCs, segundo Pequim, é parte de um esforço não apenas nacional, mas também global, para garantir a governança climática e enfrentar a crise ambiental com pragmatismo e responsabilidade.</p>

Redação Brasil 247

Global Times

China anuncia novas metas climáticas com pragmatismo e responsabilidade

<p><b>247 – </b>A China anunciou nesta quarta-feira (24) seu primeiro plano de cortes efetivos de emissões de gases de efeito estufa, marcando uma mudança histórica em sua política climática. A informação foi divulgada pela <b>Reuters</b>, que acompanhou o discurso do presidente Xi Jinping durante a Cúpula de Líderes pelo Clima, realizada à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.</p>
<p>Em uma fala transmitida por vídeo de Pequim, Xi declarou que até 2035 a China reduzirá suas emissões entre 7% e 10% em relação ao pico. Além disso, anunciou que o país multiplicará por seis a capacidade instalada de energia solar e eólica em relação a 2020, elevando a participação de fontes não fósseis para mais de 30% do consumo energético doméstico na próxima década.</p>
<blockquote>&nbsp;“A transformação verde e de baixo carbono é a tendência do nosso tempo. Apesar de alguns países irem contra essa tendência, a comunidade internacional deve permanecer no caminho certo, manter confiança inabalável, ação inabalável e esforços inabaláveis”, afirmou Xi Jinping.</blockquote>
<h2>Crítica indireta aos EUA</h2>
<p>A fala de Xi foi uma resposta indireta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que um dia antes, no mesmo palco da ONU, voltou a negar a ciência climática. Trump chamou a mudança climática de “conversa fiada”, atacou cientistas, acusando-os de serem “estúpidos”, e anunciou uma segunda retirada dos EUA do Acordo de Paris, assinado em 2015.</p>
<p>Trump também criticou a União Europeia e a própria China por adotarem tecnologias limpas, reafirmando a opção de Washington por combustíveis fósseis. A decisão norte-americana, segundo especialistas, abre espaço para que Pequim assuma protagonismo global no setor de energia limpa.</p>
<p>Ian Bremmer, cientista político do Belfer Center, avaliou que o discurso de Trump equivale a ceder à China o domínio da economia pós-carbono:</p>
<blockquote>&nbsp;“Trump quer combustíveis fósseis e os Estados Unidos são de fato um petro-Estado poderoso. Mas deixar que a China se torne o único eletro-Estado poderoso do mundo é o oposto de tornar a América grande novamente... ao menos se você se importa com o futuro”, disse Bremmer.</blockquote>
<h2>Compromissos ainda insuficientes</h2>
<p>Apesar da novidade, analistas apontaram que o compromisso chinês foi tímido frente ao potencial de sua economia verde. Li Shuo, diretor do China Climate Hub da Asia Society, destacou que Pequim manteve sua tradição de decisões cautelosas, mas ressaltou que sua liderança em energias renováveis pode impulsionar um papel mais ativo no cenário internacional.</p>
<blockquote>&nbsp;“O compromisso de Pequim representa um movimento cauteloso que estende uma tradição política de priorizar decisões estáveis e previsíveis, mas também esconde uma realidade econômica mais significativa”, afirmou Li.</blockquote>
<h2>A pressão global e o papel do Brasil</h2>
<p>Na mesma cúpula, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou maior ambição das potências globais. O Brasil se comprometeu a reduzir emissões entre 59% e 67% até 2035 e a intensificar o combate ao desmatamento.</p>
<blockquote>&nbsp;“A sociedade vai deixar de acreditar em seus líderes. E todos nós perderemos, porque o negacionismo pode de fato vencer”, alertou Lula.</blockquote>
<p>O secretário-geral da ONU, António Guterres, reconheceu avanços desde o Acordo de Paris, mas advertiu que as novas metas ainda estão aquém do necessário.</p>
<blockquote>&nbsp;“Agora, precisamos de novos planos para 2035 que avancem muito mais rápido”, disse Guterres.</blockquote>
<h2>Outros compromissos internacionais</h2>
<ul>
  <li>&nbsp;<b>União Europeia</b>: pretende reduzir emissões entre 66% e 72% até 2035.</li>
  <li>&nbsp;<b>Austrália</b>: anunciou cortes de 62% a 70% em relação a 2005.</li>
  <li>&nbsp;<b>Palau</b>: em nome da Aliança dos Pequenos Estados Insulares, prometeu reduzir 44% em relação a 2015.</li>
</ul>
<p>Os anúncios reforçam a pressão para a COP30, que será realizada em novembro no Brasil, mas também revelam a distância entre as promessas e o que a ciência indica como necessário para limitar o aquecimento global a 1,5°C.</p>

O presidente chinês Xi Jinping discursa na reunião SCO Plus em Tianjin, no norte da China, em 1º de setembro de 2025

Sul Global

China anuncia cortes inéditos de emissões e desafia negacionismo climático dos Estados Unidos

<p><b>247 – </b>Um novo acordo de acionistas envolvendo Rubens Ometto, BTG Pactual e Perfin pode redesenhar o futuro da Cosan. Segundo informações do <i>Pipeline Valor</i> (<a href="https://pipelinevalor.globo.com/negocios/noticia/btg-pode-tomar-controle-da-cosan-em-seis-anos.ghtml" target="_new">leia aqui</a>), o empresário que atualmente detém o comando da companhia garantirá maioria no bloco de controle pelos próximos seis anos, mas esse cenário poderá mudar depois desse período.</p>
<p>O BTG Pactual, que ao final da capitalização será o maior acionista da Cosan, não atrelará todas as suas ações ao acordo de controle neste primeiro momento. Isso assegura a Rubens Ometto 50,01% do bloco controlador. Entretanto, após seis anos, tanto o BTG quanto a Perfin terão a possibilidade de incluir mais papéis da Cosan no acordo, o que pode alterar significativamente a governança da empresa. Nesse caso, Ometto — ou seus herdeiros — manteria uma posição inicial de co-controle, mas não teria mais a predominância absoluta.</p>
<h2>Estrutura do investimento</h2>
<p>Durante o call com investidores realizado pela Cosan, Renato Mazzola, sócio do BTG responsável pela área de infraestrutura e private equity, explicou os detalhes da operação. Ele destacou que o aporte está sendo feito tanto pela holding dos sócios controladores do banco quanto por fundos geridos pela asset do BTG. A estratégia reforça o interesse do banco em ampliar sua presença no setor de energia e infraestrutura.</p>
<h2>Permanência de Ometto</h2>
<p>Apesar da possibilidade de mudança futura no equilíbrio acionário, Rubens Ometto seguirá à frente da Cosan. O acordo prevê que ele mantenha a posição de chairman da companhia até os 81 anos, consolidando sua liderança na transição para um novo arranjo societário.</p>
<p>A operação é considerada um marco para o mercado de capitais brasileiro, pois evidencia o crescente protagonismo do BTG em grandes grupos empresariais, ao mesmo tempo em que preserva o papel de Ometto como figura central na trajetória da Cosan.</p>

Economia

BTG pode assumir o controle da Cosan em seis anos

<p><b>Agência Brasil</b></p>
<p>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros 16 chefes de Estado e de governo assinaram, nesta segunda-feira (22), uma carta conjunta em defesa da transição energética justa e equitativa. O texto destaca a urgência em acelerar a produção e o consumo de energias limpas, tendo como referência os compromissos assumidos na COP28.</p>
<p>A divulgação do acordo ocorre em Nova York, nos Estados Unidos, durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e a realização da New York Climate Week. O documento também prepara terreno para as discussões que acontecerão na <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/tags/cop30">COP30</a>, em Belém, no mês de novembro.</p>
<p>O texto ressalta que os investimentos em energia limpa superam os destinados a combustíveis fósseis, mas alerta para desigualdades regionais, como o baixo financiamento em países africanos e asiáticos.</p>
<p>Os líderes anunciaram ainda a criação do Fórum Global de Transições Energéticas ─ espaço de cooperação entre governos, bancos, empresas e instituições internacionais ─ para ampliar investimentos, reduzir riscos e apoiar países em desenvolvimento. A meta é instalar 11 terawatts de capacidade em energias renováveis até 2030, além de triplicar a geração limpa e dobrar a eficiência energética no mesmo período.</p>
<p>O texto também aponta a necessidade de reformas na arquitetura financeira global, para viabilizar investimentos e garantir que os compromissos climáticos se transformem em ações concretas. Segundo os signatários, esta década é decisiva para definir se o mundo conseguirá avançar em direção a um futuro mais sustentável, equitativo e próspero.</p>
<p>Assinam o documento representantes de: Austrália, Bangladesh, Barbados, Brasil, Canadá, República Democrática do Congo, Comissão Europeia, Granada, Haiti, Jamaica, Quênia, Noruega, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Uruguai, Agência Internacional de Energia e Agência Internacional de Energia Renovável.</p>

Leonardo Lucena

Brasil e mais 16 países assinam documento por transição energética justa

<p><b>247 - </b>De acordo com informações da Chamada Nordeste, iniciativa coordenada por bancos públicos e instituições de fomento, empresas e grupos de investidores apresentaram 246 projetos que somam R$ 127,8 bilhões em potenciais investimentos. O volume é quase 13 vezes superior ao crédito inicial de R$ 10 bilhões disponibilizado para a região.</p>
<p>A ação integra a estratégia da Nova Indústria Brasil (NIB) e conta com recursos do Banco do Nordeste (BNB), BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O Consórcio Nordeste e a Sudene, vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), atuam no apoio técnico.</p>
<p><b>Nordeste supera expectativa de crédito com R$ 128 bi</b></p>
<p>As propostas contemplam cinco eixos estratégicos:</p>
<p>Transição energética (54 projetos), com foco em armazenamento de energia limpa;</p>
<p>Bioeconomia (44), com destaque para a produção de fármacos sustentáveis;</p>
<p>Hidrogênio verde (32), voltado à descarbonização;</p>
<p>Data centers verdes (35), para eficiência energética e digitalização sustentável;</p>
<p>Automotivo e máquinas agrícolas (40), voltados à inovação tecnológica.</p>
<p>Outros 41 projetos envolvem mais de um setor, ampliando o alcance das iniciativas.</p>
<h2>Setores estratégicos atraem 246 projetos de inovação</h2>
<p>Os projetos apresentados devem passar por análise técnica. O resultado será divulgado em 28 de novembro, e os Planos de Suporte Conjunto (PSC) têm previsão de conclusão até 15 de janeiro de 2026.</p>
<h2>BNB destaca confiança de investidores</h2>
<p>Para o diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire, os números confirmam o interesse do setor privado. “O valor global dos projetos submetidos representa quase 13 vezes o crédito inicialmente previsto. Esse volume mostra como o Nordeste desperta grande interesse das empresas, pois temos mercado consumidor, infraestrutura de energia limpa, força de trabalho e estamos crescendo mais que o restante do País.”</p>
<p>O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, reforçou a relevância da iniciativa ao afirmar que “a Chamada Nordeste mostra a força da nossa região e a confiança dos investidores no papel estratégico que o Nordeste terá na Nova Indústria Brasil. É um passo importante e concreto para avançarmos em setores de futuro, como hidrogênio verde, energias renováveis e bioeconomia. Contamos com o apoio fundamental do presidente Lula, que tem priorizado o desenvolvimento da indústria nacional e regional, criando as condições necessárias para que o Nordeste lidere essa agenda de inovação e sustentabilidade.”</p>
<h2>Quem pôde participar da Chamada Nordeste</h2>
<p>A iniciativa esteve aberta para empresas brasileiras, cooperativas e consórcios com planos de investimento nos estados do Nordeste. Os projetos precisavam atender a uma das áreas estratégicas definidas, ligadas a energia limpa, inovação tecnológica, bioeconomia e modernização da indústria.</p>

Paulo Emilio

Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara

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Nordeste

Chamada Nordeste recebe R$ 128 bilhões em projetos para investimentos na Região

<p><b>247 - </b>A Petrobras pode assumir um papel central na transição energética brasileira, segundo estudos de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pelo Observatório do Clima (OC). De acordo com o <a href="https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2025/09/16/petrobras-pode-reduzir-dependencia-do-petroleo-e-se-tornar-potencia-em-energia-limpa-mostram-estudos.ghtml">g1</a>, as análises defendem que a estatal precisa ampliar investimentos em novas tecnologias e diversificar seu portfólio, reduzindo a forte dependência atual do petróleo.</p>
<p>De acordo com os relatórios, insistir na expansão de exploração em áreas como a margem Equatorial e a Bacia de Pelotas (RS) pode gerar riscos econômicos, criando os chamados “ativos encalhados”, projetos sem retorno diante da queda do consumo global de combustíveis fósseis.</p>
<h2>O dilema do petróleo e os riscos globais</h2>
<p>O professor Helder Queiroz, do Instituto de Economia da UFRJ, destacou que o petróleo continuará necessário, mas exige cautela. &nbsp;“Ainda vamos conviver por bastante tempo com a necessidade de explorar petróleo. Trata-se de um recurso esgotável, de preço volátil, e, para garantir autossuficiência e manutenção das reservas, a exploração continuará sendo necessária”, afirmou.</p>
<p>Ele ressaltou também a importância de olhar para o lado da demanda. “O dilema está em como lidar com os diferentes derivados e suas possibilidades de substituição, assim como nas políticas que permitam reduzir progressivamente cada um deles”, completou.</p>
<h2>Petrobras diante da transição energética</h2>
<p>Embora grandes petroleiras globais, como a BP, tenham reduzido investimentos em renováveis, a Petrobras possui vantagens competitivas, especialmente pela experiência acumulada em biocombustíveis e novas tecnologias.</p>
<p>Entre os caminhos apontados pelos estudos estão a ampliação de biocombustíveis de segunda e terceira geração, investir em hidrogênio de baixo carbono, apostar em combustível sustentável de aviação (SAF),além de retomar a distribuição de energia com foco em veículos elétricos.</p>
<h2>Redução de emissões e alinhamento ao Acordo de Paris</h2>
<p>Suely Araújo, coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima, defendeu mudanças estruturais. &nbsp;“A demanda do Observatório do Clima é que o petróleo perca progressivamente importância no portfólio da Petrobras, abrindo espaço para que a empresa avance em outras áreas de energia”, disse.</p>
<p>Dados indicam que 85,2% das emissões da estatal entre 2015 e 2022 vieram da queima de combustíveis, o equivalente a 421 milhões de toneladas de CO₂ em 2022 — mais que todas as emissões do Reino Unido no mesmo período.</p>
<h2>O futuro da companhia</h2>
<p>Carlos Eduardo Young, também professor da UFRJ, reforçou a necessidade de acelerar investimentos. &nbsp;“É preciso aumentar o investimento em transição energética e também em mitigação”, destacou.</p>
<p>Os especialistas defendem que a Petrobras alinhe sua estratégia ao Acordo de Paris, contribuindo para que o Brasil alcance a redução de 59% a 67% das emissões até 2035 e a neutralidade de carbono em 2050.&nbsp;</p>
<h2>Petrobras destaca investimentos&nbsp;</h2>
<p>A Petrobras destacou, em nota nesta quarta-feira (17), que vem aumentando seus investimentos em transição energética. No Plano 2025-29, estão destinados US$ 16,3 bilhões para projetos de baixo carbono, representando um crescimento de 42% em relação ao Plano Estratégico anterior e 15% do CAPEX total, a serem investidos na descarbonização de operações, na diversificação de produtos e em PD&amp;I para iniciativas de baixo carbono.</p>
<p>A companhia investe fortemente em tecnologias inovadoras, com potencial de impacto no curto, médio e longo prazo. Estão previstos investimentos totais de US$ 1 bilhão em P&amp;DI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) em baixo carbono no quinquênio, partindo de 15% do total de P&amp;DI em 2025 e chegando a 30% do total em 2029.&nbsp;</p>
<p>A Petrobras desenhou uma carteira diversificada e preparada para as rotas da transição energética, destinando US$ 5,7 bilhões para as energias de baixo carbono, incluindo energias eólica e solar fotovoltaica, hidrogênio e CCUS. O investimento em bioprodutos, previsto no Plano de Negócios, alcança US$ 4,3 bilhões, distribuídos da seguinte forma: US$ 2,2 bilhões para etanol, US$1,5 bilhão para biorrefino e US$0,6 bilhão para biodiesel e biometano.&nbsp;</p>
<p>Para fazer frente aos compromissos e desafios, a Petrobras tem CAPEX de US$ 5,3 bi no horizonte do PN 2025-2029 para descarbonização das suas operações, tendo como parte desse orçamento um valor de US$1,3 bilhão nos próximos 5 anos para um Fundo de Descarbonização dedicado a alavancar a implementação de oportunidades de descarbonização nos negócios. O fundo compõe a estratégia do programa carbono neutro, que é iniciativa transversal envolvendo todas as áreas de negócio da companhia. O objetivo é identificar oportunidades de mitigação de GEE, em suas diferentes frentes de atuação, utilizando a metodologia da Curva de Custo Marginal de Abatimento (MACC) para mapear as oportunidades de maior custo-efetividade.&nbsp;</p>
<p>Entre 2015 e 2024, a Petrobras reduziu em 40% as emissões de absolutas de GEE - de 78 milhões de tCO2e para 47 milhões de tCO2e, o equivalente a três vezes o setor de aviação brasileiro. Destacamos a redução de 70% das emissões de metano e a implementação de práticas de eficiência energética, modernizando instalações e processos da forma mais custo-efetiva. &nbsp;</p>
<p>O Biorrefino integra a operação atual das refinarias com soluções de produção de biocombustíveis avançados. A estratégia prevê adaptações no parque de refino (coprocessamento de biomassa com petróleo em refinarias existentes) &nbsp;e novas unidades capazes de transformar biomassa em produtos de alto valor agregado e 100% renováveis (Sustainable Aviation Fuel e Hydrotreated Vegetable Oils).&nbsp;</p>
<p>A carteira de investimentos em implantação do Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras contempla a construção, na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), de uma unidade para produção de HVO (Diesel Renovável) e de SBC (componente sintético de mistura para produção de SAF) pela Rota HEFA (Hydroprocessed Esters and Fatty Acids), com capacidade de processamento de cerca de 950 mil toneladas de matéria-prima, gerando um potencial de produção de até 16 mil bpd de produtos renováveis, e entrando em operação em 2029.&nbsp;</p>
<p>A Petrobras planeja, ainda, atuar na produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados, com foco na descarbonização das operações, produtos e desenvolvimento de negócios para atendimento à demanda do mercado. No Plano de Negócios 2025-2029, destinamos investimentos de US$ 0,5 bilhão em projetos de hidrogênio.</p>
<p>Nesse sentido, está em avaliação um projeto de pesquisa e desenvolvimento voltado à produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono por eletrólise da água, integrado aos processos de refino de petróleo, inicialmente previsto para ser instalado em uma refinaria do Sudeste. Trata-se de uma planta piloto que tem como objetivo validar a produção de hidrogênio por eletrólise operando em conjunto com os processos de refino já consolidados. A iniciativa é pioneira no Brasil.&nbsp;</p>
<p>A Petrobras acredita que o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) pode ser uma solução prática e imediata para reduzir as emissões do setor aéreo, substituindo diretamente o querosene convencional sem necessidade de modificações nas aeronaves ou na infraestrutura de abastecimento. Recentemente, foram realizados na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), testes para a produção de SAF a partir do coprocessamento de óleo vegetal em mistura com querosene de aviação (QAV). O teor de óleo vegetal no produto atingiu o patamar de 1,2%, um marco fundamental na produção de combustíveis mais sustentáveis para a aviação.</p>

Fachada de prédio da Petrobras no Rio de Janeiro 04/2025

Petrobras pode liderar transição para energia limpa

<p><b>247 - </b>O Ministério de Minas e Energia (MME) recebeu no último dia 11 de setembro uma delegação do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI) para discutir iniciativas conjuntas no setor energético. O encontro fez parte da preparação para a Reunião Ministerial sobre Combustíveis Sustentáveis, realizada nesta segunda-feira (15) em Osaka, e abordou a Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM).</p>
<p>Durante a reunião, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Renato Dutra, ressaltou a relevância da cooperação bilateral. Ele destacou a nova Lei do Combustível do Futuro como marco regulatório para a transição energética. “O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e é referência mundial em biocombustíveis. O Japão, por sua vez, reúne expertise em tecnologias de mobilidade de alto desempenho. A soma dessas competências abre novas oportunidades para investimentos, inovação e geração de empregos, além de posicionar os dois países como líderes no avanço rumo à neutralidade de carbono”, afirmou.</p>
<h2>Cooperação em biocombustíveis e novas tecnologias</h2>
<p>A delegação japonesa apresentou os preparativos para a Ministerial de Osaka e reforçou a expectativa em relação ao protagonismo do Brasil na COP30, marcada para Belém. Entre os pontos discutidos, ganharam destaque o uso do etanol, a produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), a captura de carbono e o comércio internacional de biocombustíveis.</p>
<p>As negociações também avançaram sobre a possibilidade de integração dos certificados de sustentabilidade e descarbonização, em consonância com o Acordo de Paris. O METI manifestou ainda interesse no fortalecimento da cadeia produtiva de veículos híbridos-flex, ressaltando a disposição de empresas japonesas em exportar esse tipo de automóvel para o mercado brasileiro.</p>
<h2>Próximos passos da parceria</h2>
<p>Como encaminhamento, Brasil e Japão concordaram em organizar novos encontros, reunindo representantes do setor público e da iniciativa privada, para consolidar projetos no âmbito da ISFM. O objetivo é aprofundar a cooperação bilateral, acelerar a transição energética e ampliar a presença dos dois países como referências globais no desenvolvimento de combustíveis sustentáveis.</p>

Brasil e Japão ampliam parceria em combustíveis sustentáveis

<p><b>Agência Brasil - </b>Estudantes e professores do 8º e do 9º ano do ensino fundamental poderão se inscrever até o dia 30 de setembro na quarta edição da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE), a competição educacional do setor elétrico.</p>
<p>O evento objetiva despertar a conscientização sobre o consumo responsável de energia, sustentabilidade e os impactos sociais e econômicos associados ao uso dos recursos naturais e combina a proposição de desafios com gamificação, que consiste na aplicação de jogos para aumentar o engajamento, a motivação e a participação.</p>
<p>A edição 2025 da ONEE é promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e contará com a atuação conjunta de 48 distribuidoras de energia elétrica do país.</p>
<p>A expectativa dos organizadores é alcançar a participação de 500 mil estudantes dos últimos anos do ensino fundamental de todo o país.</p>
<h2>Como participar</h2>
<p>Os interessados em participar da edição de 2025 devem se inscrever virtualmente no <a href="https://inscricao.onee.org.br/?_gl=1*490ups*_ga*MTU2MDkyODQ4NC4xNzU3NzA2OTQ0*_ga_TYR45139LZ*czE3NTc3MDY5NDQkbzEkZzEkdDE3NTc3MDcxNjckajU4JGwwJGgxNDM5MzcxMjA2" target="_blank"><i>site</i> da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética</a>. A participação é gratuita.</p>
<h2>Competição</h2>
<p>Na primeira fase, os alunos vão participar de desafios gamificados sobre eficiência energética. Já na segunda etapa, eles realizarão uma prova objetiva, disponível no <i>site</i> ou aplicativo da <a href="https://onee.org.br/" target="_blank">ONEE</a>.</p>
<p>Os professores também terão apoio com formação a distância (EaD) de 40 horas e mentorias coletivas.</p>
<h2>Premiação</h2>
<p>As premiações são para os alunos vencedores e para docentes. Além de um curso de formação exclusivo para os professores ele vão competir nas seguintes modalidades:</p>
<ul>
  <li>regional (100 professores): os 20 professores com mais pontos em cada uma das 5 regiões do Brasil recebem vale-presente de R$ 2 mil;</li>
  <li>estadual (27 professores): o professor com maior pontuação em cada estado e no Distrito Federal ganha uma viagem com despesas pagas a Brasília. Caso já estejam entre os 100 premiados regionalmente, garantem a premiação; se não, substituem automaticamente o professor de menor pontuação da região.</li>
  <li>nacional adicional (3 professores): os 3 professores com maior pontuação no ranking nacional recebem vales-presente de R$ 15 mil (1º), R$ 10 mil (2º) e R$ 7,5 mil (3º).</li>
  <li>por alunos destaque (3 professores): os educadores dos três alunos mais bem colocados no Brasil recebem vales-presente de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 7,5 mil.</li>
</ul>
<p>Já a premiação para alunos inclui 10 mil medalhas para os melhores estudantes e eles também concorrem a prêmios especiais:</p>
<ul>
  <li>premiação estadual: o melhor aluno de cada estado e do Distrito Federal recebe viagem com todas as despesas pagas para Brasília para a Solenidade Nacional de Premiação, junto de um responsável, e um notebook.</li>
  <li>Premiação Nacional Adicional: os cinco melhores alunos do Brasil ganham vale-presente de R$ 2 mil.</li>
</ul>
<p>Saiba mais sobre a competição no <a href="http://https//onee.org.br/" target="_blank">site oficial</a>. Em caso de dúvidas, escreva para o e-mail contato@onee.org.br</p>

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