Venezuelanos vão às ruas em marcha contra pressão dos EUA
Mobilização nacional repudia recompensa de US$ 50 milhões por Nicolás Maduro e reforça defesa da soberania venezuelana
247 - Nesta segunda-feira (11), milhares de venezuelanos se reuniram em diversas regiões do país para participar da “Grande Marcha Anti-imperialista pela Paz e Contra o Narcoterrorismo da Extrema Direita Fascista”. O ato, segundo informou a Telesur, teve como objetivo demonstrar apoio irrestrito ao presidente Nicolás Maduro e condenar as ações intervencionistas do governo dos Estados Unidos.
A manifestação ocorre após a procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, anunciar uma recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Maduro, sob acusações de envolvimento com o narcotráfico, afirmações classificadas por Caracas como falsas e ilegais. O governo venezuelano considera a medida uma violação do direito internacional e da soberania nacional.
Caracas concentra a principal mobilização
Na capital, o percurso da marcha incluiu pontos estratégicos, como o Parque Francisco de Miranda, a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) na Avenida Francisco de Miranda, as praças Altamira, El Indio e José Martí, além do Ministério do Poder Popular para Habitação e Moradia.
O chefe do Governo do Distrito Capital, Nahún Fernández, destacou nas redes sociais: “Levantaremos nossas vozes e condenaremos as tentativas de desestabilização, os motins e os atos terroristas, fenômenos já superados pela vontade indomável de nosso povo”.Fernández ainda criticou duramente a postura dos EUA: “Rechazamos enérgicamente los esfuerzos de aquellos grupos fascistas que buscan promover una agenda de violencia y terror, financiada por el gobierno estadounidense (...). Esto revela la desesperación del imperio; los venezolanos exigimos respeto por nuestra soberanía y por la autoridad de Maduro”. Ele concluiu afirmando que “en Venezuela, la paz siempre prevalecerá”.
PSUV em “perfeita unidade” pela defesa da pátria
O secretário-geral do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, ressaltou que as forças revolucionárias estão mobilizadas “em perfeita unidade” para defender a paz e a independência. “Devemos manter-nos alertas porque os inimigos da Pátria não descansam e têm recorrido ao extremismo, à violência e ao terrorismo”, afirmou.
Cabello também acusou setores extremistas de manter vínculos com o narcotráfico e receber proteção internacional, citando especificamente o caso do Equador.
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