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Panamá: não haverá passagem livre e direitos preferenciais para navios dos EUA

Departamento de Estado dos EUA havia declarado que o Panamá concordou em renunciar às taxas para navios do governo norte-americano

Canal do Panamá - 1/2/2025 (Foto: REUTERS/Enea Lebrun)

247 - A Autoridade do Canal do Panamá negou o anúncio de Washington sobre a passagem livre para navios dos Estados Unidos e enfatizou que esses navios não têm direitos preferenciais, informou o canal HispanTV nesta quinta-feira (6). 

O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta quarta-feira (5) que todas as taxas para navios do governo norte-americano que transitam pelo canal do Panamá seriam eliminadas, após forte pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçou recuperar o controle da via interoceânica.

“Em atenção à publicação divulgada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, a Autoridade do Canal do Panamá, responsável por definir as tarifas e outros direitos para transitar pelo canal, informa que não realizou nenhum ajuste nos mesmos”, diz um comunicado oficial na rede social X.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, comunicou ao presidente panamenho, José Raúl Mulino, a rejeição de Washington à suposta presença da China no canal, onde, segundo os EUA, exerce uma pressão crescente. Posteriormente, Mulino anunciou que não renovaria o memorando de entendimento assinado com a China em novembro de 2017 sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota.

O Panamá tem atraído a atenção da administração Trump, com o presidente acusando a nação centro-americana de impor tarifas excessivas para o acesso à sua movimentada rota comercial.

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