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Após pressão do governo Trump, Panamá anuncia saída da Rota da Seda chinesa e passagem de navios militares dos EUA

Presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a questão do Canal do Panamá não precisará ser resolvida por meio de uma intervenção militar

Marco Rubio e chanceler do Panamá Javier Martinez-Acha - 2/2/2025 (Foto: Mark Schiefelbein/Pool via REUTERS)
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247 - O governo panamenho não renovará o memorando de entendimento com a China sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota, disse o presidente José Raúl Mulino após reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

A Iniciativa do Cinturão e Rota da China visa conectar 65 países ao redor do mundo por meio de infraestrutura digital e física, incluindo a construção de estradas, portos e redes de telecomunicações, oferecendo a esses países oportunidades econômicas para desenvolver infraestrutura.

"Tomei uma decisão importante e estou informando a vocês. Meu governo não renovará o memorando de entendimento de 2017 sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota. Isso é verdade", disse Mulino após o encontro.

Mulino também disse que permitirá a passagem de navios de guerra dos EUA pelo Canal do Panamá, objeto de controvérsias entre os países, informou a agência Bloomberg nesta segunda-feira (3). 

Como relatado anteriormente pelo Departamento de Estado dos EUA, Rubio disse ao presidente Mulino em uma reunião no Panamá que o presidente dos EUA, Donald Trump, não queria manter o status quo em relação ao Canal do Panamá, dado o aumento da influência da China na região.

Em declarações posteriores, Trump disse que a solução para a questão do Canal do Panamá não exigirá o envolvimento das forças militares dos EUA.

"Não acho que tropas serão necessárias no Panamá", disse Trump a repórteres no aeroporto a caminho da Casa Branca. A conversa foi transmitida por canais de TV dos EUA.

Trump enfatizou que os Estados Unidos pretendem impedir que a China "possua" o Canal do Panamá.

Trump disse em seu discurso de posse que os EUA pretendem retomar o controle do Canal do Panamá, que, segundo ele, "foi entregue ao Panamá", mas agora está sob influência chinesa. (Com informações da Sputnik). 

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