247 - A Embaixada dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (1º/10) que a emissão de vistos no Brasil corre risco de ser suspensa por conta de limitações orçamentárias. O serviço, segundo comunicado oficial, permanecerá disponível apenas “enquanto a situação permitir”. 
No mesmo aviso, segundo a coluna de <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/eua-informa-que-emissao-de-visto-pode-ser-interrompida-no-brasil">Paulo Cappelli</a>, do Metrópoles, a representação diplomática ressaltou que “devido à paralisação orçamentária, esta conta do X não será atualizada regularmente até a retomada total das operações, exceto para informações urgentes de segurança”.
<h2>Serviços continuarão”enquanto a situação permitir”</h2>
A embaixada acrescentou ainda que “os serviços de passaporte e visto programados nos Estados Unidos e em Embaixadas e Consulados dos EUA no exterior continuarão enquanto a situação permitir”.
A orientação é que os solicitantes de visto fiquem atentos aos comunicados oficiais, já que a continuidade do atendimento depende diretamente da disponibilidade de recursos financeiros do governo estadunidense.
<h2>Shutdown</h2>
Grande parte das operações do governo dos Estados Unidos foi suspensa a partir desta quarta-feira (1º), após o fracasso de um acordo de financiamento entre o Congresso e a Casa Branca. O bloqueio orçamentário interrompe atividades essenciais e já ameaça impactar a economia e o cotidiano da população.
A paralisação ocorre poucas horas depois de o Senado rejeitar uma medida emergencial que manteria o funcionamento da máquina pública até 21 de novembro. A falta de consenso entre democratas e republicanos, motivada por divergências sobre a renovação de subsídios de saúde que expiram no fim do ano, resultou na interrupção de serviços e no afastamento temporário de milhares de funcionários.
<h2>Impactos imediatos da paralisação</h2>
O impasse provoca efeitos em cadeia: relatórios econômicos, como o aguardado dado de emprego de setembro, deixarão de ser divulgados; pesquisas científicas financiadas por agências federais serão suspensas; o tráfego aéreo poderá sofrer atrasos pela redução de pessoal; e aproximadamente 750 mil servidores públicos estão em licença não remunerada, o que representa um custo estimado de US$ 400 milhões por dia. Além disso, militares também enfrentam risco de atrasos no pagamento de seus salários.
<h2>Disputa em torno do orçamento trilionário</h2>
No centro da crise está o pacote orçamentário de US$ 1,7 trilhão, equivalente a um quarto do orçamento total dos EUA, de cerca de US$ 7 trilhões. Os democratas defendem que a extensão dos subsídios de saúde seja incorporada ao projeto de financiamento, enquanto os republicanos afirmam que o tema deve ser tratado em legislação separada.
Essa divergência amplia o risco de uma paralisação prolongada, superando o recorde de 35 dias ocorrido entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, durante o primeiro mandato de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos.

Paulo Emilio

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Mundo

"Apagão" nos EUA pode suspender emissão de vistos no Brasil

247 - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, criticou com firmeza as restrições de vistos impostas pelos Estados Unidos a representantes brasileiros durante a 80ª Assembleia-Geral da ONU. Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/mundo/chanceler-brasileiro-chama-restricoes-de-vistos-dos-eua-de-absurdas">Metrópoles</a>, Vieira classificou as medidas como “absurdas” e “injustas”, além de representarem uma violação das regras diplomáticas internacionais.
Entre os afetados está o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Embora tenha obtido visto para participar do encontro em Nova York, Padilha terá sua circulação restrita a um raio de apenas cinco quarteirões entre o hotel e a sede da ONU. “São restrições que não têm cabimento, injustas, absurdas”, declarou Vieira durante reunião com a representante da União Europeia para Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas.
<h2>Brasil pede intervenção da ONU&nbsp;</h2>
Diante da situação, o chanceler informou que o governo brasileiro já acionou o secretário-geral da ONU, António Guterres, e a presidente da Assembleia-Geral, Annalena Baerbock. O pedido é para que haja intervenção imediata junto ao governo norte-americano. “Nós estamos relatando, e pedindo a interferência do secretário-geral [da ONU] junto ao país-sede [EUA], que é o procedimento”, explicou Vieira.
<h2>Antecedentes de atritos</h2>
As restrições impostas não são inéditas. Em agosto, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou a suspensão do visto da esposa e da filha de Padilha como forma de retaliação, já que não poderia atingir diretamente o ministro, cujo visto estava vencido.
<h2>Impacto diplomático global</h2>
Além do Brasil, outras delegações também sofreram limitações. Os Estados Unidos revogaram todos os vistos de palestinos, prejudicando a presença da delegação da Palestina na Assembleia. Analistas avaliam que tais medidas ferem o compromisso dos EUA como país-sede e colocam em xeque a credibilidade da ONU como espaço de diálogo e cooperação internacional.

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Brasil

Brasil denuncia restrições de vistos dos EUA na Assembleia Geral da ONU

247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, contestou nesta semana as restrições impostas pelo governo de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York. Segundo o ministro, as limitações de deslocamento dentro da cidade foram injustificadas e afrontam a atuação diplomática do Brasil.
 “Você tem várias reuniões bilaterais fora do prédio da ONU. Aí chegou e disse que eu tenho que chegar em Nova York e tenho que ir do hotel para a missão e depois para o prédio da ONU. Primeiro que eu não sou procurado pela Interpol, não sou condenado a nada no país para ter tornozeleira eletrônica nem do Brasil nem dos Estados Unidos”, afirmou Padilha, de acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/nao-sou-procurado-pela-interpol-diz-padilha-apos-restricoes-dos-eua/">CNN Brasil</a>. 
<h2>Restrições impostas pelos EUA em Nova York</h2>
As medidas determinadas pelo governo estadunidense restringiram a circulação de Padilha a três locais específicos: hotel, missão diplomática brasileira e prédio da ONU. Segundo ele, tal limitação prejudica encontros estratégicos com lideranças internacionais.
O ministro recebeu o visto dos Estados Unidos para viajar a Nova York e integrar a delegação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia Geral da ONU. nesta quinta-feira (18). O pedido de renovação havia sido feito em 18 de agosto, após o vencimento do documento em 2024.
Além de acompanhar Lula na abertura da Assembleia, Padilha deve participar de compromissos paralelos, incluindo a conferência da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

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Padilha rebate limitações impostas pelos EUA: "não sou procurado pela Interpol"

247 - Apesar de ter concedido visto ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para participar da Assembleia-Geral da ONU, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs duras restrições à sua circulação em Nova York, informa a<a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/09/eua-restringem-circulacao-de-padilha-em-ny-a-5-quarteiroes-de-hotel-e-reunioes-na-onu.shtml"> Folha de S.Paulo</a>.
Segundo esses relatos, Padilha e os familiares que o acompanharem terão a movimentação limitada a um raio de cinco quarteirões em torno do hotel onde estão hospedados. A permissão inclui apenas os deslocamentos para a sede da ONU, a missão do Brasil junto à organização e a residência oficial do representante brasileiro. O Itamaraty já foi comunicado da decisão.
No mês anterior, Trump havia revogado o visto de Padilha, assim como o da esposa e da filha, em represália à sua atuação na criação do programa Mais Médicos, implementado no governo Dilma Rousseff. Na ocasião, o ministro já não possuía visto válido — expirado em 2024 — mas ficou impedido de solicitar uma nova autorização de entrada no país.
O governo brasileiro formalizou em 19 de agosto um novo pedido de visto para que o ministro pudesse participar de compromissos internacionais. Entre eles, uma reunião da Organização Pan-Americana de Saúde, marcada para o dia 29 em Washington, e o debate da Assembleia-Geral da ONU, que terá início em 23 de setembro.

José Reinaldo

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Trump impõe restrições à circulação de Alexandre Padilha em Nova York

247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu nesta quinta-feira (18) o visto dos Estados Unidos para viajar a Nova York e integrar a delegação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia Geral da ONU. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/09/18/eua-liberam-visto-de-ministro-da-saude-para-acompanhar-lula-na-onu.ghtml">O Globo</a>, o pedido de renovação havia sido feito em 18 de agosto, após o vencimento do documento em 2024.
Além de acompanhar Lula na abertura da Assembleia, Padilha deve participar de compromissos paralelos, incluindo conferência da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
<h2>Repercussão e declarações do ministro</h2>
Questionado por jornalistas sobre a demora, Padilha disse não se preocupar com o processo. “Esse negócio do visto é igual aquela música, ‘tô nem aí’. Vocês estão mais preocupados com o visto do que eu. Eu não tô nem aí”, afirmou.
Ele ainda criticou opositores que, segundo ele, usam a questão como ferramenta política. “Só fica preocupado com o visto quem quer sair do Brasil, ou quem quer ir pra lá fazer lobby de traição da pátria, como alguns estão fazendo. Não é meu interesse, tá certo?”, disse, em referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PL), &nbsp;que tem atuado junto a autoridades dos EUa para impor sanções ao Brasil, além de membros do STF e integrantes do governo Lula.&nbsp;
<h2>Cancelamentos anteriores geraram tensão diplomática</h2>
No mês passado, os vistos da esposa e da filha de 10 anos de Padilha foram cancelados pelo governo norte-americano, assim como de ex-servidores ligados ao programa Mais Médicos. Segundo a Casa Branca, médicos cubanos que atuaram no Brasil teriam sido submetidos a condições análogas à escravidão.&nbsp;
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, também teve o visto revogado em meio às sanções impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, devido ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da ação penal sobre o planejamento de um golpe de Estado. O ex-mandatário foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. Somente nesta semana, Lewandowski teve teve seu visto liberado pelos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da ONU.
<h2>Obrigação dos EUA em conceder vistos para a ONU</h2>
Um tratado de 1947 impede que autoridades americanas recusem entrada a representantes de países membros quando se trata de compromissos oficiais da ONU. A medida garante a participação de Lewandowski, que inicialmente havia enfrentado obstáculos na liberação. &nbsp;O acordo firmado entre a ONU e o governo estadunidense, que obriga os EUA a conceder vistos "sem custo e o mais rápido possível" a todas as delegações oficiais que participam de reuniões nas Nações Unidas.

EUA liberam visto de Padilha para acompanhar Lula na Assembleia Geral da ONU

247 - O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, teve seu visto liberado pelos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/09/16/ricardo-lewandowski-visto-estados-unidos-eua-trump-lula-onu.htm">UOL</a>, a decisão ocorre após um impasse diplomático e segue o acordo firmado em 1947 entre a ONU e o governo estadunidense, que obriga os EUA a conceder vistos "sem custo e o mais rápido possível" a todas as delegações oficiais que participam de reuniões nas Nações Unidas.
O visto do ministro havia sido revogado em meio às sanções impostas ao Brasil e a integrantes do Judiciário brasileiro pelo presidente dos EUA, Donald Trump, devido ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da ação penal sobre o planejamento de um golpe de Estado. O ex-mandatário foi condenado a 27 anos e três meses de prisão.
<h2>Obrigação dos EUA em conceder vistos para a ONU</h2>
O tratado de 1947 impede que autoridades americanas recusem entrada a representantes de países membros quando se trata de compromissos oficiais da ONU. A medida garante a participação de Lewandowski, que inicialmente havia enfrentado obstáculos na liberação.
<h2>Situação de Alexandre Padilha segue indefinida</h2>
Enquanto Lewandowski já tem presença confirmada, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, segue sem visto. Desde 2024, ele enfrenta restrições, que recentemente se estenderam à sua esposa e à filha, alvos de sanções impostas no mês passado. Com ironia, Padilha comentou: "Eu não tenho intenção nenhuma de ir para a Disney", ao minimizar a polêmica sobre as sanções.
<h2>Haddad e Marina Silva já estão autorizados</h2>
Outros ministros do governo Lula conseguiram a liberação sem grandes contratempos. Fernando Haddad, da Fazenda, teve o visto autorizado na última semana, enquanto Marina Silva, do Meio Ambiente, já estava com a documentação regularizada para viajar a Nova York.
<h2>EUA preparam novas sanções contra o Brasil</h2>
Em paralelo, a relação entre Brasília e Washington deve enfrentar novos atritos. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou à Fox News que novas sanções serão anunciadas em resposta à condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão, decisão que ainda admite recurso. Rubio afirmou que as medidas devem ser divulgadas na próxima semana, aumentando a tensão diplomática às vésperas da participação de Lula na Assembleia Geral da ONU.

Após revogação, EUA liberam visto de Lewandowski para Assembleia da ONU

NOVA YORK (Reuters) - Uma nova "taxa de integridade de visto" de US$ 250 imposta aos viajantes para os Estados Unidos corre o risco de aumentar a pressão sobre o setor de viagens em um momento de queda &nbsp;no turismo devido à repressão do presidente norte-americano, Donald Trump, à imigração.
As viagens aos EUA caíram 3,1% julho sobre um ano antes, para 19,2 milhões de visitantes, de acordo com dados do governo dos EUA. Foi o quinto mês de queda este ano, desafiando as expectativas de que 2025 veria os visitantes anuais finalmente ultrapassarem o nível pré-pandêmico de 79,4 milhões.
A nova taxa de visto, que entrará em vigor em 1º de outubro, acrescenta um obstáculo adicional para os viajantes de países sem isenção de visto, como México, Argentina, Índia, Brasil e China. A cobrança extra aumenta o custo total do visto para US$442, uma das taxas mais altas para visitantes no mundo, de acordo com a U.S. Travel Association.
"Qualquer atrito que acrescentarmos à experiência do viajante reduzirá o volume de viagens em alguma proporção", disse Gabe Rizzi, presidente da Altour, uma empresa global de gerenciamento de viagens. "Com o fim do verão, isso se tornará uma questão mais urgente, e teremos que levar em conta as taxas nos orçamentos e na documentação de viagens."
Os gastos de visitantes internacionais nos EUA devem cair para menos de US$169 bilhões este ano, contra US$181 bilhões em 2024, de acordo com o World Travel &amp; Tourism Council.
A taxa de visto reforça uma percepção dos EUA sob o comando de Trump, cujas políticas de imigração, cortes na ajuda externa e tarifas de importação abrangentes corroeram o apelo dos EUA como destino de viagens - mesmo com grandes eventos como a Copa do Mundo da FIFA 2026 e as Olimpíadas de Los Angeles 2028 no horizonte.
Na quarta-feira, o governo Trump propôs uma regulamentação que visa restringir a duração dos vistos para estudantes, visitantes de intercâmbio cultural e membros da mídia.
No início de agosto, o governo disse que os EUA poderiam exigir taxas de até US$15.000 para alguns vistos de turismo e negócios, de acordo com um programa piloto de aproximadamente um ano, em um esforço para reprimir os visitantes que ultrapassam o prazo de validade de seus vistos.
A Tourism Economics, uma consultoria da Oxford Economics, previu em dezembro de 2024 que as viagens para os EUA em 2025 aumentariam mais de 10% em relação ao ano anterior. Em vez disso, a tendência é de queda de 3%, disse Aran Ryan, diretor de estudos do setor da Tourism Economics.
"Vemos isso como um retrocesso sustentado e prevemos que grande parte desse retrocesso será implementado durante todo o governo", disse Ryan.
<h2>O MAIS ATINGIDO</h2>
É provável que a mais nova taxa de visto atinja com mais força os países das Américas Central e do Sul, que têm sido um raro ponto positivo para as viagens aos EUA este ano.
No acumulado do ano até maio, as viagens do México para os EUA aumentaram quase 14%, de acordo com o National Travel and Tourism Office.
As chegadas da Argentina cresceram 20% e as do Brasil 4,6% no mesmo período. No geral, as viagens da América Central cresceram 3% e da América do Sul 0,7%, em comparação com um declínio de 2,3% da Europa Ocidental.
Na China, as chegadas permanecem silenciosas desde a pandemia, com os números de julho ainda 53% abaixo dos níveis de 2019. A taxa de visto também ameaça as viagens da Índia, de onde as visitas caíram 2,4% até agora este ano, impulsionadas por uma queda de quase 18% no número de estudantes.
Para alguns, o aumento das taxas será absorvido como apenas mais um custo em uma viagem já cara para os EUA.
"Os EUA sempre foram seletivos com seus visitantes. Se sua situação financeira não estiver em dia, conseguir um visto é difícil de qualquer forma", disse Su Shu, fundador da empresa chinesa Moment Travel em Chengdu.
Como os visitantes estrangeiros enfrentam taxas de entrada mais altas, os viajantes dos EUA se preocupam com a imposição de requisitos mais rigorosos no exterior, disse James Kitchen, agente de viagens e proprietário da Seas 2 Day &amp; Travel.
"Os viajantes expressaram preocupação com relação às taxas recíprocas que podem ser impostas nos próximos meses", disse Kitchen.

Bianca Penteado

Bandeira dos EUA no Departamento de Justiça - 15/12/2020   

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Turismo

Nova taxa US$250 para visto dos EUA pode agravar queda em viagens ao país

247 - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (22) a suspensão imediata da emissão de vistos de trabalho para motoristas de caminhão estrangeiros. A decisão, segundo a AFP, foi comunicada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, em publicação na rede social X. A medida tem forte apelo político entre os apoiadores do atual presidente Donald Trump, que vem reforçando políticas de endurecimento contra a imigração.
Rubio justificou a decisão alegando que o número crescente de estrangeiros dirigindo veículos de grande porte “coloca em risco a vida dos cidadãos e prejudica o sustento dos caminhoneiros americanos”. Apesar das críticas, ele não apresentou dados que comprovem a afirmação. A suspensão atinge diretamente trabalhadores estrangeiros, entre eles brasileiros, que compõem parte expressiva da categoria no país. Estima-se que quase metade dos caminhoneiros nos EUA seja formada por imigrantes, vindos sobretudo do México, da América Central, da Ásia e da América do Sul.
A decisão ocorre em um momento em que o setor de transporte rodoviário ainda enfrenta dificuldades para atrair e reter profissionais, devido à dureza da atividade e às longas jornadas. Em 2022, de acordo com a reoportagem, a American Trucking Associations registrou uma carência de 78.800 motoristas no país. Ainda assim, neste ano fiscal, já haviam sido emitidos 1.490 vistos temporários H-2B para caminhoneiros — número superior ao registrado no ano anterior, quando foram concedidos 1.400.
O visto H-2B é voltado para trabalhadores temporários em ocupações não especializadas, sem necessidade de formação acadêmica, diferentemente do H-1B. A suspensão anunciada pode agravar o déficit de profissionais, trazendo impactos diretos à cadeia de abastecimento e ao transporte de cargas.
A medida ganhou força após o indiciamento de um caminhoneiro indiano, Harjinder Singh, acusado de provocar um acidente fatal na Flórida. Três pessoas morreram após uma manobra ilegal. Segundo agentes federais, Singh teria entrado ilegalmente nos Estados Unidos pelo México e não conseguiu aprovação em um teste de inglês após o episódio.
O caso recebeu ampla cobertura da imprensa americana e repercussão política, sobretudo porque Singh havia obtido sua habilitação comercial na Califórnia, estado governado por democratas que se opõem à rígida política migratória de Donald Trump.
“Esse acidente foi uma tragédia evitável, diretamente causada por decisões imprudentes e agravada por falhas desprezíveis”, afirmou o secretário de Transporte, Sean Duffy, em declaração oficial.
Além da suspensão dos vistos para caminhoneiros, a Casa Branca anunciou que iniciará uma revisão de mais de 55 milhões de autorizações concedidas a estrangeiros em todo o mundo. O objetivo, segundo o governo, é identificar possíveis irregularidades.
Desde janeiro, a gestão Trump tem intensificado o rigor contra imigrantes, promovendo deportações de pessoas em situação irregular e até mesmo de portadores de vistos de intercâmbio, como estudantes e visitantes.

Caminhões esperam na fila em ponte de fronteira para cruzar para os EUA, em Ciudad Juarez, México
31/01/2025


Governo Trump suspende emissão de vistos para caminhoneiros e decisão pode afetar trabalhadores brasileiros

247 – O governo dos Estados Unidos anunciou, em 25 de julho de 2025, mudanças significativas nas regras para isenção de entrevistas na renovação de vistos não imigrantes. As novas diretrizes, publicadas pelo Departamento de Estado no site oficial Travel.State.Gov do Bureau of Consular Affairs, entram em vigor em 2 de setembro de 2025 e reduzem o número de categorias elegíveis para dispensar a entrevista presencial com um oficial consular.
Segundo o comunicado, todos os solicitantes de vistos não imigrantes — inclusive menores de 14 anos e maiores de 79 — deverão, como regra geral, comparecer pessoalmente a uma entrevista, exceto nos seguintes casos:
<ul>
 <li>&nbsp;Solicitantes classificados sob os símbolos de visto A-1, A-2, C-3 (exceto atendentes, empregados domésticos ou pessoais de autoridades credenciadas), G-1, G-2, G-3, G-4, NATO-1 a NATO-6 ou TECRO E-1;</li>
 <li>&nbsp;Solicitantes de vistos diplomáticos ou de natureza oficial;</li>
 <li>&nbsp;Solicitantes que renovem um visto de validade integral B-1, B-2, B1/B2 ou um Border Crossing Card/Foil (para cidadãos mexicanos), desde que o pedido seja feito até 12 meses após o vencimento do visto anterior e que o requerente tivesse pelo menos 18 anos na data de emissão do documento anterior.</li>
</ul>
Para ter direito à isenção na renovação, dentro da terceira categoria, é preciso ainda cumprir condições adicionais: apresentar o pedido no país de nacionalidade ou residência, não ter histórico de recusa de visto (a menos que esta tenha sido revertida ou dispensada) e não possuir nenhuma inelegibilidade aparente ou potencial.
O Departamento de Estado destaca que, mesmo em casos que atendam aos critérios de dispensa, os oficiais consulares poderão exigir entrevistas presenciais a seu critério. Recomenda-se que os solicitantes consultem os sites das embaixadas e consulados para obter informações detalhadas sobre procedimentos, requisitos e status de funcionamento.
A nova política substitui a regra anterior, vigente desde 18 de fevereiro de 2025, e representa um endurecimento nos processos para obtenção e renovação de vistos não imigrantes.

Redação Brasil 247

Bandeira dos Estados Unidos. Foto: Sam Howzit/Flickr/Creative Commons

Governo dos Estados Unidos endurece regras para renovação de vistos

247 - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (4) a criação de um programa piloto que exigirá o pagamento de uma caução de até US$ 15 mil — cerca de R$ 82 mil — como condição para concessão de determinados vistos de turismo e negócios. A medida, segundo o <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/04/eua-podem-exigir-caucao-de-us-15-mil-para-alguns-vistos-em-programa-piloto-diz-aviso.ghtml">g1</a>, foi publicada no site do Federal Register (Registro Federal dos EUA) e tem como objetivo desestimular o descumprimento do prazo de permanência legal por parte de estrangeiros.
O novo programa, que será implementado em duas semanas, é voltado a requerentes dos vistos B-1, voltado para compromissos profissionais temporários, como reuniões e conferências, e B-2, destinado a turismo, lazer ou tratamento médico. A medida valerá por 12 meses e é uma resposta à ordem executiva 14159, intitulada "Protegendo o Povo Americano Contra a Invasão", assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
De acordo com o Departamento de Estado, os países incluídos na nova regra serão aqueles que, segundo o governo norte-americano, apresentam “altas taxas de permanência ilegal” e cujas informações de verificação e triagem são consideradas “deficientes”. A lista será publicada com antecedência mínima de 15 dias antes da entrada em vigor da exigência, no site oficial Travel.State.Gov, e poderá ser alterada ao longo da vigência do programa.
“Ao anunciar os países abrangidos, o Departamento também fornecerá uma breve explicação da base para a exigência de cauções consistente com esta regra”, informa o comunicado oficial, de acordo com a reportagem. 
O texto detalha que os agentes consulares poderão impor valores de caução de US$ 5 mil, US$ 10 mil ou US$ 15 mil, sendo que a quantia de US$ 10 mil deve se tornar o padrão na maioria dos casos. A exigência financeira será uma garantia para que o visitante retorne ao país de origem após o vencimento do visto. Caso isso ocorra dentro do prazo estipulado, o valor será reembolsado.
O Departamento de Estado recorda que uma tentativa semelhante foi feita em novembro de 2020, ainda durante o primeiro governo Trump, mas acabou suspensa por conta da drástica redução das viagens internacionais provocada pela pandemia de Covid-19. Na ocasião, 24 países seriam atingidos pela medida, incluindo Afeganistão, Angola, Irã, Guiné-Bissau, Sudão e Síria.
O novo programa é elaborado em conjunto com o Departamento de Segurança Interna dos EUA e faz parte de um esforço mais amplo para conter a entrada e permanência irregular de estrangeiros no país, especialmente em meio à intensificação do discurso antimigração por parte do governo republicano.
A exigência de caução contrasta com outra política migratória norte-americana recente. Em abril, os Estados Unidos anunciaram a criação dos chamados "Gold Cards", ou "Cartões Dourados", que permitem a concessão de cidadania a estrangeiros dispostos a investir ao menos US$ 5 milhões — cerca de R$ 30 milhões — no país. A iniciativa tem como alvo grandes investidores internacionais e bilionários interessados em obter residência e nacionalidade de forma acelerada.

Nota de dólar aparece na frente de uma ilustração da bandeira dos EUA

EUA vão exigir caução de até US$ 15 mil para concessão de vistos de turismo e negócios

247 - A embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou, nesta quarta-feira (25), um comunicado informando que o governo americano começará a monitorar as redes sociais de pessoas que solicitarem visto para estudar no país. A medida foi anunciada em um momento em que o governo do presidente Donald Trump, que iniciou seu segundo mandato em 2025, vem adotando políticas mais rígidas em relação à entrada de estrangeiros, como parte de suas promessas de campanha.
Segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/06/25/embaixada-dos-eua-diz-que-vai-monitorar-redes-sociais-de-quem-pedir-visto-de-estudante.ghtml">g1</a>, o comunicado destaca que aqueles que desejarem obter o visto de estudante para os EUA deverão deixar seus perfis nas redes sociais abertos ao público, permitindo uma fiscalização mais detalhada pelas autoridades americanas. A embaixada informou, ainda, que será realizada uma "verificação abrangente e minuciosa" do comportamento dos solicitantes na internet.
"O processo de triagem e verificação de vistos utiliza todas as informações disponíveis para identificar solicitantes inadmissíveis, especialmente aqueles que possam representar uma ameaça à segurança nacional", destaca o texto, de acordo com a reportagem. A decisão de adotar essa medida, segundo a embaixada, visa "proteger" os Estados Unidos e seus cidadãos, mantendo os "mais altos padrões de segurança nacional" no processo de concessão de vistos. "Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito", enfatiza o comunicado.
Além disso, a embaixada ressaltou que a vigilância rigorosa durante o processo de emissão de vistos é essencial para garantir que os solicitantes não representem riscos à segurança dos cidadãos americanos e aos interesses do país. 
"Todos os solicitantes devem comprovar de forma credível sua elegibilidade para o tipo de visto solicitado, incluindo a intenção de participar exclusivamente de atividades compatíveis com os termos de sua admissão", afirmou. Por fim, a embaixada anunciou que os consulados americanos começarão a retomar, "em breve", o agendamento de entrevistas para visto de estudante.

EUA vão monitorar redes sociais de brasileiros que pedirem visto de estudante, diz embaixada

247 – A deputada norte-americana María Elvira Salazar (Partido Republicano) fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o governo dos Estados Unidos determinar restrições de visto para estrangeiros acusados de censurar cidadãos americanos. A medida foi anunciada na quarta-feira (28) pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio.
"Que isso sirva de alerta aos tiranos do mundo e aos simpatizantes, como Alexandre de Moraes. Se você tentar censurar cidadãos americanos, até mesmo além de suas fronteiras, você não é bem-vindo aos Estados Unidos", escreveu a parlamentar em publicação nas redes sociais.
"Os dias em que repressores usufruíam de nossas liberdades enquanto as negavam aos outros acabaram. A liberdade de expressão é sagrada, e nós a defenderemos em todos os lugares", completou.
Essa não é a primeira vez que Salazar ataca Moraes. Em setembro de 2024, a parlamentar apresentou um projeto de lei propondo a proibição de vistos a autoridades estrangeiras que contrariassem a Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
Na época, ela citou Moraes como parte da "vanguarda de um ataque internacional à liberdade de expressão", referindo-se ao episódio em que a plataforma X, do bilionário Elon Musk, foi temporariamente suspensa no Brasil por decisão do ministro.

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