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Padilha rebate limitações impostas pelos EUA: "não sou procurado pela Interpol"

Ministro da Saúde critica decisão de Trump que restringe seus movimentos em Nova York durante a Assembleia Geral da ONU

Alexandre Padilha (Foto: Walterson Rosa/MS)

247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, contestou nesta semana as restrições impostas pelo governo de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York. Segundo o ministro, as limitações de deslocamento dentro da cidade foram injustificadas e afrontam a atuação diplomática do Brasil.

“Você tem várias reuniões bilaterais fora do prédio da ONU. Aí chegou e disse que eu tenho que chegar em Nova York e tenho que ir do hotel para a missão e depois para o prédio da ONU. Primeiro que eu não sou procurado pela Interpol, não sou condenado a nada no país para ter tornozeleira eletrônica nem do Brasil nem dos Estados Unidos”, afirmou Padilha, de acordo com a CNN Brasil.

Restrições impostas pelos EUA em Nova York

As medidas determinadas pelo governo estadunidense restringiram a circulação de Padilha a três locais específicos: hotel, missão diplomática brasileira e prédio da ONU. Segundo ele, tal limitação prejudica encontros estratégicos com lideranças internacionais.

O ministro recebeu o visto dos Estados Unidos para viajar a Nova York e integrar a delegação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia Geral da ONU. nesta quinta-feira (18). O pedido de renovação havia sido feito em 18 de agosto, após o vencimento do documento em 2024.

Além de acompanhar Lula na abertura da Assembleia, Padilha deve participar de compromissos paralelos, incluindo a conferência da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

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