<p><b>247 - </b>O humorista brasileiro Tiago Santineli afirmou que seu visto para os Estados Unidos foi revogado após uma piada envolvendo o ativista de extrema-direita Charlie Kirk. O comediante relatou que a decisão foi comunicada por e-mail à sua produção, surpreendendo sua equipe durante a turnê de shows que ele vinha realizando na Europa.</p>
<p>De acordo com o <a href="https://www.metropoles.com/viralizou/artista-brasileiro-diz-que-foi-banido-dos-eua-por-piada-sobre-charlie-kirk">Metrópoles</a>, Santineli recebeu uma notificação da Embaixada dos Estados Unidos informando oficialmente a suspensão do visto. “Chegou no e-mail da produção, um e-mail da embaixada dos Estados Unidos dizendo que o meu visto foi revogado, ou seja, eu sou o primeiro comediante do mundo que foi banido de entrar nos Estados Unidos”, declarou em suas redes sociais.</p>
<h2>A polêmica envolvendo Charlie Kirk</h2>
<p>O episódio ocorreu após Santineli compartilhar nas redes uma publicação em tom de ironia sobre a morte de Charlie Kirk, baleado em 10 de setembro durante um evento na Universidade de Utah Valley. Kirk, de 31 anos, era uma das principais figuras da direita americana e participava de uma série de eventos em universidades pelo país.</p>
<p>Santineli, que também se identifica como ativista de esquerda, é conhecido por criar conteúdos satíricos direcionados a personalidades conservadoras.</p>
<h2>Reações do humorista</h2>
<p>Após a confirmação do cancelamento, o comediante agradeceu o apoio de fãs e reforçou o caráter político de sua atuação. “Cadê a terra da liberdade de expressão irrestrita, galera?”, escreveu. Em outro momento, acrescentou: “Eu não posso ir para os EUA, mas pior é o Charlie Kirk, que nunca mais vai sair de lá”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">a embaixada dos estados unidos me mandou um e-mail hoje revogando meu visto. <br/><br/>O PRIMEIRO COMEDIANTE DO MUNDO A SER PROIBIDO DE ENTRAR NOS EUA POR CAUSA DE PIADA SOU EU 🔥<br/><br/>brigado pela ajuda felipe! <a href="https://t.co/j8dA6jYCrr">pic.twitter.com/j8dA6jYCrr</a></p>&mdash; DEUS 🇧🇷 (@tiagosantineli) <a href="https://twitter.com/tiagosantineli/status/1973469349970321882?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Guilherme Levorato

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Geral

Humorista brasileiro diz que teve visto dos EUA cancelado

<p><b>247 -</b> O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ironizou nesta terça-feira (16) a demora na resposta dos Estados Unidos sobre o pedido de visto para participar da Assembleia-Geral da ONU, prevista para a próxima semana. A declaração foi publicada pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/09/16/to-nem-ai-diz-padilha-sobre-espera-por-visto-para-ir-a-onu-nos-eua.ghtml"><i>O Globo</i></a>.</p>
<p>Em tom descontraído, Padilha afirmou que não está preocupado com a autorização para ingressar em território americano. “Igual aquela música: ‘Tô nem aí’. Só fica preocupado com isso quem quer ir para os Estados Unidos, eu não quero ir. Só fica preocupado com isso quem quer sair do Brasil, ir para lá fazer lobby de traição da pátria, como alguns estão fazendo”, disse o ministro ao ser questionado por jornalistas durante evento oficial em Brasília.</p>
<h2><b>Impasse com o governo dos EUA</b></h2>
<p>O governo americano cancelou os vistos da esposa e da filha de Padilha após críticas públicas feitas por ele à administração do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O visto pessoal do ministro já estava vencido desde 2024. Entretanto, ao solicitar renovação, o pedido foi recusado em razão de sua participação na criação do programa Mais Médicos, que contou com a presença de profissionais cubanos.</p>
<p>Diante do impasse, Padilha ainda não confirmou se viajará para Nova York. Segundo ele, sua prioridade neste momento é acompanhar a tramitação no Congresso da Medida Provisória que institui o programa Agora Tem Especialistas, voltado para ampliar a presença de médicos em áreas carentes do país.</p>
<h2><b>Agenda interna como prioridade</b></h2>
<p>As declarações ocorreram durante o lançamento da integração do Cartão Nacional de Saúde (CNS) com o CPF, que busca unificar informações de pacientes em todo o sistema de saúde brasileiro.</p>
<p>No mês anterior, o ministro havia reconhecido que poderia comparecer à Assembleia da ONU com base em um acordo internacional. O tratado obriga o país-sede a garantir a entrada de autoridades convidadas oficialmente pela organização. “Existe o acordo de sede. Quem hospeda um organismo do sistema ONU precisa assegurar o acesso às autoridades credenciadas. Mas a decisão sobre minha ida dependerá do cenário interno”, declarou Padilha à época.</p>

Otávio Rosso

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha - 29/07/2025

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Brasil

Padilha ironiza possibilidade de não receber visto para entrar nos EUA: “tô nem aí”

<p><b>247 - </b>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promoveu mais um ataque gratuito contra o governo brasileiro nesta sexta-feira (5). Em coletiva na Casa Branca, o republicano afirmou estar “muito irritado” com o Brasil e não descartou impor restrições a vistos diplomáticos de autoridades que planejam participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. As declarações foram publicadas pelo <a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/09/05/trump-diz-que-governo-do-brasil-se-tornou-de-esquerda-radical.ghtml"><i>g1</i>.</a></p>
<p>“Estamos muito irritados com o Brasil. Já aplicamos tarifas pesadas porque eles estão fazendo algo muito infeliz”, declarou Trump, ao ser questionado sobre a possibilidade de barrar diplomatas brasileiros no encontro internacional.</p>
<h3>Críticas e tarifas</h3>
<p>As menções de Trump se referem às tarifas de até 50% aplicadas a produtos brasileiros em agosto. Na ocasião, ele disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro era vítima de uma “caça às bruxas” por responder a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso tem como relator o ministro Alexandre de Moraes, que se tornou alvo de críticas da administração americana.</p>
<p>Embora tenha evitado citar diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou Moraes, Trump afirmou que “o governo mudou radicalmente. Radicalmente para a esquerda. Isso está fazendo muito, muito mal. Vamos ver”.</p>
<p>Segundo analistas, a medida de aumentar tarifas e agora cogitar sanções diplomáticas faz parte da estratégia de pressão que Trump aplica contra governos considerados adversários ideológicos.</p>
<h3>Repercussão no Brasil</h3>
<p>A possibilidade de restrições na Assembleia Geral da ONU, evento que tradicionalmente reúne chefes de Estado e diplomatas de todo o mundo, gerou apreensão quanto ao impacto nas relações bilaterais. Como país-sede da ONU, os Estados Unidos historicamente garantem o trânsito de autoridades estrangeiras para o encontro.</p>
<p>Na terça-feira (2), Lula havia sinalizado disposição para negociar. “Se o Trump quiser negociar, o 'Lulinha paz e amor' está de volta”, disse o presidente, acrescentando que espera a retomada do diálogo: “Não tenho nenhum interesse em brigar com os EUA, tenho interesse de que essa amizade de 200 anos possa conviver democraticamente mais 200 anos”.</p>
<h3>Ações internacionais</h3>
<p>O Brasil já reagiu às tarifas impostas. O governo solicitou consultas à Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando que as medidas violam regras do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) e do Entendimento sobre Solução de Controvérsias (DSU).</p>
<p>“Ele [Trump] tem direito de criar taxas, ele tem direito, mas tem regra. Temos a OMC (Organização Mundial do Comércio). Por isso, o Brasil já recorreu à OMC, já recorreu à Seção 301. A gente vai utilizar todos os mecanismos legais”, afirmou Lula.</p>
<p>Enquanto isso, em Washington, Trump manteve o discurso de que está disposto a ampliar a pressão. Apesar disso, reiterou manter uma “ótima relação com o povo do Brasil”, diferenciando sua crítica do campo político e ideológico do atual governo.</p>

Laís Gouveia

Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, D.C. - 3/9/2025 

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Mundo

Trump ameaça não dar visto às autoridades brasileiras para a Assembleia Geral da ONU

<p><b>247 - </b>O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira (28) uma proposta que endurece as regras de permanência de estudantes internacionais e jornalistas estrangeiros no país. Segundo a <a href="https://www.dw.com/pt-br/trump-quer-restringir-dura%C3%A7%C3%A3o-de-vistos-de-estudantes-e-jornalistas/a-73801748">Deutsche Welle Brasil</a>, a iniciativa faz parte de mais uma ofensiva do presidente Donald Trump contra a imigração.</p>
<p>De acordo com o anúncio oficial, a nova norma fixa prazos máximos para diferentes tipos de vistos. Os estudantes com vistos F terão limite de quatro anos de estadia, enquanto jornalistas que recebem vistos I poderão permanecer apenas 240 dias — com possibilidade de prorrogação por igual período. A exceção ficará para os profissionais chineses, cujo prazo inicial será de apenas 90 dias. Atualmente, esses vistos costumam ter validade atrelada à duração do curso ou da missão jornalística, sem um limite rígido, embora nenhum ultrapasse dez anos.</p>
<h2>Impacto sobre estudantes e universidades</h2>
<p>Dados do governo americano mostram que em 2023 havia cerca de 1,6 milhão de estudantes internacionais com visto F. No ano fiscal de 2024, iniciado em outubro de 2023, foram concedidos aproximadamente 355 mil vistos de intercâmbio e 13 mil destinados a jornalistas estrangeiros.</p>
<p>O Departamento de Segurança Interna argumentou que muitos estudantes estendiam seus cursos indefinidamente, transformando-se em "eternos estudantes". Em nota oficial, o órgão afirmou: “Por muito tempo, governos anteriores permitiram que estudantes estrangeiros e outros portadores de visto permanecessem nos EUA virtualmente por tempo indeterminado, representando riscos à segurança, custando quantias incalculáveis de dinheiro aos contribuintes e prejudicando os cidadãos americanos".</p>
<p>Por outro lado, especialistas contestam a justificativa. Segundo o Departamento de Comércio, os estudantes estrangeiros injetaram mais de US$ 50 bilhões (cerca de R$ 270 bilhões) na economia americana em 2023, tornando-se uma das principais fontes de receita para universidades, já que a maioria paga mensalidades integrais.</p>
<h2>Reações do setor acadêmico</h2>
<p>Entidades ligadas ao ensino superior reagiram negativamente. Miriam Feldblum, presidente da Aliança de Presidentes para o Ensino Superior e Imigração, declarou: “Esta proposta envia uma mensagem a indivíduos talentosos de todo o mundo de que suas contribuições não são valorizadas nos Estados Unidos. Isso não é apenas prejudicial aos estudantes internacionais, mas também enfraquece a capacidade das faculdades e universidades americanas de atrair os melhores talentos, diminuindo nossa competitividade global".</p>
<p>As universidades, que já vinham relatando queda nas matrículas de estrangeiros devido a restrições anteriores, temem perder ainda mais alunos e pesquisadores.</p>
<h2>Conflito político e contradições no governo Trump</h2>
<p>O anúncio chega em meio ao início do novo ano letivo, reforçando a pressão do governo sobre as instituições de ensino. Apesar disso, Trump surpreendeu ao sugerir que gostaria de dobrar o número de estudantes chineses nos EUA para 600 mil, citando relações “calorosas” com o presidente da China, Xi Jinping — um movimento visto como contraditório diante das medidas restritivas.</p>
<p>O Departamento de Estado informou que cerca de 6 mil vistos de estudantes já foram revogados desde o início do segundo mandato de Trump, em parte devido às pressões do secretário de Estado, Marco Rubio, que defendia a revogação “agressiva” de permissões para alunos chineses.</p>
<p>Paralelamente, o governo suspendeu bilhões de dólares em verbas para pesquisas acadêmicas, sob a alegação de que as universidades não teriam atuado com firmeza contra o antissemitismo, além de apoiar o aumento de impostos sobre doações feitas a instituições privadas.</p>
<p>Essas ações reforçam a hostilidade do presidente dos Estados Unidos em relação às universidades, uma postura que já vinha sendo defendida pelo vice-presidente JD Vance, que chegou a classificar as instituições de ensino superior como “o inimigo”.</p>

O presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca - 25/08/2025    

Trump quer restringir permanência de estudantes e jornalistas estrangeiros nos EUA

<p><b>247 - </b>Em discurso na reunião ministerial desta terça-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou solidariedade ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após a suspensão de seu visto pelos Estados Unidos. A fala foi registrada no encontro com todo o primeiro escalão do governo.</p>
<p>Lula dirigiu-se ao ministro: “Queria dizer ao companheiro Lewandowski da minha solidariedade e da solidariedade do governo a você por conta do gesto irresponsável dos Estados Unidos de cassar o teu visto... Acho que é vergonhoso para eles, e não para você... Essas atitudes são inaceitáveis. Inaceitáveis... Minha solidariedade, Lewandowski”, afirmou o presidente, que classificou a medida como um ataque a autoridades brasileiras e à soberania do país.</p>
<p>No mês passado, Lula já havia se posicionado contra a decisão de Washington de revogar vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), classificando a medida como “arbitrária” e “inaceitável”. Na ocasião, o presidente defendeu que interferências dessa natureza ferem princípios básicos de soberania e respeito entre nações. </p>
<p>Ao reforçar hoje o apoio ao titular da Justiça, Lula sublinhou que o alvo da medida “não deve se envergonhar”, e sim compreender a gravidade do gesto diplomático. “Você deve ter orgulho de saber o seguinte: o que você fez que fez com que os caras tivessem tanto ódio do Brasil que chegassem a suspender o visto do nosso ministro da Justiça”, disse.</p>

Lula presta apoio a Lewandowski, que teve visto suspenso pelos EUA: "vergonhoso e inaceitável"

<p><b>247 - </b>Pessoas que solicitam visto para morar ou trabalhar nos Estados Unidos passarão a ter suas redes sociais examinadas em busca de indícios de “antiamericanismo”. A medida foi anunciada na terça-feira (19) pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) e repercutida pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eua-vao-checar-antiamericanismo-em-redes-sociais-de-candidatos-a-visto/?utm_source=social&amp;utm_medium=twitter-feed&amp;utm_campaign=internacional-cnn-brasil&amp;utm_content=link"><b>CNN Brasil</b></a>, levantando preocupações entre advogados e defensores dos direitos dos imigrantes.</p>
<p>Segundo o USCIS, agentes poderão verificar se os solicitantes já tiveram “qualquer envolvimento em organizações antiamericanas ou terroristas” ou se há “evidências de atividade antissemita”. Essa política aprofunda as restrições impostas desde junho, quando a administração do presidente Donald Trump já havia introduzido a análise de redes sociais como parte do processo de triagem de imigrantes.</p>
<h2>Vagos critérios e risco de excessos</h2>
<p>A atualização não traz uma definição objetiva de “antiamericanismo”, mencionando apenas ideologias ligadas a organizações ou ações terroristas, incluindo as de cunho antissemita. Para embasar a nova diretriz, a agência citou trechos da Lei de Imigração e Nacionalidade (INA) de 1952, que historicamente proibiu a naturalização de membros de partidos comunistas e de quem defendesse a derrubada violenta do governo americano.</p>
<p>O caráter amplo da norma, no entanto, provocou imediata reação. Fóruns online passaram a discutir quais posicionamentos poderiam ser enquadrados como hostis. Em um debate no Reddit, um usuário questionou: “Ser contra o recente ataque ao Irã ou apoiar um cessar-fogo em Gaza é antiamericano ou antissemita?”. Outro levantou dúvidas sobre críticas ao presidente Donald Trump em redes sociais ou até mesmo sobre compartilhar sátiras envolvendo o governo em séries de TV.</p>
<h2>Especialistas apontam arbitrariedade</h2>
<p>Aaron Reichlin-Melnick, pesquisador sênior do Conselho de Imigração Americano, destacou no X (antigo Twitter) que o termo não possui precedentes legais. “Sua definição está inteiramente nas mãos da administração Trump”, escreveu. Para ele, a medida remete ao macarthismo, período dos anos 1950 marcado pela perseguição a supostos simpatizantes do comunismo nos EUA.</p>
<p>O advogado de imigração Steven Brown reforçou que os “valores americanos” nunca foram descritos na legislação como critério para entrada ou permanência no país. Já a professora de sociologia Jane Lilly Lopez, da Universidade Brigham Young, alertou em entrevista à Associated Press: “Significa que você terá que fazer muito mais trabalho para fornecer evidências de que atende aos nossos padrões. Isso é realmente preocupante”.</p>
<h2>Restrição crescente a estudantes e imigrantes</h2>
<p>A nova diretriz surge em meio a outras medidas de endurecimento migratório. Somente neste ano, o Departamento de Estado já revogou mais de 6 mil vistos de estudantes. Além disso, em junho, o órgão orientou embaixadas e consulados a avaliarem candidatos a vistos de estudo quanto a possíveis “atitudes hostis em relação a cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundamentais” dos EUA.</p>
<p>A justificativa do governo é clara. “Os benefícios da América não devem ser concedidos àqueles que desprezam o país e promovem ideologias antiamericanas”, diz o comunicado do USCIS. O texto afirma ainda que a administração está comprometida em implementar medidas rigorosas de verificação “na maior extensão possível”.</p>
<p>No entanto, críticos alertam que a subjetividade da expressão “antiamericanismo” pode abrir espaço para decisões pautadas por preconceitos, vieses políticos e arbitrariedades, tornando o processo de imigração ainda mais restritivo e incerto para milhares de candidatos em todo o mundo.</p>

Imagem ilustrativa do logo do Departamento de Estado dos EUA
23/04/2025
REUTERS/Dado Ruvic

EUA ampliam checagem em redes sociais e vão barrar visto para "antiamericanos"

<p><b>247 - </b>O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos da esposa e da filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), em mais um desdobramento das sanções anunciadas contra brasileiros ligados ao programa Mais Médicos, informa Julia Duailibi, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2025/08/15/vistos-cancelados-mulher-filha-alexandre-padilha.ghtml">g1</a>.</p> <p>De acordo com comunicados enviados pelo Consulado Geral dos EUA em São Paulo, a decisão foi motivada pelo surgimento de “informações indicando” que ambas “não eram mais elegíveis” para o visto. Padilha não foi afetado porque o documento dele está vencido desde 2024.</p> <h2>Detalhes da decisão</h2> <p>Segundo os documentos, o cancelamento impede a entrada no país. Caso a pessoa já esteja em território americano, pode permanecer até o fim da validade do visto, mas ele é automaticamente revogado ao deixar os EUA.</p> <p>A medida ocorre dias após o Departamento de Estado revogar os vistos de outros brasileiros ligados ao Mais Médicos, incluindo Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e atual coordenador-geral para a COP30.</p> <p>Em nota publicada pela embaixada americana em Brasília, atribuída à Agência para as Relações com o Hemisfério Ocidental, o Mais Médicos foi descrito como “um golpe diplomático que explorou médicos cubanos, enriqueceu o regime cubano corrupto e foi acobertado por autoridades brasileiras e ex-funcionários da Opas [Organização Pan-Americana da Saúde]”.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250815130832_61e8d7ca18aa621a63498e3fe2ffe8efb6746261f24343e70895712cde149895.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250815130832_61e8d7ca18aa621a63498e3fe2ffe8efb6746261f24343e70895712cde149895" data-rendition-name="original" width="984" height="389" loading="lazy" alt="print"><figcaption>Comunicado do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo<span>(Photo: Reprodução)</span><span>Reprodução</span></figcaption></figure>  <h2><br/></h2>

EUA cancelam visto de esposa e filha de Alexandre Padilha após sanções ligadas ao Mais Médicos

<p><b>247 -</b> O governo dos Estados Unidos anunciou, na noite desta quarta-feira (13), a revogação de vistos de funcionários do Ministério da Saúde do Brasil que atuaram durante a implementação do programa Mais Médicos, <a href="https://www.metropoles.com/mundo/eua-revogam-vistos-de-autoridades-brasileiras-ligadas-ao-mais-medicos">informa</a> o Metrópoles. A medida foi divulgada pelo secretário de Estado Marco Rubio.</p>
<p>Foram atingidos pelas sanções Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, diretor da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para a COP 30, ex-Assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor de Relações Externas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A decisão impede que eles entrem em território norte-americano.</p>
<p>No Twitter, Rubio classificou o Mais Médicos como um “esquema diplomático inconcebível de missões médicas estrangeiras”, acusando o Brasil e a OPAS de atuarem como intermediários para viabilizar o envio de médicos cubanos ao país e driblar sanções impostas pelos EUA contra Havana.</p>
<p>&nbsp;“O Departamento de Estado está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”, escreveu o senador.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">.<a href="https://twitter.com/SecRubio?ref_src=twsrc%5Etfw">@SecRubio</a>: O <a href="https://twitter.com/StateDept?ref_src=twsrc%5Etfw">@StateDept</a> também está tomando medidas visando revogar vistos e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da Opas, cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano. O Mais Médicos foi um golpe… <a href="https://t.co/R57ljCzU9N">https://t.co/R57ljCzU9N</a></p>&mdash; USA em Português (@USAemPortugues) <a href="https://twitter.com/USAemPortugues/status/1955737831965647280?ref_src=twsrc%5Etfw">August 13, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Segundo o comunicado do Departamento de Estado, o governo brasileiro teria usado a OPAS como ponte para efetuar pagamentos a Cuba, em vez de repassar diretamente aos médicos que participaram do programa. Washington afirma que dezenas de profissionais relataram exploração e retenção salarial por parte do governo de Cuba.</p>
<p>A chancelaria norte-americana também acusa Brasília de ignorar “requisitos constitucionais” internos para viabilizar o convênio, que foi encerrado durante o governo Jair Bolsonaro e retomado na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, desta vez sem a presença de profissionais cubanos.</p>
<h2>Escalada diplomática</h2>
<p>A medida integra uma ofensiva mais ampla dos EUA contra o que Rubio e o Departamento de Estado chamam de “exportação de trabalho forçado” promovida por Havana. Mais cedo, a diplomacia norte-americana havia anunciado a revogação de vistos de autoridades de Cuba, países africanos e de Granada.</p>
<p>A decisão reacende tensões entre Brasília e Washington, que, em julho, já haviam se agravado com o cancelamento dos vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma tentativa de interferir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.</p>
<p>O Itamaraty ainda não se manifestou sobre as novas sanções.</p>

Guilherme Paladino

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - 16/07/2025

EUA revogam vistos de integrantes do governo brasileiro ligados ao Mais Médicos

<p><b>247 - </b>Em publicação feita neste sábado (19) pela jornalista Basília Rodrigues em seu perfil no X (antigo Twitter), um ministro do Supremo Tribunal Federal reagiu com ironia à suspensão de seu visto para os Estados Unidos. “Falando agora com um ministro do STF que está proibido de ir aos EUA. Ele disse: ‘tranquilo. O Mickey precisará superar minha ausência’”, relatou a repórter.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Falando agora com um ministro do STF que está proibido de ir aos EUA. Ele disse: “Tranquilo. O Mickey precisará superar minha ausência”.</p>— Basilia Rodrigues 📺 (@Basiliarodri) <a href="https://twitter.com/Basiliarodri/status/1946582674295890349?ref_src=twsrc%5Etfw">July 19, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A medida do governo norte-americano, sob a presidência de Donald Trump, afeta diretamente o ministro Alexandre de Moraes — que determinou recentemente o uso de tornozeleira eletrônica por Jair Bolsonaro (PL) — e outros sete membros da mais alta Corte brasileira. Segundo a Casa Branca, os atingidos estariam envolvidos em ações “que possivelmente teriam consequências adversas e graves para a política externa dos EUA”.</p>
<p>A decisão foi anunciada por Marco Rubio, atual secretário de Estado dos EUA, e atinge figuras centrais do Judiciário brasileiro, como o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, além de Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Edson Fachin. Todos tiveram seus vistos de entrada no país revogados, juntamente com familiares.</p>
<p>Apenas três ministros escaparam da retaliação: Kássio Nunes Marques, André Mendonça — ambos indicados por Bolsonaro — e Luiz Fux, que tem adotado uma postura mais conciliadora em relação aos réus por atos antidemocráticos. A exclusão desses três nomes do pacote de sanções evidencia o caráter político da medida tomada por Washington.</p>
<p>A suspensão dos vistos representa um novo episódio no crescente atrito diplomático entre os dois países.</p>

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)

"O Mickey precisará superar minha ausência", ironiza ministro do STF após suspensão de visto pelos EUA

<p><b>247 - </b>Em nota oficial divulgada neste sábado (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repudiou a decisão do governo dos Estados Unidos de suspender os vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi anunciada por Marco Rubio, secretário de Estado da gestão do presidente Donald Trump, e já provocou reações no governo brasileiro.&nbsp;</p>
<p>Lula expressou solidariedade aos ministros e classificou a decisão como “mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento” por parte do governo norte-americano. “A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações”, declarou o chefe do Executivo. “Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito".</p>
<p>A reação do governo brasileiro ocorre após Rubio, em publicação na rede social X, afirmar que ordenou “a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato”. Segundo o secretário, o motivo seria o que chamou de “caça às bruxas política” promovida por Moraes contra Jair Bolsonaro (PL), o que, na visão de Rubio, violaria direitos básicos não apenas de brasileiros, mas também de norte-americanos.</p>
<p>Ainda segundo Rubio, Trump teria deixado claro que sua gestão “responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos”. No início do mês, o republicano anunciou um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, relacionando a medida diretamente às investigações conduzidas no Brasil sobre a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.</p>
<p><b>Medidas cautelares e suspeitas de fuga - </b>A ofensiva de Washington acontece após o ministro Alexandre de Moraes determinar novas medidas cautelares contra Jair Bolsonaro, com base em indícios de que o ex-presidente estaria articulando para fugir do país e pressionar autoridades internacionais — entre elas o próprio governo Trump — para que impusessem sanções contra o Brasil.</p>
<p>As providências foram justificadas por evidências levantadas pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República, que expressaram preocupação com uma possível fuga e com gestões internacionais para desestabilizar o funcionamento das instituições brasileiras. Moraes destacou que tanto Bolsonaro quanto seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), radicado nos EUA, estariam implicitamente reconhecendo irregularidades ao buscar ingerência estrangeira em processos judiciais em curso.</p>
<p>Entre as determinações do STF estão: uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, toque de recolher noturno e nos finais de semana, proibição de acessar redes sociais, vedação de contato com diplomatas e acusados, além da interdição de frequentar ou se aproximar de embaixadas e consulados. Bolsonaro enfrenta cinco acusações criminais, que incluem formação de quadrilha, danos ao patrimônio público, subversão da ordem constitucional e tentativa de golpe, podendo somar mais de 30 anos de prisão.</p>
<p><b>Retaliação política e guerra comercial - </b>A escalada da retaliação norte-americana preocupa o Itamaraty e o Planalto, especialmente após o anúncio da elevação de tarifas de importação. Além disso, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) iniciou uma reavaliação das relações comerciais bilaterais. Em resposta, o governo Lula estuda contramedidas e articula respostas diplomáticas em fóruns multilaterais.</p>

Poder

"Inaceitável", diz Lula sobre "intimidação" e "ameaça" de Trump a ministros do STF

<p><b>247 – </b>O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou uma nova cobrança para estrangeiros que necessitam de visto para entrar no país, incluindo os brasileiros. A informação foi publicada neste domingo (13) pelo jornal <a href="https://valor.globo.com/brasil/noticia/2025/07/13/governo-trump-aprova-plano-de-taxa-extra-de-us-250-para-vistos-de-turista.ghtml">Valor Econômico</a>, que destacou o impacto financeiro da medida sobre turistas, estudantes e trabalhadores temporários.</p>
<p>A decisão, sancionada por Trump no dia 4 de julho, cria a chamada <i>visa integrity fee</i> (taxa de integridade de visto), no valor de US$ 250 (cerca de R$ 1.390). O novo encargo se somará ao preço atual do visto americano, que custa US$ 185 (R$ 1.080), elevando o total para US$ 435 apenas pela autorização consular. Além disso, quem viajar para os Estados Unidos terá que arcar com mais US$ 24 (R$ 133) para o formulário I-95, utilizado para registrar a entrada no país. Com isso, o custo total para a obtenção do visto poderá chegar a US$ 459 (R$ 2.552), segundo cálculos da publicação.</p>
<h3>Aumento de custos com previsão para 2026</h3>
<p>O aumento das taxas está previsto para entrar em vigor a partir de 2026, como parte do pacote fiscal e orçamentário conhecido como <i>big, beautiful bill</i> — expressão usada por Trump para se referir ao projeto aprovado no Congresso norte-americano no início de julho. A nova taxa ainda não aparece oficialmente no site do Departamento de Estado dos EUA, e os detalhes sobre seu funcionamento permanecem incertos.</p>
<p>A lei estabelece que o valor adicional poderá ser reajustado anualmente com base na inflação, além de ficar sujeito a mudanças promovidas pela secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem. Contudo, o texto legal não especifica de forma clara quais poderão ser essas alterações.</p>
<p>Outro ponto sensível é a política de reembolso da taxa de US$ 250. Conforme o Valor, o pagamento só será exigido caso o visto seja concedido; em casos de negativa, o candidato não precisará pagar o valor extra. Entretanto, o reembolso, quando previsto, só poderá ser solicitado após o vencimento do visto — o que significa, por exemplo, que quem obtiver um visto de turismo de dez anos terá que esperar uma década para tentar recuperar o dinheiro.</p>
<p>A devolução da quantia poderá ocorrer apenas em três condições específicas: se o viajante provar que não tentou retornar aos EUA após o vencimento do visto; se cumprir integralmente as regras e obrigações durante sua estada legal; e caso solicite mudanças ou extensões do visto ainda dentro do período de validade. Mesmo assim, não há clareza sobre o processo burocrático necessário para o reembolso.</p>
<h3>Críticas no setor de turismo</h3>
<p>A medida foi recebida com preocupação por especialistas do setor de turismo, especialmente pelo fato de que os Estados Unidos sediarão a Copa do Mundo de 2026. Segundo o Valor, representantes da indústria temem que o aumento das taxas desestimule o turismo internacional e gere um efeito negativo sobre a imagem do país como destino turístico.</p>
<p>Até o momento, o governo dos Estados Unidos não se pronunciou sobre eventuais regulamentações adicionais ou ajustes na implementação da nova tarifa. Organizações do setor de viagens e turismo seguem pressionando autoridades norte-americanas para que o tema seja revisto, ao menos em relação aos prazos e critérios de reembolso.</p>
<p>Essa nova cobrança faz parte de uma série de medidas mais restritivas adotadas pelo governo Donald Trump desde sua posse para o segundo mandato em janeiro de 2025, fortalecendo sua linha de atuação baseada em maior rigor no controle migratório e aumento de receitas fiscais.</p>

Redação Brasil 247

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - 6/7/2025   

Economia

Governo Trump aprova cobrança extra de US$ 250 em vistos para brasileiros

<p><b>247 - </b>A China criticou duramente nesta quinta-feira (29) a decisão do governo dos Estados Unidos de revogar vistos de estudantes chineses, medida anunciada pelo Departamento de Estado norte-americano sob justificativa de segurança nacional, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/05/china-se-opoe-firmemente-a-revogacao-de-visto-de-estudantes-nos-eua.shtml">Folha de S. Paulo</a>.</p>
<p>Durante coletiva de imprensa, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou que o governo de Pequim “se opõe firmemente” à ação norte-americana. Segundo ela, trata-se de um “pretexto” para atingir estudantes chineses que frequentam instituições de ensino nos Estados Unidos.</p>
<p>A manifestação da diplomacia chinesa ocorre poucas horas após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, informar na quarta-feira (28) que o país iria “revogar agressivamente” vistos de estudantes chineses. A medida mira, sobretudo, aqueles com supostos vínculos com o Partido Comunista da China (PCCh) ou matriculados em áreas de conhecimento consideradas sensíveis pelo governo norte-americano.</p>
<p>Rubio indicou ainda que haverá um endurecimento nos critérios para concessão de vistos a estudantes provenientes tanto da China continental quanto de Hong Kong.&nbsp;</p>
<p>A decisão marca mais um capítulo de tensões diplomáticas entre Washington e Pequim, que vêm se agravando nos últimos anos em temas como comércio, tecnologia e segurança cibernética. A educação, até então considerada uma das áreas de maior intercâmbio entre os dois países, passa agora a ser também campo de disputa política.</p>
<p>Segundo dados oficiais, mais de 277 mil cidadãos chineses estavam matriculados em instituições norte-americanas em 2024.</p>

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