<p><b>247 -</b> A polícia paulista prendeu, na madrugada deste domingo (21), o dono de um imóvel em Praia Grande (SP) que teria sido usado por suspeitos envolvidos no assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos.&nbsp;</p>
<p>Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/09/policia-prende-dono-de-imovel-que-teria-sido-usado-por-suspeitos-da-morte-de-ruy-ferraz.shtml">Folha de S. Paulo</a>, o suspeito, identificado como William Marques, de 36 anos, se apresentou ao Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, acompanhado de um advogado. Sua prisão havia sido decretada pela Justiça no sábado (20). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), esta foi a quarta prisão realizada no caso.</p>
<h2>Prisão em São Paulo</h2>
<p>Marques é irmão de um policial militar, que até o momento não está sob investigação. A defesa do preso não havia sido localizada pela reportagem até a última atualização.</p>
<h2>Imóvel usado por suspeitos</h2>
<p>De acordo com a polícia, o imóvel de Marques teria sido usado por Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, presa na semana passada. Foi do local que ela retirou um fuzil usado na execução do ex-policial. Moradora de Diadema, Dahesly tem passagem por tráfico de drogas e é dependente química. Após negar conhecimento, ela admitiu ter consciência de que transportava a arma.</p>
<h2>Foragidos e ligação com o PCC</h2>
<p>Outros dois homens já haviam sido presos em São Vicente: Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, de 42 anos, e Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, de 38 anos. Ambos são apontados pela polícia como parte da logística do ataque.</p>
<p>Três pessoas continuam foragidas: Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, namorado de Dahesly; Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano e identificado como integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC); e Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos.</p>
<p>Em nota, a SSP declarou que “as forças de segurança seguem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime”.</p>
<h2>A emboscada contra o ex-delegado</h2>
<p>O ataque ocorreu na segunda-feira (15), quando o carro de Ruy Ferraz foi atingido por 29 disparos de fuzil enquanto ele deixava a Prefeitura de Praia Grande, onde trabalhava como secretário de Administração. Câmeras de segurança registraram a tentativa de fuga, seguida da colisão do veículo com dois ônibus em uma via movimentada.</p>
<p>Ao menos três homens encapuzados e usando coletes à prova de balas participaram da execução. O carro usado no crime foi encontrado incendiado. Duas pessoas que estavam na rua também ficaram feridas pelos tiros.</p>
<h2>Trajetória de Ruy Ferraz</h2>
<p>Ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022, na gestão de João Doria, Ferraz ocupou o posto mais alto da corporação. Também comandou o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Após se aposentar, assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande, cargo que exercia até o dia de sua morte.</p>

Paulo Emilio

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Sudeste

Polícia prende dono de casa usada por suspeitos da morte de Ruy Ferraz

<p><b>247 - </b>A Polícia de São Paulo prendeu na madrugada deste sábado (20) mais um suspeito de participação no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado em Praia Grande no dia 15 de setembro.&nbsp;</p>
<p>Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que “um homem de 42 anos foi preso na madrugada deste sábado (20), em São Vicente. Ele é o terceiro a ser preso por envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O mandado de prisão temporária contra o suspeito havia sido expedido pela Justiça na tarde de sexta-feira”.</p>
<p>Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/sao-paulo/noticia/2025/09/20/policia-prende-terceiro-suspeito-de-envolvimento-na-morte-de-ex-delegado-geral-em-praia-grande.ghtml">O Globo</a>, o suspeito foi identificado como Rafael Marcell Dias Simões, conhecido pelo apelido de Jaguar. Ele se apresentou espontaneamente à Delegacia Sede de São Vicente, no litoral paulista, acompanhado de um advogado.&nbsp;</p>
<h2><b>Prisões realizadas até agora</b></h2>
<p>Com a captura de Jaguar, o número de presos ligados ao caso chega a três. Dias antes, a polícia já havia prendido Dahesly Oliveira Pires — apontada como a mulher que teria buscado um dos fuzis usados no crime, supostamente sob coação — e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, investigado por participação na logística da ação criminosa.</p>
<h2>Detalhes da execução</h2>
<p>O crime ocorreu após o ex-delegado deixar o expediente na Prefeitura de Praia Grande. Enquanto dirigia, ele foi perseguido por criminosos, perdeu o controle do carro, bateu em um ônibus e capotou. Em seguida, homens armados desceram de outro veículo e dispararam contra o automóvel da vítima. O ataque aconteceu por volta das 18h20, na Avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, no bairro Vila Caiçara.</p>
<h2>Foragidos e investigações em curso</h2>
<p>A Secretaria de Segurança Pública divulgou oficialmente, na quinta-feira (18), os nomes dos suspeitos apontados como responsáveis pela execução. Apesar dos avanços, três investigados permanecem foragidos:</p>
<ul>
  <li>Felipe Avelino da Silva, apelidado de Mascherano, apontado como integrante do PCC e cujo DNA foi encontrado em um dos carros usados no crime;<br/>
<br/>
</li>
  <li>Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, também identificado por vestígios genéticos em um dos veículos;<br/>
<br/>
</li>
  <li>Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, acusado de ordenar que uma mulher buscasse um dos fuzis empregados na execução.<br/>
<br/>
</li>
</ul>
<p>Outro nome investigado é o de Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como Azul ou Colorido, descrito como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista. A polícia analisa se ele tem participação direta no assassinato.</p>

Polícia prende terceiro envolvido na execução do ex-delegado-geral de SP

<p><b>247</b> - A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (19) um segundo suspeito de envolvimento na logística do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande (SP). Ele foi identificado como Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão. </p> <p>Com a nova prisão, aumentou para dois o número de detidos no caso. A Justiça expediu mandados de prisão contra outros três investigados, procurados pela polícia atualmente.</p> <p>A primeira pessoa detida no caso foi Dahesly Oliveira Pires, nesta quinta-feira, 18. Ela é suspeita de ser a mulher que retirou o fuzil utilizado no crime que ocorreu na Baixada Santista. A arma ainda não foi localizada.</p> <p>Conforme Polícia Civil, o motivo para o assassinato foram investigações do ex-delegado sobre o PCC - Primeiro Comando da Capital. A facção criminosa tem mais de dois mil integrantes, em quase 30 países, e tem ramificações em mais de 20 estados brasileiros.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025091917094_5b30d74d497cae159ab54f7692de11d767c9958607bf4f89d41019355d9b9ca9.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025091917094_5b30d74d497cae159ab54f7692de11d767c9958607bf4f89d41019355d9b9ca9" data-rendition-name="original" width="757" height="712" loading="lazy" alt="Luiz Henrique Santos Batista"><figcaption>Luiz Henrique Santos Batista. Foto: Divulgação/Reprodução<span></span></figcaption></figure>

Leonardo Lucena

Polícia prende segundo suspeito de envolvimento com assassinato de ex-delegado em SP

<p><b>247</b> - A polícia divulgou os nomes de dois suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande (SP): Felipe Avelino da Silva, 33 anos, e Flávio Henrique de Souza, 24.</p>
<p>Os dois estão foragidos e têm pedido de prisão em aberto. A informação sobre a identidade dos suspeitos partiu do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18).</p>
<p>A Polícia não divulgou qual seria a participação dos suspeitos no crime. De acordo com o secretário, "ainda é cedo para apontar os papeis dos dois suspeitos identificados", mas ressaltou que as provas científicas colocam os dois na cena do crime. </p>

Flávio Henrique Ferreira de Souza (à esq.) e Felipe Avelino da Silva

Polícia divulga nomes de dois suspeitos de envolvimento com assassinato de ex-delegado

<p><b>247 </b>- A morte do então delegado-geral da Polícia Civil paulista, Ruy Ferraz Fontes, foi debatida em uma reunião, organizada na zona leste da capital paulista, em 10 de março de 2019, ano em que Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), encomendou o assassinato. Uma das principais facções criminosas do Brasil, o PCC tem mais de dois mil integrantes espalhados em quase 30 países, e atua em mais de 20 estados brasileiros. O investigador morreu a tiros na última segunda-feira (15), no município de Praia Grande (SP). Uma pessoa foi presa.</p>
<p>De acordo com informações publicadas no <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/pcc-reuniao-da-sintonia-dos-14-sentenciou-ex-delegado-geral">Metrópoles</a>, Nailton Vasconcelos Martins, o Irmão Molejo, teve atuação destacada na coordenação dos ataques, em 2019. Ele compunha o Bonde dos 14, uma célula criminosa da facção que atua como uma espécie de conselho deliberativo, na zona leste de São Paulo.&nbsp;</p>
<p>O encontro, em março de 2019, realizou-se em um imóvel estrategicamente localizado no bairro Cidade Tiradentes, zona leste. O objetivo era claro: “Passar as ordens do alto comando da facção para organizar ataques a autoridades do Estado de São Paulo”.&nbsp;</p>
<p>Nailton reuniu várias lideranças da facção, conhecidas como “sintonias”, para arquitetar planos de retaliações e emboscadas contra os agentes públicos. A ordem para os atentados partiu de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso após uma ação de Ruy Ferraz Fontes, que também contribuiu para que o líder máximo da facção fosse transferido para um regime de cumprimento de pena mais duro no sistema prisional.</p>
<p>Para executar a missão, a Sintonia Geral nomeou um grupo específico de “irmãos”. Os criminosos escalados para matar Ruy Ferraz eram: Fernando Henrique dos Santos, o Koringa; Jhonatan Alexandre Rodrigues, o Barata; Cleberson Paulo dos Santos, o Mimo; Alan Donizeti dos Santos, o Terere, e Marcos Ferreira de Souza, o Corintiano.</p>
<p>Na época não houve registro de que Ruy Ferraz tenha sido alvo de tentativa de assassinato. A polícia não descarta a hipótese de que a execução do ex-delegado, seis anos depois, tenha relação com esse planejamento da Sintonia dos 14.</p>

PCC: reunião da Sintonia dos 14 encomendou o assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes

<p><b>247 - </b>A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira (17) um dos suspeitos de envolvimento na morte do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes. Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/suspeito-por-morte-de-ex-delegado-geral-e-detido-em-sp/">CNN Brasil</a>, o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, confirmou que a Justiça autorizou a prisão temporária de dois investigados. Um deles já está sob custódia.</p>
<p>O  suspeito foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado no centro da cidade. Até o momento, a Polícia Civil não revelou a identidade do detido. O segundo suspeito segue foragido e é procurado por equipes especializadas.</p>
<h2>Operação busca esclarecer crime que abalou a segurança pública</h2>
<p>O ex-delegado-geral foi assassinado em circunstâncias ainda sob investigação. Ruy Ferraz, que teve uma forte atuação contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi assassinado a tiros na tarde de segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral de São Paulo. </p>
<p>Os criminosos fizeram ao menos 21 disparos de fuzil.De acordo com Derrite, os criminosos não conseguiram atear fogo em um segundo veículo utilizado no crime, um Renegade, e a Polícia Técnico-Científica coletou material para identificação dos suspeitos. Os homens foram identificados por meio de impressões digitais. </p>
<p>Na terça-feira (16),  Derrite afirmou que o caso é prioridade para a Secretaria de Segurança Pública. <i>“O pedido de prisão temporária foi solicitado para dois suspeitos e um deles já está sob custódia”</i>, declarou." Seguimos com todas as polícias empenhadas nesse caso, para que os culpados sejam punidos", ressaltou.</p>
<h2>Histórico de crimes</h2>
<p>Ainda segundo Derrite, o primeiro suspeito apontado pela investigação já possui um longo histórico de crimes. “É um indivíduo que já foi preso várias vezes pelas forças policiais. Foi preso por roubo duas vezes, por tráfico duas vezes, foi preso quando era adolescente infrator”.</p>
<p>O ex-delegado atuou nas divisões de Homicídios (DHPP) e de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Fontes também chefiou diferentes delegacias e divisões, como a Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos.</p>

Polícia prende suspeito da morte de ex-delegado-geral de SP

<p><b>247</b> - A polícia de São Paulo pediu à Justiça a prisão de dois suspeitos de terem assassinado o ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes. A informação foi divulgada nesta terça-feira (16) pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.</p>
<p>O ex-delegado, que atuou contra o PCC, foi assassinado a tiros na tarde de segunda-feira (15) em Praia Grande. Os criminosos fizeram ao menos 21 disparos de fuzil.</p>
<p>De acordo com o secretário, os criminosos não conseguiram atear fogo em um segundo veículo utilizado no crime, um Renegade, e a Polícia Técnico-Científica coletou material para identificação dos suspeitos. Os homens foram identificados por meio de impressões digitais.</p>
<p>O ex-delegado atuou nas divisões de Homicídios (DHPP) e de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Fontes também chefiou diferentes delegacias e divisões, como a Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos. </p>
<p>A vítima foi responsável pela prisão de líderes e outros integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. A facção criminosa tem mais de dois mil integrantes, em quase 30 países, e tem ramificações em mais de 20 estados brasileiros. </p>

Polícia pede prisão de dois suspeitos de assassinar o delegado Ruy Ferraz Fontes

<p><b>247 -</b> O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, lamentou, nesta terça-feira (16), o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, considerado o inimigo número 1 da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).&nbsp;</p>
<p>Sarrubbo qualificou, em evento promovido pelo Lide, Fontes como um "profissional de altíssima qualidade" com uma "folha de serviços prestada à população de São Paulo no combate ao crime muito grande".&nbsp;</p>
<p>Ele ainda relatou que a equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública ficou entristecida com a notícia da execução de Fontes, no litoral de São Paulo.&nbsp;</p>
<p>Segundo Sarrubbo, a pasta aguarda as "investigações e prisões dos responsáveis", acrescentou.&nbsp;</p>
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<h2>Saiba mais&nbsp;</h2>
<p>O delegado Fontes aposentado foi executado na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. O carro de Fontes foi perseguido por criminosos no bairro Mirim. Ele bateu em um ônibus e tombou na pista. Três homens armados com fuzis desceram do outro veículo e atiraram contra ele.&nbsp;</p>
<p>Segundo a prefeitura de Praia Grande, dois outros homens ficaram feridos, mas não correm risco de morte. Eles foram atendidos pelas equipes do Samu, encaminhados para a UPA Quietude e depois transferidos para o Hospital Municipal Irmã Dulce, onde recebem tratamento.</p>
<p>Ruy Fontes trabalhou por 40 anos na Polícia Civil e foi delegado-geral entre 2019 e 2022. Ele era considerado o inimigo número 1 do PCC, o Primeiro Comando da Capital.</p>
<p>A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que equipes das polícias Civil e Militar estão em diligências na região. O secretário Guilherme Derrite lamentou a morte e afirmou que a prioridade é identificar e prender os criminosos responsáveis para que sejam punidos pela Justiça:</p>
<blockquote>"Eu confio no trabalho da Polícia Civil. Equipes do DHPP, do DEIC, dos cercos aqui da capital, equipes especializadas, todos estão mobilizados, trabalhando em conjunto. Eu não tenho dúvida nenhuma de que esse crime será elucidado. Nós determinamos que o patrulhamento de rota fosse para Baixada Santista, especificamente para Praia Grande, Baía de Santos também, reforçando o patrulhamento ostensivo, para evitar que os criminosos consigam fugir desse local e eu tenho certeza absoluta que a resposta será dada. Que nós vamos identificar e qualificar todos os covardes que participaram desse assassinato".</blockquote>
<p>Após o crime, dois veículos usados pelos suspeitos foram apreendidos. Além disso, imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e outros exames são feitos pelo Instituto de Criminalística. O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais de Praia Grande e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. O corpo do ex-delegado foi levado para o IML Central da capital e liberado para os familiares.</p>
<p>O velório acontece nesta terça-feira no Palácio 9 de Julho, na Assembleia Legislativa do Estado até às 15h. O sepultamento está previsto para as 16h, no Cemitério da Paz, no Morumbi.</p>
<p>Pelas redes sociais, o governador Tarcísio de Freitas disse que o delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes deixou um legado marcante na Segurança Pública de São Paulo, sendo pioneiro nas investigações contra o PCC. Segundo o governador, Fonte foi "covardemente assassinado". (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;</p>

Leonardo Sobreira

O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo

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Secretário Nacional de Segurança Pública lamenta assassinato de ex-delegado-geral de São Paulo

<p><b>247 - </b>A Polícia de São Paulo confirmou a identificação do segundo suspeito de envolvimento na execução de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil. “Já identificamos um segundo indivíduo que participou do assassinato do Dr. Ruy Ferraz Fontes, após um trabalho de perícia no local. Vamos solicitar a prisão temporária dos dois já identificados”, postou nas redes sociais  o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, de acordo com a CNN Brasil.  O secretário também acrescentou que “seguimos com todas as polícias empenhadas nesse caso, para que os culpados sejam punidos.”</p>
<h2>Polícia confirma novo suspeito</h2>
<p>De acordo com Derrite, além do segundo suspeito agora confirmado, o primeiro já tinha extensa ficha criminal. “É um indivíduo que já foi preso várias vezes pelas forças policiais. Foi preso por roubo duas vezes, por tráfico duas vezes, foi preso quando era adolescente infrator”, detalhou.</p>
<p>A perícia realizada no local do crime permitiu avançar nas investigações. As autoridades já solicitaram a prisão temporária dos dois suspeitos identificados até o momento, enquanto as buscas por outros possíveis envolvidos seguem em andamento.</p>
<h2>Como ocorreu a execução</h2>
<p>O crime aconteceu na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. Imagens de câmeras de segurança mostraram criminosos armados com fuzis. Fontes tentou escapar, mas seu carro foi atingido por um ônibus e capotou. Em seguida, os criminosos se aproximaram e dispararam contra o ex-delegado. A vítima não resistiu aos ferimentos, e os suspeitos fugiram, abandonando o veículo usado na ação, que foi localizado pela polícia.</p>
<h2>A trajetória de Ruy Ferraz Fontes</h2>
<p>Ruy Ferraz Fontes ocupava o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Reconhecido pelo enfrentamento ao Primeiro Comando da Capital (PCC), era considerado um dos principais inimigos da facção. Após o crime, o atual delegado-geral, Artur Dian, deslocou-se até a cidade para acompanhar as investigações.</p>
<p>Repercussão entre autoridades</p>
<p>A Prefeitura de Praia Grande divulgou nota lamentando a morte. A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) classificou a execução como “uma tragédia de proporções inenarráveis, que atinge não apenas a Polícia Civil, mas toda a sociedade brasileira, pois cala uma voz firme e comprometida com a lei, a justiça e a proteção da cidadania.” A Secretaria da Segurança Pública destacou ainda a rápida atuação da Polícia Militar no atendimento à ocorrência e a localização do veículo utilizado pelos criminosos.</p>

Polícia identifica suspeitos de assassinar ex-delegado-geral de São Paulo

<p>247 - O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, classificou como “preocupante” o assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, ocorrido na noite de segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral paulista. Lewandowski afirmou ter telefonado ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para oferecer solidariedade pessoal e colocar órgãos do governo federal à disposição da Polícia Civil para auxiliar nas investigações.  “Foi um assassinato brutal e nos mostra o nível de violência que se passa aqui no Brasil e em outros países”, declarou o ministro, de acordo com <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/09/16/lewandowski-oferece-ajuda-federal-a-tarcisio-para-investigar-homicidio-de-ex-delegado-geral-da-policia-civil-de-sp.ghtml">O Globo</a>.</p>
<h2>Apoio federal nas investigações</h2>
<p>Segundo Lewandowski, a União fornecerá suporte técnico, principalmente em áreas de perícia, como banco de dados de DNA e balística. “As investigações estão em aberto, não temos nada de concreto ainda. Com certeza elas serão bem conduzidas pela Polícia Civil de São Paulo. Nós atuaremos como coadjuvantes”, completou.</p>
<h2>Declarações de medo antes do assassinato</h2>
<p>Em 25 de agosto, em entrevista ao O Globo e à rádio CBN, Fontes revelou temer por sua segurança e relatou viver sozinho na Praia Grande, sem qualquer proteção do Estado. “Eu tenho proteção de quem? Eu moro sozinho, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é no meio deles. Pra mim é muito difícil. Se eu fosse um policial da ativa, eu tava pouco me importando, teria estrutura para me defender, hoje não tenho estrutura nenhuma”, afirmou na ocasião.</p>
<h2>Ameaças do PCC</h2>
<p>O ex-delegado já havia sido citado em planos do Primeiro Comando da Capital (PCC), junto ao senador e ex-juiz suspeito Sérgio Moro (União Brasil-PR)e ao promotor Lincoln Gakiya. A conspiração foi identificada pela Polícia Federal, que em março de 2023 deflagrou uma operação para desmobilizar os ataques. Apesar do risco, o nome de Fontes não foi divulgado publicamente.</p>
<h2>Histórico contra o crime organizado</h2>
<p>Fontes foi peça-chave no enfrentamento ao PCC desde os anos 1990. Foi ele quem revelou a estrutura e a hierarquia da facção ainda em seus primeiros anos de atuação nos presídios paulistas.</p>
<p>Sua equipe também conduziu inquéritos que levaram às principais condenações de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do grupo criminoso. Ainda no início dos anos 2000, indiciou os principais dirigentes da facção por formação de quadrilha, tornando-se inimigo declarado da facção.</p>

Ministro Ricardo Lewandowski 
24/03/2024


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Lewandowski oferece ajuda a Tarcísio em investigação sobre assassinato de ex-delegado que atuou contra PCC

<p><b>Guilherme Jerônymo – Repórter da Agência Brasil</b></p>
<p>O Secretário de Administração de Praia Grande e ex-delegado geral de polícia no estado de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto por volta das 18h desta segunda-feira (15), em um bairro próximo da prefeitura e do fórum do município, no litoral sul paulista.</p>
<p>Não há informações oficiais sobre a motivação do crime. Fontes foi responsável pela prisão de lideranças do PCC nos anos 2.000, quando atuava na repressão a roubo de bancos, e enquanto delegado geral, função que exerceu até 2022.</p>
<p>Imagens de câmeras de segurança mostraram seu carro em fuga, em alta velocidade, até capotar entre dois ônibus ao tentar entrar em uma avenida.</p>
<p>O carro que o perseguia chega pouco depois, bate em um dos ônibus e dele saltam três homens com fuzis. Dois se deslocam até o carro de Ruy e disparam. Na fuga, voltaram pela mesma avenida usada na perseguição.</p>
<p>Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o que ocorreu foi um atentado e o veículo utilizado pelos criminosos já foi localizado.</p>
<p>"O caso está sendo registrado na Polícia Civil. Equipes estão em campo, realizando diligências e utilizando ferramentas de inteligência para identificar, prender e responsabilizar os envolvidos", disse a Secretaria de Segurança Pública, em nota.</p>
<p>Embora a secretaria não confirme, há movimentação na região de carros da ROTA, tropa de elite da corporação, mobilizada durante as Operações Escudo e Verão. Essas operações são realizadas pelo governo paulista desde 2023, e são marcadas por ocorrência desproporcional de confrontos e altos índices de mortalidade pela atuação de policiais.</p>
<p>Segundo a Prefeitura de Praia Grande, outros dois homens ficaram feridos na ocorrência. Eles foram atendidos pelas equipes do Samu de Praia Grande e encaminhados para a UPA Quietude. No momento, os dois não correm risco de morte e foram transferidos para o Hospital Municipal Irmã Dulce.</p>
<p>Em nota, o Ministério Público confirmou que atuará na investigação do caso. "O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, em conversa com o secretário de Estado da Segurança, Guilherme Derrite, informou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) vai apoiar a investigação da Polícia Civil no caso da execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, que ocorreu nesta segunda-feira, na Praia Grande", afirmou o órgão.</p>
<h2>Histórico</h2>
<p>Fontes foi delegado por mais de 40 anos, tendo passado pela Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), além de ter sido delegado de Polícia Titular da 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), delegado de Polícia Titular da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e comandado outras delegacias e divisões na Capital.</p>
<p>Também foi diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DECAP) e esteve à frente da Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo.</p>
<p>Ele assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande em janeiro de 2023, permanecendo na gestão que se iniciou em 2025.</p>

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