<p><b>247 – </b>Durante a abertura do <b>LIDE Brazil India Forum</b>, realizada na Índia, o embaixador da Índia no Brasil, <b>Dinesh Bhatia</b>, enviou uma mensagem gravada em que celebrou a proximidade cultural e estratégica entre os dois países. O vídeo foi divulgado no canal do LIDE no YouTube, com o título <i>“Brasil e Índia são semelhantes. Temos que estimular mais operações”</i>.</p>
<p>“<b>Brasil e Índia pensam do mesmo jeito</b>”, afirmou Bhatia logo no início da fala. “Somos países muito grandes, que querem atingir seu maior potencial e obter reconhecimento, considerando todos os aspectos importantes.”</p>
<h3>Afinidades estratégicas e culturais</h3>
<p>O embaixador destacou que os dois países compartilham valores fundamentais, como a crença no trabalho e na independência nacional. “Nós acreditamos em trabalho, e isso se reflete nas pessoas. Somos países independentes, que querem se expressar. Sabemos conversar, e isso temos em comum.”</p>
<p>Apesar de reconhecer diferenças, como a maior densidade populacional da Índia, Bhatia reforçou que ambas as nações têm um papel relevante no cenário global e estão focadas em desenvolver setores como energia, mineração e recursos naturais.</p>
<h3>Visita diplomática e nova fase da relação</h3>
<p>Ele mencionou como marco importante da relação bilateral a visita do primeiro-ministro da Índia a Brasília, em 8 de julho. “Essa visita, depois de muitos anos, foi uma oportunidade para tratarmos de temas importantes com o presidente Lula. Discutimos questões centrais e estamos reforçando uma parceria que já superou 2 bilhões de dólares”, declarou.</p>
<p>Segundo Bhatia, esse número pode crescer ainda mais com o fortalecimento de ações conjuntas. “Temos que continuar melhorando e ter uma conexão que nos permita aprender uns com os outros, trabalhando juntos”, afirmou.</p>
<h3>Energia, inovação e turismo no centro do diálogo</h3>
<p>O embaixador destacou a presença crescente de empresas indianas no Brasil e defendeu o avanço de parcerias em áreas estratégicas. “Conversamos, por exemplo, com a Petrobras sobre o setor de óleo e gás. Acreditamos que o Brasil tem muitas partes interessadas e vamos fazer grandes parcerias.”</p>
<p>Ele também defendeu mais investimentos em inovação, tecnologia e troca de experiências entre pessoas. “Foco na conexão entre pessoas e na energia. Essa conexão tem que ser cada vez mais forte.”</p>
<h3>Intercâmbio de turistas como ponte cultural</h3>
<p>Por fim, Dinesh Bhatia ressaltou a importância de promover o turismo entre os dois países como forma de estreitar os laços culturais e econômicos. “Temos que promover o turismo, a viagem de turismo entre os dois países. Acho que isso vai ser muito importante.”</p>
<p>A fala do embaixador refletiu o espírito do evento: construir uma nova etapa da relação Brasil–Índia baseada em afinidades históricas, respeito mútuo e oportunidades compartilhadas para o desenvolvimento.</p>
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Redação Brasil 247

Dinesh Bhatia, embaixador da Índia no Brasil

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Sul Global

“Temos muito em comum e precisamos nos aproximar”, diz embaixador indiano

<p><b>247 – </b>A inteligência artificial marca a quarta grande onda de disrupção tecnológica dos últimos três séculos, segundo Ashok Krish, líder global de IA da TATA Consultancy Services. A declaração foi feita durante sua participação no <i>LIDE Brazil India Forum</i>, em palestra disponível no canal do LIDE no YouTube (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=_i_d5mmHORQ" target="_new">assista aqui</a>).</p>
<p>Krish iniciou sua exposição contextualizando a história das grandes rupturas tecnológicas da humanidade. “Nos últimos 300 anos, tivemos apenas quatro ondas de disrupção. A primeira foi a democratização da energia com a máquina a vapor, que substituiu a força muscular humana e animal. Depois veio a globalização e a democratização do transporte com os trens e navios a vapor. Em seguida, vivemos a revolução da computação e da comunicação. E agora, com a IA, estamos democratizando o conhecimento, o que é absolutamente inédito”, afirmou.</p>
<p>Para o executivo, o surgimento de ferramentas como o ChatGPT inaugura um novo momento da humanidade, pois elimina a desigualdade mais difícil de vencer: o acesso ao saber. “Pela primeira vez, o conhecimento se torna acessível em larga escala. Isso é transformador”, disse.</p>
<p>Ashok Krish também destacou que, embora a infraestrutura digital — como a nuvem e o 5G — já esteja bastante desenvolvida, as empresas ainda enfrentam dificuldades para capturar valor com a IA. “Muitas companhias investiram em casos de uso simples, como chatbots ou copilotos para tarefas específicas, mas ainda não viram um retorno proporcional. Isso acontece porque a tecnologia evolui mais rápido que a cultura e as estruturas organizacionais.”</p>
<p>Segundo ele, a IA já está integrada a tarefas fundamentais em escritórios e indústrias: “Hoje, grande parte do trabalho corporativo envolve escrever documentos, criar apresentações, planilhas ou desenvolver software. Tudo isso já pode ser feito com IA, e estamos apenas no começo.” Krish acredita que os profissionais se tornarão três ou quatro vezes mais produtivos à medida que utilizarem essas ferramentas de forma integrada ao fluxo de trabalho.</p>
<p>Ele mencionou casos já visíveis de transformação em setores como seguros e serviços financeiros. “Antes, era necessário um ser humano para avaliar documentos e tomar decisões. Agora, a IA é capaz de automatizar grande parte desse processo e escalar para um humano apenas quando necessário”, explicou.</p>
<p>Ashok Krish também chamou a atenção para o impacto da IA no desenvolvimento de talentos em países como Brasil e Índia. “Temos uma população jovem e com enorme potencial. A IA pode elevar qualquer pessoa intelectualmente, sem exigir necessariamente anos de faculdade ou um PhD. Com o uso correto, ela transforma qualquer indivíduo em especialista.”</p>
<p>Por fim, o executivo reforçou a necessidade de um uso ético e responsável da tecnologia. “A IA está cada vez mais acessível, mas também mais difícil de controlar. Isso trará desafios de segurança, como o aumento de ataques de phishing. Precisamos ser tão criativos em nos proteger quanto somos em inovar”, alertou.</p>
<p>Para Krish, o futuro do trabalho será marcado menos pela escrita de código e mais pela capacidade de formular bons problemas. “Se você estrutura bem um problema, a IA pode oferecer uma solução melhor do que qualquer especialista. O que vai importar é quem consegue fazer sentido das respostas e tomar as decisões certas.”</p>
<p>Com uma visão estratégica e crítica, Ashok Krish posiciona a inteligência artificial não apenas como mais uma inovação tecnológica, mas como uma mudança profunda na forma como as sociedades produzem, aprendem e se organizam.</p>

Ashok Krish, líder Global de IA da TATA Consultancy Services

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Inteligência artificial inaugura quarta grande revolução tecnológica da humanidade, diz líder da TATA

<p><b>247 –</b> Durante participação no <b>LIDE Brazil India Forum</b>, o engenheiro agrônomo <b>Roberto Rodrigues</b>, ex-ministro da Agricultura e atual <b>embaixador da FAO para o Cooperativismo</b>, traçou um panorama otimista e estratégico sobre o papel do Brasil na resolução dos principais dilemas globais da atualidade. Segundo ele, mesmo diante da chamada “era da desordem”, marcada por crises geopolíticas e falência dos mecanismos multilaterais, há uma via concreta para o futuro: o fortalecimento do agronegócio sustentável nos países tropicais.</p>
<p>“<b>Segurança alimentar, transição energética, mudanças climáticas e desigualdade social são os quatro fantasmas que precisam ser enfrentados para que haja paz no mundo</b>, e quem tem capacidade de enfrentar isso é o agronegócio do mundo tropical”, afirmou Rodrigues. Ele destacou que esse cinturão tropical compreende América Latina, África Subsaariana e parte significativa da Ásia, e que <b>Brasil e Índia são os únicos países com porte e competência para liderar esse processo global</b>.</p>
<h3>Brasil: tecnologia tropical e crescimento sustentável</h3>
<p>Roberto Rodrigues apontou cinco pilares que sustentam o avanço do agronegócio brasileiro: <b>tecnologia tropical sustentável, empreendedorismo do produtor, disponibilidade de terras, políticas públicas consistentes</b> e um fator externo — o crescimento da demanda internacional.</p>
<p>No campo da tecnologia, os dados apresentados impressionam. “<b>A produção de grãos no Brasil cresceu 487% nos últimos 35 anos, enquanto a área plantada aumentou apenas 116%</b>”, explicou. Esse salto produtivo foi possível graças à inovação científica no campo, o que também permitiu a <b>preservação de milhões de hectares</b> que, sem ganhos de produtividade, teriam sido desmatados para ampliar a produção.</p>
<p>O mesmo raciocínio se aplica à produção de proteínas. “<b>A produção de frangos cresceu 541%, a de suínos 333% e a de bovinos 135% no mesmo período</b>”, afirmou. Esses números, segundo ele, mostram que o avanço brasileiro na segurança alimentar não se limita aos grãos, mas se estende a todas as cadeias agropecuárias, incluindo hortaliças, café, cana-de-açúcar e outras culturas.</p>
<h3>Agronegócio e energia: uma conexão estratégica</h3>
<p>Rodrigues também destacou a relevância do setor na transição energética. “<b>Enquanto a matriz energética mundial tem apenas 15% de fontes renováveis, no Brasil esse índice é de 50%, e 60% desse total vem da agricultura</b>”, afirmou. A agricultura contribui diretamente por meio de fontes como <b>etanol de milho e cana-de-açúcar, biodiesel de soja e biomassa vegetal</b>, o que torna o agronegócio um ator essencial também na agenda climática.</p>
<p>Esse desempenho reflete diretamente no comércio exterior. “<b>Em 2000, o agronegócio brasileiro exportou US$ 21 bilhões; no ano passado, foram US$ 164 bilhões</b>”, disse Rodrigues. A soja, que em 2000 representava 20% das exportações do setor, passou a representar 32% — um crescimento exponencial em valor absoluto. Além disso, a <b>Ásia, especialmente a China</b>, se tornou o principal destino das exportações, substituindo os Estados Unidos e a União Europeia.</p>
<h3>Brasil e Índia: parceria estratégica para o mundo tropical</h3>
<p>Apesar dos avanços, o ex-ministro reconheceu que ainda há desafios: “<b>Precisamos avançar em infraestrutura logística, acordos comerciais e no combate às ilegalidades, como o desmatamento, a mineração e os incêndios criminosos</b>”. Segundo ele, esses crimes não são cometidos por agricultores, mas por “bandidos aventureiros” que devem ser combatidos com rigor.</p>
<p>Rodrigues destacou ainda que o Brasil pretende apresentar essas conquistas e desafios durante a próxima <b>COP</b>, que será realizada em <b>novembro, em Belém do Pará</b>. Lá, o país pretende mostrar como o avanço da produção se deu com base em <b>tecnologia e sustentabilidade</b>, e também destacar o papel da <b>agroindústria</b>, setor que hoje responde pela maior parte da indústria nacional.</p>
<p>Por fim, Roberto Rodrigues reiterou o convite à Índia para se unir ao Brasil numa missão comum: “<b>É perfeitamente possível que, unidos, Brasil e Índia, liderem o cinturão tropical e ajudem o mundo a vencer os quatro cavaleiros do apocalipse — a insegurança alimentar, energética, climática e social — garantindo paz ao planeta</b>”.</p>
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Roberto Rodrigues: Quem irá resolver o problema da fome do mundo será o agronegócio tropical

<p><b>247 –</b> O engenheiro Arunachalam Lakshmanan, diretor da IFFCO Nanoventions Private Limited — braço tecnológico da Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos (IFFCO) —, destacou o protagonismo de Índia e Brasil na segurança alimentar global durante o <i>LIDE Brazil India Forum</i>, transmitido pelo YouTube. Segundo ele, as duas nações, juntas, já alimentam mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo e exercem papel decisivo na cadeia global de alimentos e fertilizantes.</p>
<p>“Índia e Brasil estão numa posição muito importante no espaço da agricultura mundial”, afirmou Lakshmanan. “A produção de grãos no Brasil cresceu mais de 400% nos últimos anos, enquanto a área plantada aumentou apenas cerca de 100%. Isso mostra a eficiência e a importância da tecnologia nesse setor.”</p>
<p>Durante sua fala, o diretor da IFFCO revelou que a entidade vai instalar uma fábrica de nanofertilizantes em Curitiba, com previsão de início de operação até janeiro de 2026. A unidade deverá abastecer diretamente regiões estratégicas como o Mato Grosso, contribuindo com a produtividade agrícola e com a redução do uso de insumos químicos. “A nanotecnologia nos permite usar menos produtos com mais eficiência. Dez quilos de um nanofertilizante podem ter o efeito de uma quantidade muito maior de fertilizantes tradicionais”, explicou.</p>
<p>Lakshmanan ressaltou que o projeto já conta com a colaboração de institutos de pesquisa brasileiros e com o apoio do parque tecnológico do estado do Paraná. Segundo ele, a validação da tecnologia foi feita em parceria com agricultores locais, e a expectativa é de que o modelo seja expandido futuramente para outras áreas, como nutrição animal e humana. “Vamos desenvolver produtos que minimizem o uso de antibióticos em aves e gado. E, na terceira fase, pretendemos atuar também em nanotecnologia voltada à nutrição humana”, disse.</p>
<p>A nanotecnologia aplicada à agricultura, segundo o diretor da IFFCO, segue o mesmo princípio já adotado em outros setores, como eletrônica e cosméticos. “Quando você reduz o tamanho de uma partícula, a superfície reativa aumenta, e a eficiência também. Isso vale para o chip do celular e para o nutriente do solo”, explicou, ao traçar um paralelo entre avanços tecnológicos e soluções agrícolas sustentáveis.</p>
<p>A relação entre Brasil e Índia, segundo Lakshmanan, é marcada por sinergias importantes, especialmente na agricultura. “Ambos os países têm populações imensas, exportam grãos e compartilham desafios semelhantes. O Brasil é um lindo país que nos recebe muito bem. Já visitei o país mais de oito vezes e conheço praticamente todo o território”, afirmou. “Com apoio dos governos e dos agricultores, vamos estabelecer uma conexão sólida e duradoura.”</p>
<p>A fala de Lakshmanan reforça a tendência de aproximação entre os dois países em temas estratégicos como inovação, segurança alimentar e sustentabilidade, colocando Brasil e Índia como aliados centrais em uma nova agenda global para o campo.</p>
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Índia e Brasil se destacam na segurança alimentar global com nanotecnologia agrícola

<p><b>247 –</b> Durante o <i>LIDE Brazil India Forum</i>, realizado em São Paulo, <b>Vaibhav Dange</b>, fundador da <b>Indian Federation of Green Energy (IFGE)</b>, afirmou que Brasil e Índia estão prontos para liderar o mercado global de biocombustíveis. A palestra foi publicada no canal oficial do evento no YouTube, o <a href="https://www.youtube.com/watch?v=badI6KAjRPQ" target="_new">LIDE Brazil India Forum</a>.</p>
<p>Logo no início de sua fala, Dange agradeceu ao Brasil por sua contribuição pioneira no setor de energia renovável:</p>
<blockquote>&nbsp;“Graças aos aprendizados do Brasil, a Índia começou um programa mais novo na Índia.”</blockquote>
<p>Ele destacou que, inspirada no modelo brasileiro, a Índia ampliou significativamente sua política de etanol, saltando de 1% de mistura em 2014 para os atuais 20%, com a meta de alcançar 27%. Além disso, o país está implantando veículos com motores flex, semelhantes aos utilizados no Brasil, que podem operar com etanol como principal combustível.</p>
<h3>Segurança energética e protagonismo no G20</h3>
<p>Dange destacou que o desenvolvimento do etanol é estratégico para a segurança energética indiana e ressaltou que o Brasil lidera mundialmente nesse campo.</p>
<blockquote>&nbsp;“É muito importante estrategicamente para a situação geopolítica termos segurança energética.”</blockquote>
<p>Segundo ele, a Índia vem avançando também no campo diplomático e institucional: nos últimos dois anos, durante sua presidência no G20, o país liderou a criação de uma aliança global de biocombustíveis, da qual o Brasil é parte ativa.</p>
<h3>Parcerias tecnológicas e industriais</h3>
<p>A Índia, segundo Dange, já possui 28 gigawatts (GW) de capacidade instalada a partir de biomassa agrícola e mais 14 GW em cogeração de energia por meio da cana-de-açúcar. Há ainda mais de 200 centros regionais de desenvolvimento de bioenergia operando com diversas matérias-primas.</p>
<p>Ele enfatizou que a cooperação com o Brasil é real e concreta:</p>
<blockquote>&nbsp;“A primeira usina criada no Brasil foi criada pela Índia.”</blockquote>
<p>Essa colaboração bilateral, disse, tem potencial de “propulsionar o setor de biocombustíveis” globalmente, com inovações tecnológicas indianas desenvolvidas domesticamente e compartilhadas com parceiros como o Brasil.</p>
<h3>COP 30 e a nova agenda verde</h3>
<p>Dange propôs que os dois países aproveitem a realização da COP 30 no Brasil, em 2025, para liderar uma agenda global em defesa da energia limpa:</p>
<blockquote>&nbsp;“Há muitas coisas que a Índia e o Brasil podem liderar para definir o que é um biocombustível para o mundo.”</blockquote>
<p>Ele defendeu que o etanol e o biometano — ou bioCBG, como é conhecido na Índia — sejam oficialmente classificados como combustíveis neutros em carbono:</p>
<blockquote>&nbsp;“Essa COP 30 deve designar que etanol e biometano são combustíveis livres de carbono. Isso vai abrir grandes oportunidades não só para Índia e Brasil, como também para o mundo.”</blockquote>
<h3>Encerramento</h3>
<p>Dange concluiu destacando o marco regulatório favorável já consolidado na Índia e os mais de 15 anos de parceria entre os dois países no setor de energia limpa:</p>
<blockquote>&nbsp;“Estamos contentes de, na Índia, termos com sucesso criado um marco legal para bioenergia e biocombustíveis de forma amigável.”</blockquote>
<p>A fala de Vaibhav Dange reforça o potencial de Brasil e Índia, duas grandes economias do sul global, de exercerem protagonismo na transição energética, não apenas por seus recursos, mas também por suas experiências, políticas públicas e parcerias estratégicas.</p>
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Vaibhav Dange, fundador do IFGE - Indian Federation of Green Energy

Brasil Sustentável

Índia e Brasil podem liderar mercado global de biocombustíveis, diz fundador de associação indiana de energia limpa

<p><b>247 –</b> Durante o <i>LIDE Brazil India Forum</i>, realizado com foco na cooperação bilateral entre Brasil e Índia, o presidente de Sustentabilidade da Ambipar, Rafael Tello, defendeu a urgência de promover uma economia circular, de baixo carbono e resiliente. A fala ocorreu no painel dedicado à preparação para a COP 30 e está disponível no canal oficial do evento no YouTube (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=KsIqkvIZk6w" target="_new">assista aqui</a>).</p>
<p>Logo após a exibição de um vídeo institucional que destacou a presença da Ambipar em 40 países e sua liderança global em soluções ambientais, Tello afirmou: “Vamos trabalhar a economia circular, de baixo carbono e resiliente”. Segundo ele, essa missão é essencial para apoiar a transformação ecológica, com foco em descarbonização, regeneração ambiental e transição energética.</p>
<h3>Cooperação entre países emergentes</h3>
<p>Na palestra, Tello destacou que Brasil e Índia compartilham condições favoráveis para transformar a proteção ambiental em geração de riqueza. Ele defendeu que os dois países desenvolvam, de forma conjunta, uma agenda de desenvolvimento sustentável que contemple suas realidades locais. “A gente precisa pensar numa estratégia que seja adequada às nossas necessidades, ao nosso momento, e não ficar comprando discursos de outras nações que têm outras realidades”, afirmou.</p>
<p>Segundo ele, o protagonismo de países como Brasil e Índia na COP 30 será fundamental. “Mais do que pensar no nosso encontro em Belém, a gente precisa pensar como Brasil, Índia e outros países vão construir essa pauta de desenvolvimento econômico, ambiental e social pós-COP.”</p>
<h3>Tecnologia e inovação a serviço da sustentabilidade</h3>
<p>Tello também ressaltou as soluções desenvolvidas pela Ambipar, como a transformação de resíduos da indústria de alimentos em etanol, a geração de energia a partir de resíduos e a atuação em projetos de captura e comercialização de carbono. “Todas essas tecnologias resolvem um problema ambiental, gerando renda e empregos, que são necessidades comuns a Brasil e Índia”, destacou.</p>
<p>Ele ainda apontou que a combinação da experiência brasileira em soluções ambientais com a capacidade indiana de disseminação tecnológica e inteligência artificial pode criar um modelo inovador e adaptado às necessidades do Sul Global.</p>
<h3>Convite à Índia para a COP 30</h3>
<p>Encerrando sua fala, Rafael Tello convidou os representantes indianos a irem além das salas de negociação na COP 30, marcada para acontecer em Belém do Pará. “Evitem ficar todo o tempo vendo PowerPoints. Visitem as empresas, conheçam o país, porque vocês vão ver muitos exemplos interessantes e ideias colocadas em prática”, disse. Segundo ele, a Ambipar oferecerá visitas técnicas às unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro durante o período da conferência.</p>
<p>A apresentação reforçou a importância de alinhar políticas públicas, estratégias empresariais e parcerias internacionais para enfrentar os riscos climáticos e promover um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.</p>
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“Vamos trabalhar a economia circular, de baixo carbono e resiliente”, diz Rafael Tello, da Ambipar

<p><b>247 – </b>Em um discurso realizado no fórum empresarial promovido pelo Lide em Zurique, o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, destacou os impactos das mudanças geopolíticas recentes, com a posse de Donald Trump nos Estados Unidos, sobre a economia brasileira e o papel estratégico do setor financeiro na recuperação e crescimento do país. Ele apontou que o Brasil enfrenta desafios estruturais significativos, mas também dispõe de oportunidades para alavancar setores-chave, como infraestrutura, transição energética e inclusão financeira.</p>
<p>“A disciplina fiscal, a necessidade de ancoragem das expectativas do mercado e a reconstrução da credibilidade são fundamentais para que o setor financeiro possa cumprir seu papel de motor da economia”, afirmou Costa. Segundo ele, a ampliação do crédito e o financiamento a setores estratégicos são essenciais para impulsionar o crescimento sustentável.</p>
<h3><b>Setor financeiro como motor da economia</b></h3>
<p>Costa elogiou a solidez e a inovação tecnológica do sistema financeiro brasileiro, mas alertou sobre os entraves representados pelas altas taxas de juros. “Não estamos dizendo que a taxa precisa cair imediatamente, mas ela é um condicionante para que o mercado financeiro funcione de forma a irrigar a economia e gerar estímulos necessários”, ressaltou.</p>
<p>Ele também destacou a importância de aumentar a acessibilidade ao crédito, especialmente para micro e pequenas empresas, que representam 80% dos empregos formais no país, mas têm acesso a apenas 18% do crédito disponível. “Mais inclusão financeira significa mais emprego, renda e consumo, gerando um ciclo virtuoso para a economia”, explicou.</p>
<h3><b>Transição energética e sustentabilidade</b></h3>
<p>Outro ponto de destaque foi a transição para uma economia de baixo carbono. Costa enfatizou que o Brasil precisará de R$ 1,3 trilhão para atingir a neutralidade nas emissões de carbono até 2050. “Esse é um desafio enorme, mas também uma oportunidade de crescimento para o setor financeiro, que pode liderar a emissão de títulos verdes e captar recursos para projetos sustentáveis”, afirmou. Ele citou o setor de energia solar como exemplo de sucesso, com R$ 55,5 bilhões investidos e 500 mil empregos gerados apenas no último ano.</p>
<p>Paulo Roberto Costa também abordou o papel da tecnologia e da educação financeira no avanço do sistema financeiro. Ele destacou iniciativas como o Pix e o Open Finance, que ampliaram a inclusão de milhões de brasileiros. “Mais de 70 milhões de clientes fizeram sua primeira transação digital nos últimos anos. Isso não apenas transforma o setor financeiro, mas também gera impacto direto na vida das pessoas e no desenvolvimento econômico”, disse.</p>
<p>Além disso, o presidente do BRB apontou o potencial da inteligência artificial para aumentar a produtividade e superar gargalos históricos, como a falta de mão de obra qualificada. “Devemos abraçar a inovação, e não rejeitá-la. A inteligência artificial pode ser uma aliada poderosa para alavancar a economia e transformar setores produtivos”, afirmou.</p>
<h3><b>BRB em expansão</b></h3>
<p>Durante sua apresentação, Costa destacou o papel do BRB na ativação econômica, especialmente durante a pandemia. O banco, que antes atuava essencialmente no Distrito Federal, agora está presente em 18 estados e cobre 97% do território nacional. “Investimos R$ 32 bilhões em crédito no Distrito Federal durante a pandemia e colocamos R$ 18 bilhões na construção civil nos últimos anos. Esses números mostram como o setor financeiro pode ser um motor de desenvolvimento”, declarou.</p>
<p>O discurso de Paulo Henrique Costa ressaltou que, embora o Brasil enfrente desafios estruturais, como a implementação da reforma tributária e a baixa produtividade, há consenso entre os setores público e privado sobre a necessidade de uma agenda estratégica. “Precisamos de equilíbrio fiscal, tecnologia e educação financeira para criar um ambiente favorável ao crescimento sustentável. O setor financeiro tem condições de liderar esse processo”, concluiu. Assista:</p>
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Brasília

“Mudanças geopolíticas vão impactar a economia brasileira”, diz Paulo Henrique Costa, presidente do BRB

<p><b>247 – </b>O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, destacou o protagonismo da capital federal na adoção de políticas de descarbonização durante o fórum empresarial promovido pelo Lide, nesta quinta-feira, dia 23, em Zurique. Em sua fala, Ibaneis reforçou a importância de ações coletivas e inovadoras para enfrentar os desafios climáticos que afetam diversas regiões do Brasil e do mundo.</p>
<p>“Estudos mostram que o Distrito Federal é um dos estados que mais avançaram em políticas de descarbonização. Vamos continuar nessa trajetória para garantir melhorias para esta geração e para as próximas”, afirmou o governador. Ele também ressaltou os impactos das mudanças climáticas no Brasil, como a seca no Cerrado, os incêndios na Amazônia e as chuvas intensas no Rio Grande do Sul, defendendo que esses eventos comprovam a necessidade de ações globais coordenadas.</p>
<p>Ibaneis aproveitou o evento para mencionar sua visita a uma empresa internacional líder na produção de energia a partir de resíduos sólidos. “Esse é um tema que me interessa muito. O Distrito Federal, por ser uma região com uma população economicamente ativa, gera um grande volume de resíduos. Trabalhamos com aterros sanitários, mas sabemos que essa solução é temporária. Quero implementar essa tecnologia na capital da República, transformando resíduos em energia de forma sustentável”, destacou.</p>
<p>O governador também lembrou que o Brasil é uma potência em recursos naturais e possui o segundo maior potencial hidrelétrico do mundo, atrás apenas da China. Ele acredita que eventos como a COP3 serão fundamentais para fortalecer a imagem do país como líder global em soluções ambientais. “O Brasil, junto com seus estados, tem um papel crucial na redução das emissões de carbono no mundo. Nosso potencial precisa ser valorizado pelo restante do planeta”, declarou.</p>
<p>As declarações de Ibaneis Rocha reforçam o papel central do Distrito Federal como modelo de sustentabilidade e inovação no Brasil, destacando a relevância de investimentos em tecnologias verdes e a cooperação internacional para enfrentar os desafios climáticos. Assista:</p>
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Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal

"Distrito Federal lidera políticas de descarbonização no Brasil", diz Ibaneis, em Zurique

<p><b>247 – </b>O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, participou nesta quinta-feira, 23, de um fórum empresarial promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) em Zurique, na Suíça. Durante o evento, Mendes abordou os desafios e avanços institucionais do Brasil, destacando o papel do STF na preservação da democracia, a importância das reformas econômicas e a necessidade de fortalecer as instituições para garantir o crescimento do país.</p>
<p>“Estamos aqui, não para contar uma história de débâcle ou desastre, mas para relatar uma intervenção institucional bem-sucedida”, afirmou o ministro, ao ressaltar a atuação do STF em momentos críticos da história recente do Brasil, como durante a pandemia de Covid-19. Mendes sublinhou que o país conseguiu enfrentar crises complexas, preservando a estabilidade democrática e promovendo avanços significativos.</p>
<h3><b>Reformas estruturais e estabilidade econômica</b></h3>
<p>Ao abordar as transformações econômicas pelas quais o Brasil passou, Mendes destacou o impacto de reformas fundamentais, como o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele lembrou que essas iniciativas foram cruciais para a construção de um cenário de estabilidade econômica e para o combate a distorções históricas, como a hiperinflação.</p>
<p>“Vamos seguir o que a dona de casa faz: não gastar mais do que se ganha. Esse princípio ajudou o Brasil a construir instituições sólidas, apesar das complexidades e desafios que enfrentamos”, explicou Mendes, ressaltando a relevância de preservar e aprimorar legislações estruturantes.</p>
<p>Contudo, o ministro também chamou atenção para os desafios trazidos pela judicialização excessiva no Brasil. “Gerenciamos 100 milhões de processos, e agora estamos em 80 milhões. Ainda assim, é um número elevado para um país com 200 milhões de habitantes. Precisamos tornar o sistema mais eficiente”, alertou.</p>
<h3><b>STF na pandemia: um papel crucial</b></h3>
<p>Mendes destacou a atuação do STF durante a pandemia de Covid-19 como um exemplo da importância das instituições. Segundo ele, a corte teve um papel fundamental ao garantir que governadores e prefeitos pudessem adotar medidas de isolamento social e implementar o plano nacional de vacinação, mesmo diante de resistências por parte do governo federal.</p>
<p>“A primeira coisa que enfrentamos foi um sistema de saúde integrado pela União, estados e municípios, mas com uma liderança negacionista no âmbito federal. Foi o Supremo que deu respaldo para que governadores aplicassem as orientações da OMS”, explicou.</p>
<p>Ele também relatou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski que obrigou o governo a iniciar o processo de vacinação contra a Covid-19. “Essa decisão salvou vidas, ainda que, curiosamente, haja quem critique o STF, mesmo diante dessas ações fundamentais”, afirmou Mendes.</p>
<h3><b>Um tom otimista para o futuro</b></h3>
<p>Apesar dos desafios enfrentados, Gilmar Mendes adotou um tom otimista em relação ao futuro do Brasil. Ele destacou a capacidade do país de realizar reformas estruturais e superar obstáculos institucionais. “Somos capazes de fazer reformas. Já fizemos antes e podemos fazer novamente”, afirmou.</p>
<p>O ministro concluiu sua fala refletindo sobre as críticas ao STF, destacando que a corte frequentemente é reconhecida pelo que evita, e não apenas pelo que realiza. “Provavelmente, os nossos defensores são mais silenciosos, enquanto nossos adversários são mais vocais”, finalizou.</p>
<p>O evento em Zurique reuniu líderes empresariais e políticos para discutir temas de relevância global, e a fala de Gilmar Mendes reforçou a necessidade de diálogo e fortalecimento das instituições como pilares para o avanço do Brasil. Assista:</p>
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Brasil

Gilmar Mendes afirma que o Brasil é capaz de realizar as reformas necessárias para seu crescimento

<p><b>247 – </b>O Prêmio Líderes do Brasil 2024, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, reafirmou sua importância como um dos mais relevantes reconhecimentos à excelência corporativa no país. Realizado no Hotel Palácio Tangará, em São Paulo, nesta segunda-feira (9), o evento homenageou empresas e líderes que se destacaram em gestão, inovação, responsabilidade social e desempenho financeiro.</p>
<p>João Doria Neto, presidente do LIDE, destacou a relevância dos premiados ao afirmar: "O Prêmio Líderes do Brasil é uma celebração da liderança que inspira e transforma. Hoje, reconhecemos não apenas resultados, mas também valores que moldam o futuro do país." Luiz Fernando Furlan, chairman do grupo, reforçou: "Os líderes que celebramos hoje são exemplos de que o setor privado é essencial para a construção de um Brasil mais ético, inovador e sustentável."</p>
<h3><b>Ambipar: liderança em sustentabilidade reconhecida</b></h3>
<p>A Ambipar, multinacional brasileira especializada em gestão ambiental, foi o grande destaque da noite ao ser reconhecida como "Empresa do Ano". Sob a liderança de Roberto Azevedo, presidente global de Operações, a empresa tem se consolidado como referência mundial em soluções inovadoras para gestão de resíduos e mitigação de impactos ambientais. Durante a premiação, Azevedo declarou: "Ser reconhecida como Empresa do Ano é um marco em nossa trajetória. Este prêmio simboliza o esforço coletivo de um time comprometido em construir um mundo mais sustentável para as próximas gerações."</p>
<p>Outro momento marcante foi a homenagem a Jorge Gerdau, reconhecido como "Empresário do Ano". Em um discurso emocionado, Gerdau destacou o papel dos líderes empresariais na transformação social: "Esse reconhecimento é mais do que uma homenagem. É um chamado para que todos os líderes empresariais se comprometam com ações que transformem vidas e promovam a sustentabilidade em seus negócios." João Doria, co-chairman do LIDE, enalteceu a trajetória do empresário: "Jorge Gerdau é um ícone do empreendedorismo brasileiro, provando que o sucesso empresarial pode e deve caminhar lado a lado com responsabilidade social."</p>

Economia

Ambipar conquista título de 'Empresa do Ano' no Prêmio Líderes do Brasil

<p><b>247</b> - A ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância de uma postura de união e valorização do Brasil no debate sobre a questão ambiental e agrícola, informa o<a href="https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/10/29/lide-brazil-conference-london---agricultura-e-meio-ambiente.htm?utm_source=whatsapp-network&amp;utm_medium=compartilhar_conteudo&amp;utm_campaign=organica&amp;utm_content=geral"> UOL</a>. A fala de Izabella ocorreu durante &nbsp;o Lide Brazil Conference, evento realizado em Londres, nesta terça-feira (29).</p>
<p>Segundo a ex-ministra, a crise climática precisa ser compreendida como um desafio além do ambiental, envolvendo desenvolvimento econômico, financiamento e inovação. “Falta ambição climática e falta o setor privado estar na sala discutindo o que interessa. Portanto, deve-se romper as bolhas de domínio de certos pensamentos que acham que a crise climática é uma prerrogativa da área ambiental. Não é. Há muito deixou de ser”, disse.</p>
<p>Teixeira também abordou a necessidade de um posicionamento mais positivo do país no cenário internacional. “Parem de falar mal do Brasil. Vamos para a terapia antes de ir para o mundo”, criticou Izabella.</p>
<p>&nbsp;Segundo ela, é fundamental que a agricultura nacional se posicione à frente na promoção da segurança ambiental e climática, evitando polarizações que enfraquecem o setor. “Precisamos de uma narrativa unificada e positiva que mostre o papel essencial do setor agrícola na estabilidade climática”, afirmou. Ela considera que um alinhamento estratégico do setor é determinante para os próximos dez anos, período crítico para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.</p>
<p>Para Teixeira, o Brasil tem a oportunidade de liderar a transição climática global, desde que se comprometa com políticas robustas, apoie a inovação e promova um discurso de união nacional. Segundo a ex-ministra, uma abordagem que integre economia e clima é essencial para que o país assuma uma posição de liderança e colabore com a segurança climática mundial.</p>

Meio Ambiente

Ex-ministra pede união nacional em discussão ambiental: “parem de falar mal do Brasil”

<p><b>247</b> - Diretora-executiva da Cloudervista, a ex-diplomata britânica Fiona Clouder destacou a importância do Brasil como parceiro estratégico para o Reino Unido durante sua fala no Lide Brazil Conferece, nesta terça-feira (29) em Londres. Clouder enfatizou que o evento representa uma chance única de fortalecer a imagem do Brasil no exterior, promover investimentos e encorajar parcerias bilaterais de longo prazo. "Nós estamos realmente mostrando as oportunidades e encorajando parcerias para o investimento internacional", disse Clouder.</p>
<p>Há 25 anos atuando em iniciativas ligadas ao Brasil, Clouder observou o crescimento das relações entre os dois países, especialmente nas áreas de inovação e sustentabilidade. Com um olhar voltado para o futuro, ela enfatizou a importância de atrair investimentos em setores como transição energética e descarbonização, onde o Brasil se destaca como uma potência emergente. “Um Brasil vibrante que está crescendo com grandes oportunidades”, resumiu.</p>
<p>Com a recente visita do secretário de Estado britânico ao Brasil, Clouder sublinhou o potencial para estreitar laços por meio de financiamento acessível e parcerias bilaterais. Além disso, ela enalteceu o papel do Brasil na COP30, que sediará em breve, como uma oportunidade de liderar o cenário ambiental global e aprofundar o diálogo sobre questões climáticas.</p>
<p>Entre os destaques mencionados, Clouder apontou a importância da descarbonização, da energia offshore eólica e do hidrogênio verde, áreas nas quais as empresas britânicas podem fortalecer sua colaboração com o Brasil. Outro ponto importante abordado foi a mineração sustentável, essencial para viabilizar a transição energética, mas que precisa incorporar práticas de respeito à biodiversidade e às comunidades locais.</p>
<p>Representando a Appian Capital Advisory, onde é conselheira, Clouder mencionou investimentos estratégicos em projetos de mineração de cobre e grafite no Brasil, ressaltando o compromisso com altos padrões ambientais e sociais. "Essas são exemplos de uma empresa que se foca em diligência devida e padrões ambientais sociais. Assegurando benefícios às comunidades”, concluiu Clouder, reforçando a importância de fomentar um desenvolvimento econômico inclusivo e sustentável, beneficiando as futuras gerações nos dois países.</p>

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