<p><b>247 - </b>Parte dos ativistas internacionais detidos em Israel após tentarem chegar a Gaza deu início a uma greve de fome. Segundo a coluna <a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/ativistas-detidos-em-israel-estao-em-greve-de-fome-diz-delegacao">Grande Angular</a>, do Metrópoles, a informação foi divulgada pela Delegação Brasileira do Global Sumud Flotilla, que acompanha o caso e denuncia as condições da prisão ilegal feita pelas Forças de Defesa de israel (IDF).</p>
<p>Ao todo, mais de 400 pessoas de 44 países diferentes foram presas por forças militares israelenses. O grupo viajava em embarcações que transportavam ajuda humanitária para a população de Gaza, quando foi interceptado após ter sido atacado por drones na quarta-feira (1).</p>
<h2>Brasileiros entre os presos</h2>
<p>Entre os ativistas estão o brasiliense Thiago Ávila, a ambientalista sueca Greta Thunberg e parlamentares brasileiros, como a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE). Todos foram conduzidos para instalações israelenses, onde permanecem sob custódia. A delegação brasileira informou que os ativistas decidiram recorrer à greve de fome como forma de “usar o próprio corpo como instrumento de denúncia e resistência”.</p>
<h2>Defesa jurídica e risco de deportação</h2>
<p>De acordo com a reportagem, os advogados do Global Sumud Flotilla informaram em nota que iniciaram a defesa dos detidos na quinta-feira (2). Algumas audiências preliminares foram realizadas, mas apenas uma parcela dos presos assinou o chamado “Pedido de Saída Imediata”.</p>
<p>O documento, no entanto, é visto com cautela pelos ativistas. “Deve ser ressaltado que a assinatura do Pedido de Saída Imediata implica no reconhecimento da entrada ilegal em Israel, com imediata deportação, e o banimento por mais de 100 anos do intitulado território israelense”, diz o comunicado oficial. </p>
<h2>Itamaraty pressiona Israel</h2>
<p>O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou que notificou formalmente o governo de Israel sobre a inconformidade com a operação militar. A chancelaria brasileira também anunciou que representantes diplomáticos visitarão os 15 cidadãos brasileiros detidos e manterão contato direto com eles até esta sexta-feira (3).</p>

Paulo Emilio

Fragmento de vídeo transmitido ao vivo mostra forças navais israelenses abordando navio Marinette, que compõe a flotilha que transporta ajuda a Gaza 03/10/2025 Flotilha Global Sumud/Divulgação via REUTERS

 

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Mundo

Ativistas da flotilha sequestrados por Israel iniciam greve de fome

<p><b>247 - </b>A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), detida na Itália desde 29 de julho, passou mal e bateu a cabeça pouco antes de uma audiência no Tribunal de Apelação de Roma, marcada para esta quarta-feira (13). O episódio foi relatado por seu advogado, Fábio Pagnozzi, à Jovem Pan, conforme noticiado pelo Globo. Pagnozzi atribuiu o desmaio à fragilidade física causada por uma greve de fome iniciada no presídio.</p>
<p>Segundo o advogado, Zambelli enfrenta um quadro de fibromialgia, doença que provoca dores constantes pelo corpo, e depressão, o que, somado à falta de alimentação, teria agravado seu estado de saúde. “Ela está muito debilitada”, disse o defensor, acrescentando que apresentará ao tribunal um relatório médico para tentar converter a prisão em regime domiciliar ou conseguir a liberdade provisória.</p>
<p>A audiência desta quarta acabou suspensa e foi remarcada para 27 de agosto, de acordo com a Embaixada do Brasil em Roma. O processo é conduzido pelo juiz Algo Morgigni e inclui a participação de um advogado indicado pelo governo brasileiro para atuar no caso.</p>
<h2>Prisão e extradição</h2>
<p>O governo brasileiro pede a extradição de Zambelli, que possui cidadania italiana. No Brasil, ela foi condenada a dez anos de prisão por financiar, em 2022, uma tentativa de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).</p>
<p>Na primeira audiência, em 1º de agosto, a parlamentar alegou perseguição política e manifestou desejo de ser julgada novamente na Itália.</p>
<p>O impasse seguirá até que a Justiça italiana decida se acata ou não o pedido de extradição — decisão que poderá definir se Zambelli continuará em uma prisão italiana ou será transferida para cumprir pena no Brasil.</p>

Guilherme Paladino

Brasil

Carla Zambelli desmaia antes de audiência na Itália; defesa cita greve de fome e problemas de saúde

<p><b>247 - </b>O ativista brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos, deverá ser deportado por Israel nas próximas horas. De acordo com o advogado da família, uma decisão judicial determinou a expulsão do brasiliense em um prazo de até 72 horas — limite que expira nesta quinta-feira (12). As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/decisao-obriga-deportacao-de-ativista-brasiliense-detido-em-israel">Metrópoles</a>.&nbsp;</p>
<p>Caso a deportação não se concretize até lá, a Justiça israelense já marcou uma nova audiência para o próximo dia 8 de julho. Detido na segunda-feira (9) pela Marinha de Israel ao lado da sueca Greta Thunberg e outros ativistas, Ávila integrava uma missão a bordo de um barco com destino à Faixa de Gaza, transportando ajuda humanitária.</p>
<p>Segundo relatos da Coalizão Flotilha da Liberdade — entidade da qual Thiago é coordenador — o ativista iniciou uma greve de fome e água após ser detido. A recusa em assinar documentos relativos à deportação teria se dado pela falta de informações sobre os demais integrantes da missão, levando-o a ser conduzido a um centro de detenção para aguardar decisão judicial.</p>
<p>A organização publicou em suas redes sociais que Thiago e outros sete ativistas foram levados ao tribunal de detenção em Ramleh. “O Estado impôs proibições de entrada de 100 anos a todos aqueles a bordo do [veleiro] Madleen. Thiago Ávila está em greve de fome e água desde ontem [terça-feira] cedo”, diz trecho da nota.</p>
<p>Thiago relatou, em vídeo divulgado antes da prisão, que o barco com ajuda humanitária foi interceptado por forças israelenses no domingo (8). O Itamaraty, por sua vez, afirmou que reuniu os documentos necessários para agilizar o processo de deportação, ainda que o ativista tenha se negado a assinar os papéis exigidos para retorno ao Brasil.</p>
<p>Enquanto Thiago permaneceu sob custódia por não aceitar as condições de repatriação, a ativista Greta Thunberg, de 22 anos, foi deportada e embarcou para a França. O Ministério das Relações Exteriores de Israel publicou fotos da jovem a bordo de um avião no Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, e ironizou a ação nas redes sociais.&nbsp;</p>
<p>“Os passageiros do ‘Iate da Selfie’ chegaram ao Aeroporto Ben Gurion para embarcarem em Israel e retornarem aos países de origem. Alguns deles devem partir nas próximas horas. Aqueles que se recusarem a assinar os documentos de deportação serão levados perante uma autoridade judicial, de acordo com a lei israelense, para autorizar a deportação”, diz a postagem.&nbsp;</p>
<p>O grupo integrava a Coalizão Flotilha da Liberdade, que há anos organiza missões de solidariedade à população palestina na Faixa de Gaza. Thiago Ávila, natural de Brasília, participava da ação humanitária que visava entregar suprimentos ao território palestino, alvo de bloqueios e cercos por parte do Estado de Israel.</p>

Israel dá prazo para deportar ativista brasileiro Thiago Ávila após prisão ilegal em missão humanitária

<p><a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/06/10/ativista-brasileiro-thiago-avila-da-flotilha-da-liberdade-esta-em-greve-de-fome-desde-domingo/"><b>Brasil de Fato</b></a><b> </b>- O ativista brasileiro Thiago Ávila, um dos integrantes do veleiro Madleen, da Flotilha da Liberdade, está em greve de fome desde domingo (8). O barco levava ajuda humanitária a Gaza.</p>
<p>De acordo com a comunicação da Flotilha no Brasil, o ativista demanda que a tripulação volte à embarcação e siga viagem. “Tanto a interceptação foi em águas internacionais, o que configura crime, a levada do Tiago e de toda a tripulação que estava com ele para Israel também de forma escoltada, também é crime”, informa a equipe de comunicação, em nota enviada ao Brasil de Fato.</p>
<p>O veleiro Madleen foi sequestrado pela Marinha israelense na noite de domingo (8) a aproximadamente 185 quilômetros da costa de Gaza. O ativista está em um centro de detenção em Israel e se recusa a assinar o termo de deportação. Quatro tripulantes já foram deportados, entre eles a ativista sueca Greta Thunberg, que deixou Israel na manhã desta terça-feira (10).</p>
<p>Além do brasileiro, outros sete ativistas contestam as ordens da deportação. De acordo com a equipe de comunicação, é provável que eles sejam deportados de forma forçada.</p>
<p>O grupo transportava uma pequena carga de ajuda humanitária que incluía arroz e fórmula para bebês.</p>
<p>A embarcação partiu da Itália em 1º de junho com 12 ativistas de diferentes países – incluindo Brasil, França, Suécia, Alemanha, Espanha, Turquia e Países Baixos – com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza.</p>
<p>A população palestina enfrenta bombardeios diários, deslocamento forçado e risco iminente de fome devido ao bloqueio imposto pelo governo israelense. Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 54.700 palestinos, a maioria civis, morreram vítimas dos ataques de Israel. Os números são considerados confiáveis ​​pela Organização das Nações (ONU).</p>

Leonardo Lucena

Ativista Thiago Ávila, da Flotilha da Liberdade, está em greve de fome

<p><b>247 – </b>O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) iniciou o processo de reintrodução alimentar, após permanecer oito dias em greve de fome. Durante o período, iniciado em 9 de abril, ele consumiu apenas água, soro e isotônicos.</p>
<p>Conforme relatado por <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/04/20/apos-greve-de-fome-glauber-braga-passa-por-reintroducao-alimentar.ghtml"><u>O Globo</u></a>, Glauber passa o domingo de Páscoa em recuperação, ao lado da família, e segue sob acompanhamento médico em Brasília. Passar por longos períodos sem alimentação pode provocar não apenas atrofia muscular, mas também desequilíbrio de nutrientes no organismo.</p>
<p>“A alimentação tem que ser lenta, com líquidos, pastoso e sólidos, bem aos poucos para não ocasionar estranhamento no sistema digestivo. Também há algum risco pela imunidade, então ele está usando o final de semana para descansar”, diz a esposa do parlamentar, a também deputada Sâmia Bomfim (PSOL-RJ).</p>
<p>A greve foi encerrada no último dia 17, após o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), comprometer-se a não pautar, por 60 dias, em plenário, o processo de cassação do psolista, que teve um parecer favorável aprovado pela Comissão de Ética. Glauber é alvo de um processo disciplinar por ter chutado o militante do MBL Gabriel Costenaro, durante uma discussão em abril de 2024.</p>

Bianca Penteado

Deputado Glauber Braga em greve de fome na Câmara dos Deputados

Glauber Braga passa por reintrodução alimentar após 8 dias em greve de fome

<p><b>247 -</b> A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) denunciou, em entrevista ao programa <i>Boa Noite 247</i>, o que classificou como uma manobra política articulada para retirar do Congresso um dos principais quadros da esquerda combativa, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Glauber está em greve de fome há mais de 40 horas, em protesto contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara que aprovou, por 13 votos a 5, o pedido de cassação de seu mandato. A motivação formal do processo foi um episódio de abril de 2024, quando o deputado expulsou fisicamente o militante do MBL, Gabriel Costenaro, das dependências da Câmara.</p>
<p>Segundo Sâmia, a punição é desproporcional e o processo está sendo instrumentalizado para punir um mandato que desafia interesses consolidados. “Estão tentando tirar um mandato de esquerda combativo, que organiza as trabalhadoras e os trabalhadores”, declarou. Para ela, o caso não diz respeito apenas à conduta do parlamentar, mas envolve “um processo de perseguição patrocinado por Arthur Lira” e sustentado pela “fauna e a flora do centrão e da extrema direita brasileira”.</p>
<p>A parlamentar revelou que, desde o início da greve de fome de Glauber, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não respondeu a nenhuma das tentativas de interlocução por parte de parlamentares ou lideranças partidárias. “É um desrespeito com a Câmara, com o PSOL e com o povo brasileiro”, afirmou. Ela relatou que houve um atraso deliberado de três horas na abertura da ordem do dia, o que teria viabilizado a aprovação do parecer pela cassação. “Ontem, o presidente Hugo Motta excepcionalmente não abriu a ordem do dia às 16h, como de costume, mas às 19h — exatamente o tempo necessário para que o processo fosse votado”, disse.</p>
<p>Sâmia também explicou que, nos bastidores da Câmara, até deputados de outras bancadas demonstram incômodo com o que chamam de “exagero” na pena imposta. “O que isso escancara é que não se trata dos fatos em si. Estão utilizando outros elementos da política para fazer um julgamento enviesado”, afirmou. Ela apontou a crescente mobilização da sociedade e a solidariedade expressa em atos ecumênicos, manifestações de movimentos sociais, sindicatos e do movimento estudantil como centrais para a resistência.</p>
<p>A deputada alertou para as tentativas da extrema direita de deslegitimar a greve de fome de Glauber e reforçou a importância das redes sociais no enfrentamento da desinformação. “A extrema direita tenta fazer chacota com a greve de fome, com desrespeito completo. Mas se trata de um processo de perseguição”, afirmou. Como parte da estratégia de enfrentamento, ela convocou a militância a utilizar a hashtag #GlauberFica e a pressionar parlamentares com mensagens e e-mails.</p>
<p>Sobre o estado de saúde do deputado, Sâmia tranquilizou os apoiadores. “Ele está bem, tranquilo, mas é um trabalho físico e também psicológico pesado. Está sendo acompanhado por médicos da Câmara e por médicos voluntários da esquerda em esquema de revezamento”, explicou.</p>
<p>A parlamentar informou que a bancada do PSOL pretende apresentar recurso à Comissão de Constituição e Justiça e estuda alternativas jurídicas para impedir a votação do pedido de cassação no plenário. “Tem outros precedentes de cassação que puderam ser revertidos. Vamos usar todos os caminhos possíveis”, afirmou. Segundo ela, o objetivo é evitar que a decisão do Conselho de Ética seja pautada por Hugo Motta, o que poderia acontecer diretamente ou por meio de uma resolução passível de emendas.</p>
<p>Ao ser questionada sobre o papel do governo federal, Sâmia revelou que a bancada já dialoga com membros do Executivo, incluindo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tome conhecimento da situação. “Estamos lidando com Arthur Lira, com o orçamento secreto, com o corporativismo dos parlamentares e com os bolsonaristas. Até o Bolsonaro ligou pro Nicolas Ferreira pedindo que colocasse o tema do Daniel Silveira em pauta. A gente está lidando com isso, com Bolsonaro em pessoa, com Valdemar Costa Neto, com tudo o que há de mais retrógrado na política brasileira. Por isso, do nosso lado, tem que ter todo o peso da articulação e da influência política”, disse.</p>
<p>Sâmia também comentou a cobertura da imprensa sobre o caso, avaliando que há uma mudança em curso. “Acredito que tem virado. De ontem para hoje, mais veículos começaram a repercutir. O processo existe desde abril do ano passado, mas ficou clandestino. Agora, com a gravidade escancarada, está recebendo atenção da mídia”, observou.</p>
<p>A entrevista foi concluída com um chamado à mobilização contínua e à solidariedade ativa por parte da sociedade. “Quanto mais pessoas disseminarem essa linha, melhor pras nossas condições aqui dentro. A gente precisa que a opinião pública esteja ao nosso lado para que tenha forças de batalhar contra esse poder imenso da Câmara que está querendo cassar o mandato do Glauber”, afirmou a deputada. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2F1fvST6Yxdbw%3Fsi%3DWOTOHqueRLWnoSHh&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

Dafne Ashton

Entrevistas

“Estão tentando eliminar um mandato de esquerda combativo”, diz Sâmia

<p><b>247 - </b>O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) completou, às 11h desta sexta-feira (11), 59 horas em greve de fome. O protesto é uma resposta direta ao processo de cassação de seu mandato, em tramitação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo nota oficial divulgada por sua assessoria, a ação contra o parlamentar é parte de uma “articulação golpista”.</p>
<p>Para preservar sua saúde, Braga passou por exames de sangue e fez a ingestão de meio litro de soro. A perda de peso registrada já se aproxima dos dois quilos desde o início da greve. Ainda assim, o parlamentar garante que seguirá com a mobilização. “Não vou voltar atrás em nenhuma das minhas decisões. Meu ato de estar aqui, em greve de fome, é minha resposta”, afirmou. E acrescentou: “sei que há muitas pessoas preocupadas com minha saúde, mas quero dizer que estou bem. Quando isso tudo vai parar? Quando parar a perseguição que estou sofrendo por dizer verdades que não queriam que fossem faladas”.</p>
<p>Nesta sexta, Glauber participa de um ato em solidariedade à deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), também na Câmara. Célia foi vítima de bombas de gás lacrimogêneo durante manifestação indígena ocorrida na noite de quinta-feira (10), em Brasília.</p>
<p>Após o evento com a parlamentar mineira, Glauber retorna ao Plenário 5, local onde vem pernoitando desde quarta-feira e que sediou a reunião do Conselho de Ética. O espaço tem sido ocupado por apoiadores e colegas parlamentares, que se revezam para prestar solidariedade ao deputado. Segundo a assessoria, “centenas de pessoas já passaram pelo Plenário”.</p>
<p>A comunicação com os apoiadores tem sido feita pelas redes sociais. A imprensa, por sua vez, continuará recebendo atualizações por meio de notas oficiais. A próxima divulgação está programada para as 19h desta sexta-feira.</p>

Guilherme Levorato

Brasília

Glauber Braga diz que greve de fome só acaba "quando parar a perseguição que estou sofrendo"

<p><b>247 - </b>O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) já ultrapassou 30 horas em greve de fome como forma de protesto contra o processo de cassação que enfrenta no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O parlamentar considera a ação uma “articulação golpista” conduzida pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Estou há 30 horas e 30 min. fazendo somente a ingestão de líquidos. Estou no mesmo plenário que votou a minha cassação no dia de ontem. Essa tática radical é fruto de uma decisão politica: não serei derrotado por Arthur Lira e pelo orçamento secreto. Vou às últimas consequências.</p>&mdash; Glauber Braga (@Glauber_Braga) <a href="https://twitter.com/Glauber_Braga/status/1910264211269169461?ref_src=twsrc%5Etfw">April 10, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Desde o início da greve, Glauber permanece nas dependências da própria Câmara, sem se alimentar e sem deixar o local. Na madrugada desta quinta-feira (10), ele dormiu no chão do Plenário 5, o mesmo onde foi realizada a reunião do Conselho de Ética que deliberou sobre seu caso. A expectativa é de que ele continue ali por tempo indeterminado, dormindo e tomando banho nas instalações da Casa Legislativa.</p>
<p>Apesar do desgaste físico, Glauber afirma estar em boas condições. “Estou bem. Estou firme”, declarou. Segundo sua assessoria, o deputado está sendo acompanhado por uma equipe médica e apresenta pressão arterial estável. Na manhã desta quinta-feira (10), ele consumiu apenas água e dois copos de isotônico. Seu peso, de acordo com os profissionais que o acompanham, é de 91,7 quilos.</p>
<p>A rotina de resistência tem contado com apoio direto de aliados. Parlamentares de partidos que integram sua base têm se revezado no plenário para prestar solidariedade. Durante a madrugada, entre a meia-noite e as 4h, o deputado conseguiu dormir por algumas horas, e em seguida passou a responder mensagens de apoio e conversar com sua equipe.</p>
<p>Às 12h desta quinta, será realizado um Ato Ecumênico no próprio Plenário 5, com a presença de lideranças partidárias e apoiadores, em manifestação pública de solidariedade ao parlamentar.</p>
<p>Glauber, que decidiu não conceder entrevistas durante o período da greve, tem se comunicado exclusivamente pelas redes sociais. Qualquer alteração no cenário, segundo sua equipe, será informada por meio de notas oficiais.</p>
<p>A família do deputado também acompanha de perto a mobilização.&nbsp;</p>

Glauber Braga completa 30 horas em greve de fome

<p><b>247 -</b> O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) decidiu iniciar uma greve de fome e passar a noite no chão da Câmara dos Deputados em protesto contra o processo que pode resultar na cassação de seu mandato. O parlamentar afirmou que permanecerá no Congresso até que o plenário se manifeste sobre a recomendação do Conselho de Ética, que aprovou sua cassação. As informações são do<a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/10/deputado-glauber-braga-dorme-no-chao-da-camara-apos-anunciar-greve-de-fome.ghtml"> G1.</a></p>
<p>A medida extrema foi anunciada pelo deputado ainda durante a sessão do Conselho de Ética, realizada na quarta-feira (9), que terminou com a aprovação do parecer do relator Paulo Magalhães (PSD-BA), favorável à perda de mandato de Glauber. O processo foi instaurado após um episódio ocorrido em 2024, quando o parlamentar se envolveu em uma confusão com um ativista do Movimento Brasil Livre (MBL) dentro da Câmara.</p>
<p>“Não volto para casa enquanto esse processo não for concluído. Essa é uma decisão de resistência e de denúncia política”, declarou Glauber durante a sessão.</p>
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2Fglauber_braga%2Fstatus%2F1910264211269169461%3Fs%3D46&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>
<p>A atitude pegou até mesmo os colegas de partido e familiares de surpresa. Sua esposa, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), esteve com ele até por volta das 23h, mas precisou deixar o plenário para cuidar do filho do casal, de três anos. Segundo a equipe do parlamentar, a decisão foi tomada de forma solitária, sem consulta prévia à bancada ou à família.</p>
<p>Seis pessoas — quatro assessores e dois apoiadores — acompanham o deputado no local. Eles autorizaram a presença da imprensa, mas pediram que Glauber não fosse filmado enquanto dormia no chão.</p>
<p>A Câmara designou um policial legislativo para garantir a segurança do local durante a noite.</p>
<p>A sessão do Conselho de Ética foi marcada por tensão e tumulto. Manifestantes contrários à cassação se concentraram do lado de fora e dentro da sala onde ocorreu a votação. Entre os apoiadores presentes estava o ator Marco Nanini, que compareceu para demonstrar solidariedade a Glauber Braga.</p>
<p>O caso agora segue para o plenário da Câmara, que terá a palavra final sobre a cassação. Até lá, o deputado promete manter a greve de fome e sua presença constante no Congresso como forma de protesto e resistência.</p>
<div class="embed-block"><div style="max-width: 660px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 63%; padding-top: 284px;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fp%2FDIPcSD7yrBn%2F&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Laís Gouveia

Sudeste

Glauber Braga inicia greve de fome e dorme no chão da Câmara em protesto contra processo de cassação (vídeo)

<p><b>247 - </b>Em meio à crescente tensão política na Bolívia, o ex-presidente Evo Morales anunciou o início de uma greve de fome em busca de apoio e intervenção internacional. A informação foi publicada pela <a href="https://noticiabrasil.net.br/20241101/bolivia-evo-morales-anuncia-greve-de-fome-para-buscar-dialogo-com-observadores-internacionais-37194590.html">Sputnik Brasil </a>e destaca a tentativa de Morales de chamar atenção para as disputas que, segundo ele, colocam em risco a estabilidade democrática e os direitos dos cidadãos bolivianos. A greve foi convocada para pressionar observadores internacionais a promoverem um diálogo que considere as reivindicações dos grupos aliados a Morales e discuta o futuro político da Bolívia.</p>
<p>Morales, que liderou a Bolívia por quase 14 anos e permanece uma figura influente, acredita que a intervenção externa é essencial para amenizar as tensões e garantir um processo democrático transparente. Desde que deixou o poder em 2019, o ex-presidente vive em uma relação turbulenta com o governo boliviano, o que intensificou suas demandas por mudanças estruturais no sistema político do país. Para ele, a presença de observadores internacionais traria a imparcialidade necessária para o diálogo, destacando que o atual cenário impede uma condução justa das disputas políticas e sociais.</p>
<p>Segundo o relato de fontes próximas a Morales, a greve é um recurso extremo e tem como objetivo expor ao mundo a 'falta de diálogo' e a necessidade de reformas profundas para garantir o equilíbrio entre os poderes na Bolívia. No entanto, o governo boliviano vê a atitude de Morales como uma estratégia para fragilizar o atual governo e reacender sua popularidade entre os apoiadores, particularmente nas comunidades indígenas e entre movimentos sociais que ele ainda representa.</p>
<p>Com a atenção voltada para o apelo de Evo Morales, a Bolívia passa a figurar como um ponto de interesse para a comunidade internacional, que acompanha de perto as movimentações internas e o desenrolar das tentativas de mediação. A greve de fome do ex-presidente evidencia a polarização política do país e desperta questionamentos sobre a capacidade das instituições bolivianas em assegurar uma transição democrática e pacífica.</p>
<p><b>Tensão política se intensifica com novas reivindicações e conflitos de interesse - </b>A decisão de Morales de iniciar uma greve de fome não é uma surpresa completa para os analistas políticos, que veem essa ação como parte de uma estratégia mais ampla de contestação política. A Sputnik Brasil aponta que o ex-presidente enxerga o ato como um caminho para pressionar as instituições internacionais a atuarem de forma mais incisiva na Bolívia. Entretanto, o governo atual considera que os esforços de Morales para mobilizar apoio internacional não passam de uma tentativa de desestabilizar a administração e promover sua agenda pessoal.</p>
<p>Este movimento ocorre em um momento crítico para a Bolívia, em que disputas ideológicas e lutas de poder ameaçam gerar consequências severas para a sociedade. A greve de fome de Morales, que agora se configura como um novo capítulo na saga política boliviana, suscita discussões sobre a legitimidade das instituições e sobre os desafios que o país enfrenta em seu processo democrático.</p>
<p>A posição de Evo Morales é vista como um reflexo das profundas divisões sociais e políticas no país, e sua busca por apoio internacional pode gerar uma nova dinâmica nas relações diplomáticas da Bolívia.</p>

Tudo sobre greve-de-fome