Apex vai abrir escritório na Índia em janeiro de 2026, anuncia Jorge Viana
Presidente da Apex Brasil destacou estratégia do governo Lula para expansão internacional e presença em novos mercados estratégicos
247 - O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, anunciou nesta quinta-feira (4) que a agência abrirá um escritório na Índia em janeiro de 2026. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão internacional do país, com foco em fortalecer a presença brasileira em mercados estratégicos.
“Sinceramente, o Brasil voltou a disputar o mundo com o governo do presidente Lula, está indo muito bem. Nessa crise de líderes [globais], a gente ter um experiente líder como o presidente Lula é um achado”, afirmou Viana durante entrevista ao programa Boa Noite 247.
O executivo detalhou que a inauguração do escritório na Índia coincidirá com a visita de Estado do presidente Lula ao país. “Vamos chamá-lo pra fazer um brinde no escritório da Apex, porque nós não podemos não ter a Apex lá presente”, disse.
Além da Índia, a Apex Brasil também ampliará sua estrutura nacional, com novos escritórios em Cuiabá e Belo Horizonte, além de inaugurações recentes na Bahia. Viana destacou ainda que o Brasil mantém três bases na China — Pequim, Xangai e Shenzhen — e outras três nos Estados Unidos, além de operações na África (com uma base já existente em Angola e planos para instalar uma base na Nigéria) e na Rússia.
O anúncio ocorre em meio à preparação da visita de Estado do presidente Lula à Índia, prevista para o início de 2026. A viagem terá como objetivos reforçar a cooperação bilateral, ampliar o comércio e aprofundar parcerias em defesa, energia, minerais críticos, saúde e inclusão digital. Uma missão preparatória liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin será realizada em outubro, durante reunião do Mecanismo de Monitoramento de Comércio.
Segundo Viana, a expansão da Apex reflete o momento positivo do Brasil na economia global e a intenção de fortalecer a presença do país em mercados emergentes, alinhando-se à política externa do governo Lula.