<p><b>247 - </b>A Índia e a China anunciaram a retomada dos voos diretos entre os dois países, após mais de cinco anos de suspensão. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo Ministério das Relações Exteriores da Índia e publicada pela <i>Bloomberg</i>.</p>
<p>Segundo a pasta indiana, os serviços aéreos poderão ser restabelecidos ainda em outubro, desde que cumpridos os critérios operacionais e de mercado pelas companhias aéreas de ambos os países. A suspensão havia ocorrido durante a pandemia de Covid-19 e se manteve após o agravamento das tensões diplomáticas em 2020, quando confrontos fronteiriços interromperam o processo de normalização.</p>
<h3>O papel das companhias aéreas</h3>
<p>A companhia IndiGo, maior transportadora indiana, confirmou que retomará os voos no dia 26 de outubro, com frequência diária ligando Calcutá a Guangzhou, no sul da China. A empresa também planeja lançar em breve a rota Nova Délhi–Guangzhou.</p>
<p>O diretor-executivo da IndiGo, Pieter Elbers, destacou a importância do anúncio. “Com este passo muito importante, estamos planejando introduzir mais voos diretos para a China”, afirmou em comunicado.</p>
<p>A Air India, outra grande companhia indiana, também deve retomar operações em breve, embora não tenha dado detalhes. Antes da interrupção, tanto transportadoras indianas quanto empresas chinesas, como Air China, China Southern e China Eastern, mantinham conexões entre grandes cidades.</p>
<h3>Relações diplomáticas em recuperação</h3>
<p>A reaproximação ocorre em meio a um cenário de incertezas no comércio global, impulsionado por tarifas impostas pelos Estados Unidos e pela necessidade crescente de cooperação entre as duas maiores economias emergentes do mundo.</p>
<p>Em agosto, ministros das Relações Exteriores de Índia e China já haviam acordado em Nova Délhi facilitar comércio e investimentos bilaterais. A retomada dos voos também complementa a reabertura gradual de vistos de turismo para cidadãos chineses, liberados neste ano pelo governo indiano após um longo período de restrições.</p>
<p>A medida representa um passo relevante na reconstrução da conectividade e dos canais diplomáticos entre os dois vizinhos asiáticos, cujas relações atravessaram uma das fases mais tensas da história recente.</p>

Luis Mauro Filho

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Mundo

Índia e China retomam voos diretos após cinco anos de suspensão

<p><b>247 - </b>Pelo menos 25 pessoas morreram neste mês, na região de São Petersburgo, na Rússia, após consumirem vodca adulterada. Outras 17 mortes ainda estão sob investigação, e uma vítima segue internada em estado grave. As informações foram publicadas pelo Correio Braziliense, com base em agências internacionais.&nbsp;</p>
<p>Na Índia, tragédias semelhantes vêm se repetindo com frequência. Nos últimos anos, centenas de pessoas perderam a vida após ingerirem bebidas adulteradas. Em junho de 2024, por exemplo, 37 pessoas morreram e mais de 100 foram hospitalizadas no estado de Tamil Nadu, depois de consumirem um destilado misturado a um composto químico tóxico.&nbsp;</p>
<p>Em São Paulo, a prefeitura de São Bernardo do Campo confirmou nesta quarta-feira (1º) mais uma morte por intoxicação por metanol, elevando para seis o número de óbitos registrados no estado nos últimos dias.</p>

Leonardo Sobreira

Geral

Ingestão de bebidas falsificadas também causou mortes na Rússia e na Índia

<p><b>247 - </b>A X Corp., empresa de mídia social do bilionário de extrema direita Elon Musk, anteriormente conhecida como Twitter, anunciou nesta segunda-feira (29) que recorrerá de uma decisão do Tribunal Superior de Karnataka, na Índia, que autoriza a polícia a ordenar a remoção de conteúdos por meio de um portal governamental. A reportagem é da agência <b>Sputnik</b>:&nbsp;</p>
<p>Em 24 de setembro, o Tribunal Superior de Karnataka rejeitou uma ação movida pela X Corp. contra o mecanismo de moderação de conteúdo do país. O processo, iniciado em março contra o governo do primeiro-ministro Narendra Modi, questionava a base legal do endurecimento das regras de internet na Índia.</p>
<p>“A X está profundamente preocupada com a recente decisão do tribunal de Karnataka, que permitirá que milhões de policiais emitam ordens arbitrárias de remoção de conteúdo por meio de um portal secreto chamado Sahyog”, afirmou a empresa, acrescentando: “Recorreremos dessa decisão para defender a liberdade de expressão".&nbsp;</p>
<p>A plataforma argumenta que a medida permite à polícia remover unilateralmente conteúdos considerados ilegais sem supervisão judicial. Segundo a empresa, a decisão carece de fundamento legal e representa uma séria ameaça à liberdade de expressão na Índia.</p>
<p>Desde 2023, a Índia intensificou sua política de censura na internet, autorizando inúmeros funcionários a emitir ordens de retirada de conteúdo e enviá-las diretamente às empresas pelo portal governamental Sahyog.</p>
<p>A X Corp. sustenta que o sistema Sahyog permite a emissão de ordens de remoção de conteúdo com base na Lei de Tecnologia da Informação de 2000, ignorando o devido processo legal previsto em outros artigos da legislação e contrariando decisões anteriores dos tribunais indianos.</p>
<p>A petição da X foi apresentada após o Ministério das Ferrovias emitir diversas ordens de retirada de conteúdo relacionadas a publicações na plataforma sobre uma debandada em uma estação ferroviária de Nova Délhi.</p>

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X, de Elon Musk, vai recorrer na Índia de decisão da Justiça sobre moderação de conteúdo

<p><b>247 - </b>O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou em entrevista ao canal NewsNation que o governo Trump pretende “consertar” países como Brasil, Índia e Suíça para forçá-los a abrir seus mercados e aceitar novos acordos bilaterais.</p>
<p>“Temos um monte de países para consertar… como Suíça, Brasil - ali há um 'problema' -, Índia. Esses países precisam reagir corretamente aos EUA. Abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudiquem a América. É por isso que estamos em desacordo com eles”, declarou Lutnick. Segundo ele, quem quiser vender para o consumidor norte-americano “tem que jogar o jogo do presidente dos Estados Unidos”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">🇺🇸🇧🇷 Secretário do Comércio dos EUA diz que Brasil precisa ser &#39;consertado&#39;<br/><br/>🗣 O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que países como o Brasil, Índia e Suíça representam &quot;problemas&quot; que precisam ser &quot;consertados&quot; para se alinharem às expectativas de… <a href="https://t.co/OoSyGT9Iu2">pic.twitter.com/OoSyGT9Iu2</a></p>&mdash; Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) <a href="https://twitter.com/sputnik_brasil/status/1972303174137454869?ref_src=twsrc%5Etfw">September 28, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A declaração ocorre em meio a tarifas punitivas já aplicadas por Washington. O Brasil e a Índia enfrentam taxas que chegam a 40% a 50% sobre exportações para os EUA, enquanto Nova Délhi também é alvo de sobretaxa de 25% sobre a compra de petróleo russo. Lutnick defendeu que os países que aceitarem negociar primeiro terão as “melhores condições”, citando o exemplo do Reino Unido, que firmou um acordo antes de outras nações.</p>
<p>O secretário ainda sugeriu, em entrevistas anteriores, que a Índia deveria deixar o BRICS caso queira relações comerciais mais vantajosas com os EUA — comentário que provocou reações indignadas em redes sociais e críticas de influenciadores americanos, que consideraram a postura ofensiva e “imperialista”.</p>
<p>Apesar da retórica agressiva, Brasil e Índia têm reagido com cautela, afirmando que suas políticas de comércio exterior são guiadas pelo interesse nacional. Autoridades indianas reforçaram que continuarão a buscar fornecedores de energia que ofereçam condições competitivas, rejeitando qualquer tentativa de coerção.</p>
<p>No caso brasileiro, as declarações surgem em um momento de expectativa por uma possível reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, após o encontro informal dos dois na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, que acendeu esperanças de avanço em negociações bilaterais. O Brasil é o maior exportador de café para os EUA e aguarda a eventual remoção de tarifas impostas pelo governo Trump.</p>

Guilherme Paladino

Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick

Brasil e Índia precisam ser 'consertados', diz Secretário de Comércio dos EUA

<p><b>247 -</b> O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez neste sábado (27) um discurso contundente na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, defendendo mudanças na governança global e manifestando apoio ao Brasil e à Índia para que passem a ocupar assentos permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas.</p>
<p>Segundo Lavrov, a democratização da ONU exige ampliar a representação da Ásia, da África e da América Latina.</p>
<blockquote>“Apoiamos as candidaturas do Brasil e da Índia a assentos permanentes no Conselho, juntamente com a correção da injustiça histórica em relação à África, em parâmetros definidos pelos próprios países africanos”, declarou, <a href="https://noticiabrasil.net.br/20250927/lavrov-na-onu-tentativas-de-dividir-o-mundo-entre-nosso-e-dos-outros-continuam--43681544.html">segundo</a> a agência Sputnik.</blockquote>
<p>O chanceler anunciou ainda que a Rússia, como presidente do Conselho de Segurança em outubro, pretende organizar uma sessão especial no Dia da ONU (24/10) para discutir o futuro da organização. Para Lavrov, a reforma da ONU é parte de uma transformação mais ampla que inclui a democratização do FMI, do Banco Mundial e da OMC, de modo a refletir o peso crescente do Sul e do Leste Global nas economias e no comércio mundial.</p>
<h2>Críticas ao Ocidente e à OTAN</h2>
<p>Lavrov acusou potências ocidentais de manter a lógica de “dividir o mundo entre ‘os nossos’ e ‘os outros’” e criticou a expansão da OTAN para além da Europa, citando movimentos no Pacífico, no Mar do Sul da China e no Estreito de Taiwan.</p>
<p>“Não temos planos de atacar países da OTAN, mas qualquer agressão será recebida com resposta decisiva”, alertou.</p>
<p>Ele também condenou o que chamou de “uso ilegal da força” em conflitos recentes, citando a Iugoslávia, Iraque, Líbia e, mais recentemente, os bombardeios israelenses contra os palestinos em Gaza, que classificou como “castigo coletivo”.</p>
<p>“Nada justifica que crianças morram sob bombas e de fome, que hospitais e escolas sejam destruídos e centenas de milhares percam seus lares”, afirmou, denunciando também os planos de anexação da Cisjordânia.</p>
<h2>Ucrânia e negociações</h2>
<p>Sobre a guerra na Ucrânia, Lavrov reiterou que a Rússia está aberta a negociações para tratar das “causas profundas” do conflito e garantiu que Moscou não pretende atacar países da União Europeia ou da OTAN.</p>
<p>Ele voltou a acusar o governo de Kiev de ter chegado ao poder por meio de um “golpe” em 2014 e afirmou que os territórios de Crimeia, Donbass e Novorossiya se recusaram a se submeter ao que chamou de “regime neonazista”.</p>
<h2>Relações com EUA e Irã</h2>
<p>O ministro também anunciou que a terceira rodada de consultas entre Rússia e Estados Unidos sobre questões bilaterais deve ocorrer ainda neste outono, elogiando a decisão do governo do presidente Donald Trump de retomar o diálogo direto.</p>
<p>Em relação ao Irã, criticou o mecanismo de “retorno rápido” de sanções previsto na Resolução 2231 da ONU, que, segundo ele, mantém Teerã sob constante pressão.</p>
<h2>Apoio a Cuba e Venezuela</h2>
<p>Lavrov reafirmou ainda o apoio ao fim do bloqueio contra Cuba e a solidariedade da Rússia à Venezuela, defendendo que sanções unilaterais sejam eliminadas.</p>
<p>O discurso do chanceler russo reforçou a estratégia de Moscou de se apresentar como porta-voz do Sul Global, buscando alianças com países emergentes e desafiando a hegemonia das potências ocidentais no sistema internacional.</p>

O ministro das Relações Exteriores da Federação Russa, Serguei Lavrov, em discurso na ONU

Na ONU, Rússia apoia assento permanente a Brasil e Índia no Conselho de Segurança

<p><b>(Reuters) -</b> Pelo menos 29 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas em um comício realizado pelo ator e político Vijay no Estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, informou o jornal Hindu neste sábado, citando o ministro da Saúde do Estado, Ma. Subramanian.</p>
<p>Grandes multidões se reuniram para o comício, parte da turnê estadual de Vijay em prol de seu partido político, o Tamilaga Vettri Kazhagam, segundo o relato.</p>
<p>Vijay, que atende apenas por um nome, está fazendo campanha para as eleições estaduais que serão realizadas no início do ano que vem.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">VIDEO | At least 10 persons, including children, feared dead due to stampede-like situation in TVK leader Vijay&#39;s heavily crowded rally in Karur, Tamil Nadu.<br/><br/>(Full video available on PTI Videos - <a href="https://t.co/n147TvrpG7">https://t.co/n147TvrpG7</a>) <a href="https://t.co/8cutzN1Eyo">pic.twitter.com/8cutzN1Eyo</a></p>&mdash; Press Trust of India (@PTI_News) <a href="https://twitter.com/PTI_News/status/1971959413973172615?ref_src=twsrc%5Etfw">September 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">Shocking visuals from the Tamil Nadu stampede. 🙏 <a href="https://t.co/E308f6BpAZ">pic.twitter.com/E308f6BpAZ</a></p>&mdash; Indian Tech &amp; Infra (@IndianTechGuide) <a href="https://twitter.com/IndianTechGuide/status/1971978463524389314?ref_src=twsrc%5Etfw">September 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Pelo menos 44 médicos dos distritos próximos de Tiruchirappalli e Salem foram enviados para Karur, acrescentou o relatório.</p>
<p>"O lamentável incidente durante um comício político em Karur, Tamil Nadu, é profundamente triste", disse o primeiro-ministro Narendra Modi em uma publicação no X.</p>
<p>Ligações para o Ministério da Saúde do Estado de Tamil Nadu e para o gabinete do ministro-chefe de Tamil Nadu, MK Stalin, não foram atendidas.</p>
<p>"As notícias vindas de Karur são preocupantes", disse Stalin em uma publicação no X, acrescentando que havia instruído ministros e autoridades a fornecerem ajuda médica urgente àqueles que desmaiaram no comício de Karur. Ele também ordenou assistência adicional da vizinha Tiruchirappalli.</p>

Incidente em comício na Índia deixa pelo menos 29 mortos e 50 feridos

<p><b>247 </b>O ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, acusou os países ocidentais de adotar “dois pesos e duas medidas” em relação às necessidades energéticas, alimentares e de fertilizantes das nações do Sul Global. A declaração foi feita durante a reunião de chanceleres do G20, à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York. A informação foi publicada pela RT.</p>
<p>Segundo Jaishankar, os atuais conflitos internacionais — incluindo a guerra na Ucrânia e a escalada em Gaza — estão pressionando a oferta global de energia e elevando os custos de commodities essenciais. “Além de colocar em risco fornecimentos e logística, o acesso e os custos em si tornaram-se pontos de pressão para as nações”, afirmou. Para o ministro, “os dois pesos e duas medidas são claramente evidentes”.</p>
<h3>Críticas à politização da energia</h3>
<p>O chanceler indiano alertou ainda contra a tentativa do Ocidente de punir países que mantêm laços econômicos com Moscou, como a própria Índia, segunda maior importadora de petróleo russo. “Tornar a disponibilidade de bens essenciais ainda mais incerta em uma situação economicamente frágil não ajuda ninguém”, destacou.</p>
<p>Ele reforçou que a paz e o desenvolvimento estão interligados. “A paz pode permitir o desenvolvimento, mas ao ameaçar o desenvolvimento, não podemos facilitar a paz”, disse, defendendo maior engajamento diplomático e ressaltando que poucos países têm condições de dialogar com ambos os lados de um conflito.</p>
<h3>Combate ao terrorismo e reforma global</h3>
<p>Jaishankar também sublinhou que a comunidade internacional não deve demonstrar tolerância ou complacência em relação ao terrorismo. A Índia há anos critica o que considera omissão do Ocidente em ataques direcionados ao país. “Nações que tomam medidas concretas contra o terrorismo estão prestando um serviço maior à comunidade internacional”, afirmou.</p>
<p>No encontro de alto nível de países do Sul Global, realizado na quarta-feira, o chanceler indiano reiterou a necessidade de reformas em instituições internacionais como a ONU, defendendo que a governança global precisa refletir melhor os interesses das economias emergentes.</p>

Subrahmanyan Jaishankar, chanceler da Índia/REUTERS/Joshua Roberts/File Photo

Chanceler indiano critica Ocidente por "dois pesos e duas medidas" em energia, alimentos e fertilizantes

<p><b>247 - </b>O Ministério da Defesa da Índia está avaliando um acordo para adquirir dois esquadrões de caças russos Su-57 e autorizar a produção local de outros cinco. Cada esquadrão da Força Aérea Indiana é composto por cerca de 20 aeronaves, o que poderia levar a uma frota inicial de até 140 caças de quinta geração, consolidando o país como potência aérea na Ásia.</p>
<h2>Por que o Su-57 interessa à Índia</h2>
<p>O Su-57 é apontado como um dos caças mais avançados do mundo. Com alcance superior ao de modelos ocidentais, ele é capaz de lançar mísseis de cruzeiro e mísseis ar-ar de longo alcance, ampliando a capacidade de ataque em profundidade contra alvos estratégicos.</p>
<p>“O Su-57 é considerado ideal para preencher lacunas significativas de armamento e alcance na frota”, destacou a reportagem do The Print, de acordo com a<a href="https://noticiabrasil.net.br/20250925/india-pretende-comprar-cacas-russos-su-57-e-os-produzir-localmente-diz-midia-43606991.html"> Sputnik</a> O jornal ainda lembrou que a aeronave foi testada em cenários de combate real, em missões contra sistemas de defesa aérea avançados.</p>
<h2>Limitações do Rafale e o fator Paquistão</h2>
<p>A decisão também está ligada a limitações da frota atual, especialmente dos caças franceses Rafale, cujas vulnerabilidades foram expostas durante a Operação Sindoor, em maio, em confrontos com o Paquistão.</p>
<p>Em paralelo, o avanço russo no desenvolvimento do Su-57 chamou a atenção de Nova Deli. Em agosto, o caça incorporou pela primeira vez um míssil hipersônico ar-terra em condições operacionais — um marco que reforçou seu peso estratégico.</p>
<h2>Produção local e fortalecimento da indústria</h2>
<p>O modelo de aquisição proposto segue o exemplo do Su-30MKI, introduzido há duas décadas. Naquele caso, parte dos aviões foi produzida na Rússia e outra parte sob licença na Índia. A experiência permitiu ao país não apenas modernizar gradualmente sua frota, mas também fortalecer sua indústria de defesa. Especialistas avaliam que, caso o acordo seja confirmado, Nova Deli pode ampliar ainda mais o pedido, ultrapassando os 140 caças inicialmente previstos.</p>
<h2>O futuro do AMCA indiano</h2>
<p>Enquanto negocia o Su-57, a Índia mantém em paralelo o desenvolvimento do projeto Aeronave de Combate Multifuncional Avançada (AMCA), que busca criar um caça de quinta geração totalmente nacional.</p>
<p>No entanto, a previsão é de que o AMCA só entre em operação entre o fim da década de 2030 e o início da década de 2040. Até lá, o Su-57 deve se consolidar como a principal aposta de Nova Deli para manter a superioridade aérea frente aos rivais regionais.</p>

Paulo Emilio

Índia negocia compra de caças russos Su-57

<p><b>(Reuters) - </b>A União Europeia precisa buscar acordos comerciais com países como a Índia para reduzir suas dependências, no momento em que tarifas de importação mais altas dos Estados Unidos pressionam o bloco a diversificar seus laços, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na quinta-feira.</p>
<p>"Queremos fechar um acordo com a Índia este ano", declarou von der Leyen em uma conferência com líderes empresariais alemães, acrescentando que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, garantiu a ela seu compromisso com essa meta em uma ligação telefônica na quarta-feira.</p>
<p>"Estamos em negociações com África do Sul, Malásia, Emirados Árabes Unidos e outros", acrescentou.</p>

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen

UE precisa de acordos com outros países para reduzir dependência dos EUA, diz von der Leyen

<p><b>247 - </b>A Índia e a União Europeia estão intensificando as negociações para fechar um acordo de livre comércio em meio à pressão crescente de Washington. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (2) pelo portal India Today, que destacou a chegada, nesta semana, de um grupo de representantes europeus a Nova Délhi para discutir pontos sensíveis do tratado.</p>
<p>Segundo a publicação, os principais entraves estão relacionados às regras de origem, ao acesso a mercados e às tarifas sobre produtos agrícolas, em especial vinho e laticínios. A aceleração do diálogo ocorre em um cenário em que os Estados Unidos impuseram tarifas de até 50% sobre produtos indianos, incluindo um adicional de 25% de “penalidade” devido à compra de petróleo e equipamentos de defesa russos.</p>
<h3>Pressão ocidental e risco de sanções</h3>
<p>Paralelamente, a União Europeia avalia aprovar seu 19º pacote de sanções contra Moscou, que incluiria países acusados de auxiliar a Rússia a contornar as restrições impostas pelo Ocidente. A iniciativa foi reforçada pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que declarou à CNBC: “Se América e União Europeia conseguirem impor mais sanções e tarifas secundárias a países que compram petróleo russo, a economia russa entrará em colapso e isso levará o presidente Vladimir Putin à mesa de negociações”.</p>
<p>As pressões, no entanto, não têm alterado a posição indiana. Em fevereiro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, esteve em Nova Délhi e se reuniu com o primeiro-ministro Narendra Modi, quando foi esboçado um “plano de colaboração” em comércio e investimentos. Mesmo assim, a Índia mantém sua política de ampliar o comércio energético com Moscou.</p>
<h3>Crescimento das importações de petróleo russo</h3>
<p>De acordo com a agência Reuters, empresas privadas indianas como a Nayara Energy e a Reliance Industries pretendem elevar as importações de petróleo russo entre 10% e 20% em setembro, o que pode representar de 150 mil a 300 mil barris adicionais por dia em relação a agosto.</p>
<p>O vice-primeiro-ministro russo Denis Manturov destacou, no mês passado, a relevância estratégica da parceria: “Gostaria de ressaltar especialmente nossa cooperação no setor de energia. Continuamos os embarques de combustíveis, incluindo petróleo bruto e derivados, além de carvão energético e de coque. Vemos potencial também para exportar GNL russo”.</p>

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, chegam para uma oportunidade de foto antes de sua reunião na Hyderabad House, em Nova Déli, Índia, em 28 de fevereiro de 2025

Índia e União Europeia aceleram negociações comerciais sob pressão dos EUA

<p><b>Reuters</b> - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que a Índia e a Rússia parecem ter sido “perdidas” para a China, após reunião da Organização para Cooperação de Xangai (SCO) nesta semana organizada por Pequim, em que seus líderes estiveram ao lado do presidente chinês, Xi Jinping.</p>
<p>“Parece que perdemos a Índia e a Rússia para a China mais carregada e sombria. Que eles tenham um futuro longo e próspero juntos!”, escreveu Trump em post na sua plataforma de mídia social.</p>

Leonardo Lucena

Índia e Rússia parecem "perdidas" para China, diz Trump

<p><b>247 -</b> O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, anunciou nesta quinta-feira (4) que a agência abrirá um escritório na Índia em janeiro de 2026. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão internacional do país, com foco em fortalecer a presença brasileira em mercados estratégicos.</p>
<p>“Sinceramente, o Brasil voltou a disputar o mundo com o governo do presidente Lula, está indo muito bem. Nessa crise de líderes [globais], a gente ter um experiente líder como o presidente Lula é um achado”, afirmou Viana durante entrevista ao programa <b>Boa Noite 247</b>.</p>
<p>O executivo detalhou que a inauguração do escritório na Índia coincidirá com a visita de Estado do presidente Lula ao país. “Vamos chamá-lo pra fazer um brinde no escritório da Apex, porque nós não podemos não ter a Apex lá presente”, disse.</p>
<p>Além da Índia, a Apex Brasil também ampliará sua estrutura nacional, com novos escritórios em Cuiabá e Belo Horizonte, além de inaugurações recentes na Bahia. Viana destacou ainda que o Brasil mantém três bases na China — Pequim, Xangai e Shenzhen — e outras três nos Estados Unidos, além de operações na África (com uma base já existente em Angola e planos para instalar uma base na Nigéria) e na Rússia.</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vZ0pxKFUQHE?si=yEBP3726LWrBh-Vn" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>
<p>O anúncio ocorre em meio à preparação da visita de Estado do presidente Lula à Índia, prevista para o início de 2026. A viagem terá como objetivos reforçar a cooperação bilateral, ampliar o comércio e aprofundar parcerias em defesa, energia, minerais críticos, saúde e inclusão digital. Uma missão preparatória liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin será realizada em outubro, durante reunião do Mecanismo de Monitoramento de Comércio.</p>
<p>Segundo Viana, a expansão da Apex reflete o momento positivo do Brasil na economia global e a intenção de fortalecer a presença do país em mercados emergentes, alinhando-se à política externa do governo Lula.</p>

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