Com Lula, saúde tem quase o dobro de financiamento do que no governo Bolsonaro

247 - Os financiamentos para projetos da área de saúde no Brasil somaram R$ 11,3 bilhões entre janeiro de 2023 e junho de 2024, segundo levantamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O número revela um aumento expressivo de 94% em comparação ao período de 2019 a 2022, quando foram aprovados R$ 5,8 bilhões em crédito — ainda sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são da Folha de S. Paulo.

A maior parte dos recursos foi aprovada em 2023, com R$ 6,6 bilhões destinados a projetos estratégicos. Só no primeiro semestre de 2024, os financiamentos chegaram a R$ 1,7 bilhão, valor já superior ao total registrado em todo o ano de 2022 (R$ 1,3 bilhão).

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os financiamentos fazem parte da Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os recursos, afirma, são voltados ao fortalecimento da saúde pública e à redução das vulnerabilidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os financiamentos apoiaram projetos voltados para ampliar a assistência à população e para reduzir as vulnerabilidades do SUS com o desenvolvimento de novos medicamentos, princípios ativos biológicos, vacinas, terapias avançadas e dispositivos médicos”, destacou Mercadante. “Isso demonstra o compromisso com a soberania sanitária e o fortalecimento do complexo econômico‑industrial da saúde.”

O presidente da Finep, Luiz Antonio Elias, disse que a meta é elevar a produção nacional de insumos estratégicos, incluindo medicamentos, vacinas e equipamentos médicos, de cerca de 45% para 50%, até 2026, avançando para 70% até 2033.