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      Maria do Rosário cobra ação contra exposição e adultização de crianças nas redes sociais

      A parlamentar comentou sobre o tema após um vídeo do youtuber Felca

      Maria do Rosário (Foto: Kayo Magalhaes / Ag. Câmara)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), relatora da CPI da Exploração Sexual Infantil na Câmara dos Deputados, afirmou que a indignação nas redes precisa se transformar em políticas públicas e ações concretas. De acordo com a parlamentar, é preciso uma legislação mais rigorosa, ampliação da fiscalização e fortalecimento das políticas de prevenção.

      A petista comentou sobre o tema após vídeo viral do influenciador Felca. O youtuber viralizou nas redes sociais ao denunciar a "adultização" e exploração de crianças e adolescentes na internet, destacando o caso do influenciador digital Hytalo Santos. O vídeo já ultrapassou 26 milhões de visualizações desde a última quarta-feira (6). A gravação aprofunda-se no caso de Kamylinha, que entrou no "círculo de Hytalo" aos 12 anos e permaneceu até os 17, desenvolvendo-se nesse ambiente.

      “Não podemos normalizar que crianças sejam transformadas em produtos de consumo nas redes sociais”, desabafou Maria do Rosário. “Essa exposição, muitas vezes travestida de entretenimento, abre portas para crimes gravíssimos como aliciamento e exploração sexual. É urgente que a sociedade, as famílias e as plataformas digitais assumam a responsabilidade de proteger a infância.”

      O parlamentar enviou a especialistas e formadores de opinião sua tese de mestrado intitulada “Pedofilização e mercado: O corpo-produto de crianças e adolescentes na era de direitos no Brasil”, que analisa como a lógica comercial e a busca por engajamento aumentam a vulnerabilidade de meninos e meninas.

      “O que vemos nas redes é a mercantilização da imagem infantil, que se alimenta de curtidas, visualizações e patrocínios. Isso precisa ser enfrentado com fiscalização, mudanças na legislação e uma transformação cultural profunda. Infância não é produto.”

      A deputada defende que o debate, impulsionado por conteúdos virais, se traduza em medidas práticas dentro e fora do Parlamento, envolvendo órgãos de proteção, sociedade civil e educação das famílias para o uso seguro das redes.

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