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      Polícia Civil fecha laboratório clandestino de remédios para emagrecer em Santo André

      Investigadores apreenderam insumos de uso restrito, como tirzepatida, além de seringas, canetas de insulina e documentos com nomes de clientes

      Polícia Civil do estado de São Paulo (Foto: Divulgação)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Uma ação da Polícia Civil de São Paulo resultou no fechamento de um laboratório clandestino que fabricava remédios para emagrecer de forma ilegal. A descoberta ocorreu na quarta-feira (30), dentro de um condomínio comercial no bairro Jardim, em Santo André, no ABC Paulista. 

      A operação foi deflagrada após denúncias anônimas que apontavam a atuação irregular de uma empresa no local. Segundo o 4º Distrito Policial da cidade, o grupo importava substâncias de forma ilegal para manipular medicamentos sem qualquer tipo de autorização sanitária.

      Durante a vistoria, os agentes localizaram insumos farmacêuticos utilizados para tratar diabetes, entre eles a tirzepatida — substância conhecida por seus efeitos no controle glicêmico e na perda de peso. Também foram apreendidas centenas de seringas, ampolas, frascos, canetas aplicadoras de insulina, tubos e outros materiais usados na manipulação dos produtos. A equipe ainda encontrou instruções para o preparo dos medicamentos e documentos com nomes de possíveis clientes.

      Apesar das embalagens indicarem uma distribuidora farmacêutica dos Estados Unidos — a única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras entidades internacionais a comercializar tirzepatida — a Polícia suspeita que os produtos apreendidos tenham sido contrabandeados do Paraguai.

      Além dos insumos, os investigadores recolheram três notebooks e cinco telefones celulares que estavam no local e que devem ser analisados no decorrer das investigações.

      Um dos responsáveis pelo laboratório clandestino, um homem de 69 anos, foi detido em flagrante e levado ao 4º DP. Ele permanece preso e deve responder por crime de adulteração de produtos terapêuticos e medicinais, conforme previsto no Código Penal. A Polícia segue com diligências para identificar outros envolvidos no esquema.

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