TV 247 logo
      HOME > Sudeste

      Investigação do MP mira OXXO e Kalunga em esquema que já envolve Ultrafarma e Fast Shop

      De acordo com o MP de São Paulo, auditores fiscais manipulavam processos para liberar créditos tributários de ICMS de forma ilegal

      Lojas Oxxo (Foto: Reprodução)
      Leonardo Lucena avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga se outras empresas, além da Ultrafarma e da Fast Shop, foram beneficiadas em um esquema de corrupção. As investigações apontaram que auditores fiscais do Departamento de Fiscalização da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz) manipulavam processos para liberar créditos tributários de ICMS ilegalmente. Entre as companhias citadas estão Allmix Distribuidora, Rede 28 Postos de Combustíveis, Kalunga e o Grupo Nós (dono da OXXO).

      De acordo com o MP-SP, o supervisor Artur Gomes da Silva Neto, apontado como líder do esquema, “também vem recebendo propina por parte de outras grandes empresas para beneficiá-las em questões tributárias [...] A título de exemplo, vale citar a Ultrafarma Saúde Ltda., Allmix Distribuidora (empresa de utilidades), Rede 28 Postos de Combustíveis, OXXO, dentre outras”. O relato saiu no jornal O Globo.

      No caso Kalunga, o documento do Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel (GEDEC) apontou que a Diretoria de Fiscalização da Sefaz recusou um arquivo digital enviado pela empresa, o que seria um indício de que “a empresa também vem se beneficiando” do esquema.

      Sobre a OXXO, o MP citou um e-mail trocado entre o supervisor envolvido no esquema e a Smartax, empresa pela qual recebia as propinas. Foram anexados às investigações documentos referentes "serviços" de consultoria tributária prestados à varejista.

      A Sefaz disse ter instaurado um procedimento administrativo para investigar a conduta do servidor envolvido e pediu formalmente ao MP-SP o compartilhamento de todas as informações pertinentes ao caso.

      As empresas Allmix Distribuidora, Rede 28 Postos de Combustíveis, Kalunga e o Grupo Nós (dono da OXXO) ainda se manifestaram.

      A Operação Ícaro, deflagrada nesta terça-feira pelo MP-SP, prendeu seis pessoas - Mario Otavio Gomes (executivo da varejista Fast Shop); Sidney OIiveira, dono e fundador da Ultrafarma; Artur Gomes da Silva Neto, auditor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS) da Fazenda estadual paulista; Marcelo de Almeida Gouveia, auditor fiscal, Celso Éder Gonzaga de Araújo, dono da casa onde as esmeraldas foram apreendidas, e Tatiane da Conceição Lopes, esposa de Celso.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...