Presidente do União Brasil, Rueda vira alvo da Operação Carbono Oculto
A ação da PF investiga crimes envolvendo o PCC, o sistema financeiro e o setor de combustíveis
247 - A Polícia Federal (PF) investiga a informação de que o presidente do União Brasil, o advogado Antônio Rueda, seria dono oculto de jatos executivos, que estão formalmente em nome de terceiros e de fundos de investimento.
Segundo a coluna de Andreza Matais, no Metrópoles, o nome dele teria aparecido nas investigações da operação Carbono Oculto, que investiga a infiltração da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores financeiro e de combustíveis.
Pelo menos 1 mil postos de combustíveis, aproximadamente, movimentaram cerca de R$ 52 bilhões, entre 2020 e 2024 em dez estados brasileiros. De acordo com as investigações, empresas formuladoras de combustível ligadas ao PCC importaram R$ 10 bilhões em nafta, hidrocarbonetos e diesel, usando dinheiro ilegal da facção. Essas instituições sonegavam impostos, que somaram R$ 8,67 bilhões, e também adulteravam combustíveis distribuídos nos postos, entre 2020 e 2024.
Os jatos executivos são operados pela empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), a mesma que seria usada por dois dos principais investigados na Carbono Oculto: Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, dono da refinaria Copape. A Táxi Aéreo Piracicaba é uma empresa conhecida no mercado da aviação privada.