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Luís Roberto Barroso se despede do Supremo em clima de emoção e agradece equipe por “anos de aprendizado e amizade”

Ministro antecipou aposentadoria e afirmou à ConJur que seguirá contribuindo com o país por meio da educação e da reflexão acadêmica

O ministro Luís Roberto Barroso em sessão plenária do STF - 09/10/2025 (Foto: Antonio Augusto/STF)

247 – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrou nesta sexta-feira (17) um ciclo de 12 anos na mais alta Corte do país com uma despedida emocionada de sua equipe. A informação foi publicada pela revista eletrônica Consultor Jurídico (ConJur), que registrou o momento em que servidores e colaboradores do gabinete se reuniram para prestar homenagem ao magistrado, que se aposentará oficialmente neste sábado (18).

Barroso havia transferido a presidência do STF ao ministro Edson Fachin em 29 de setembro e anunciou, na sessão plenária do dia 8, que anteciparia sua aposentadoria. Aos 66 anos, ele poderia permanecer no cargo até 2033, quando completaria 75 anos — idade da aposentadoria compulsória no serviço público.

Reflexão sobre o legado e novos caminhos

Em entrevista concedida à ConJur na véspera do anúncio, Barroso explicou os motivos que o levaram a encerrar sua trajetória no Supremo e revelou seus planos para o futuro. “A minha maior motivação na vida pública é pensar o Brasil e tentar contribuir para fazer um país melhor e maior, com menos pobreza e melhor distribuição de renda. São coisas que eu posso fazer a partir do Supremo ou fora do Supremo”, afirmou.

O ministro planeja seguir sua atuação intelectual e acadêmica fora do país. Ele passará um período no Instituto Max Planck, na Alemanha, e ministrará um curso na Universidade de Sorbonne, na França, em 2026. Barroso também continuará lecionando como professor titular de Direito Constitucional na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Despedida no STF

Durante a confraternização de despedida, Barroso foi homenageado pelos servidores que o acompanharam ao longo dos anos. Em clima de gratidão e emoção, posou para fotos com os colegas e funcionários do Supremo — entre eles o garçom Deusdivam e a segurança Cristina —, símbolos da convivência diária que marcou sua passagem pelo tribunal.

As imagens da despedida, divulgadas pela ConJur, mostram o ministro celebrando com sua equipe os anos de trabalho dedicados à Corte e à consolidação de uma agenda marcada pela defesa dos direitos fundamentais, da democracia e da justiça social.

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